Questões de Concurso
Sobre português para facet concursos
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Identifique o aposto na frase:
Luiza, estudante de letras, vai viajar para Bélgica.
Identifique a figura de linguagem presente na frase:
"Seus olhos são duas estrelas que iluminam meu caminho."
Identifique, na tirinha a seguir, qual(is) dos quadrinhos contém uma frase verbal:
(Fonte: Tirinha de André Dahmer (Divulgação). Disponível em: https://diplomatique.org.br/novas-tirinhas-de-andre-dahmertransformam-algoritmo-em-personagem-intrometido/)
Leia a charge abaixo e responda à questão:
Na charge, duas meninas estão conversando, uma delas segurando um livro. A primeira pergunta: "Mas esse negócio não tem TikTok?" e a outra responde:
"Não, mas vai turbinar o seu tico e teco!"
Assinale qual é a principal crítica humorística
expressa na charge:
Analise os trechos abaixo e identifique o tipo textual predominante em cada um deles:
TEXTO I:
Meu verão não começou muito bem, na verdade, graças ao meu irmão mais velho, Rodrick. Uns dois dias depois do começo das férias de verão, Rodrick me acordou no meio da noite. Ele me disse que eu tinha dormido o verão inteiro, mas que, por sorte, tinha acordado bem a tempo para o primeiro dia de aula.
(Fonte: KINNEY, Jeff. Diário de um Banana, volume: Segurando Vela, 1 ed. São Paulo, SP: Vergara & Riba Editora, 2013, p.24)
TEXTO II:
Historicamente, o mundo do trabalho foi dominado pelos homens, restando para as mulheres, principalmente, o trabalho doméstico e de cuidado com a família. Com efeito, no Brasil não foi diferente, e, ainda hoje, existem desafios que precisam ser enfrentados para reduzir a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no país, uma vez que esse grupo da sociedade permanece em situação de exclusão e subserviência no mercado trabalhista. Diante desse cenário, é fundamental compreender as causas desse revés, dentre as quais a desigualdade social e o patriarcalismo enraizado na sociedade são fatores agravantes dessa problemática. (Rafaella Pinto Muller)
TEXTO III:
Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.
(Fonte: QUEIROZ, Eça de. O Primo Basílio. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?sel ect_action=&co_obra=2745 > Acesso em: 13 Jan. 2017)
Associe, respectivamente, o tipo que predomina em
cada trecho com a opção correspondente:
Leia o texto abaixo e responda a quesão a seguir:
Texto 1
"É difícil saber qual é nossa primeira recordação. Lembro distintamente o dia em que completei três anos. Lembro-me de quanto me senti importante. Tomávamos o chá no jardim — uma parte do jardim em que, anos mais tarde, uma rede balançava, suspensa entre duas árvores. A mesa estava repleta de doces, o bolo de aniversário era coberto de glacê e exibia as tradicionais velas. Três Velas. E uma excitante ocorrência — uma minúscula aranha vermelha, tão pequena que eu mal podia enxergá-la, surgira correndo pela toalha. E minha mãe dissera: “É uma aranha que dá sorte, Agatha, um bom augúrio para seu aniversário...”
Texto 2:
"A lebre vivia zombando da tartaruga, porque ela andava muito devagar. Um dia, cansada das humilhações da lebre, a tartaruga propôs-lhe uma corrida entre as duas. A lebre achou a ideia ridícula, porque tinha a certeza que ganharia, e aceitou o desafio rindo: — Aceito o desafio, lebre. Com essa, vou me divertir ainda mais da sua lerdeza."
Texto 3:
"Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía “as reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo.
Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscálo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia
que era tempo indefinido, enquanto o fel não
escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a
adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes
adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito:
como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando
danadamente que eu sofra."
Leia o texto abaixo e responda a quesão a seguir:
Texto 1
"É difícil saber qual é nossa primeira recordação. Lembro distintamente o dia em que completei três anos. Lembro-me de quanto me senti importante. Tomávamos o chá no jardim — uma parte do jardim em que, anos mais tarde, uma rede balançava, suspensa entre duas árvores. A mesa estava repleta de doces, o bolo de aniversário era coberto de glacê e exibia as tradicionais velas. Três Velas. E uma excitante ocorrência — uma minúscula aranha vermelha, tão pequena que eu mal podia enxergá-la, surgira correndo pela toalha. E minha mãe dissera: “É uma aranha que dá sorte, Agatha, um bom augúrio para seu aniversário...”
Texto 2:
"A lebre vivia zombando da tartaruga, porque ela andava muito devagar. Um dia, cansada das humilhações da lebre, a tartaruga propôs-lhe uma corrida entre as duas. A lebre achou a ideia ridícula, porque tinha a certeza que ganharia, e aceitou o desafio rindo: — Aceito o desafio, lebre. Com essa, vou me divertir ainda mais da sua lerdeza."
Texto 3:
"Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía “as reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo.
Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscálo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia
que era tempo indefinido, enquanto o fel não
escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a
adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes
adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito:
como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando
danadamente que eu sofra."
Observe a tirinha e depois indique a opção correta da questão:
Fonte:https://i.pinimg.com/564x/6b/c5/89/6bc589d7bf3d304cd3f890c954a36c31.jpg