Questões de Concurso Sobre português para fcc

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Q401236 Português
A velhice na sociedade industrial

A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra, às coisas que ele realizou e que fizeram o sentido de sua vida. Perdendo a força de trabalho, ele já não é produtor nem reprodutor. Se a posse e a propriedade constituem, segundo Sartre, uma defesa contra o outro, o velho de uma classe favorecida defende-se pela acumulação de bens. Suas propriedades o defendem da desvalorização de sua pessoa. 

Nos cuidados com a criança, o adulto “investe” para o futuro, mas em relação ao velho age com duplicidade e má fé. A moral oficial prega o respeito ao velho, mas quer convencê-lo a ceder seu lugar aos jovens, afastá-lo delicada mas firmemente dos postos de direção. Que ele nos poupe de seus conselhos e se resigne a um papel passivo. Veja-se no interior das famílias a cumplicidade dos adultos em manejar os velhos, em imobilizá- los com cuidados “para o seu próprio bem”. Em privá-los da liberdade de escolha, em torná-los cada vez mais dependentes, “administrando” sua aposentadoria, obrigando-os a sair do seu canto, a mudar de casa (experiência terrível para o velho) e, por fim, submetendo-os à internação hospitalar. Se o idoso não cede à persuasão, à mentira, não se hesitará em usar a força. Quantos anciãos não pensam estar provisoriamente no asilo em que foram abandonados pelos seus? 

Quando se vive o primado da mercadoria sobre o homem, a idade engendra desvalorização. A racionalização do trabalho, que exige cadências cada vez mais rápidas, elimina da indústria os velhos operários. Nas épocas de desemprego, os velhos são especialmente discriminados e obrigados a rebaixar sua exigência de salário e aceitar empreitas pesadas e nocivas à saúde. Como no interior de certas famílias, aproveita-se deles o braço servil, mas não o conselho.

(Adaptado de Ecléa Bosi, Memória e sociedade)
Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, ao empregar a expressão à sua obra, a autora está-se referindo às propriedades acumuladas pelo velho da classe mais favorecida.

II. No segundo parágrafo, o contexto permite entender que o termo “investe”, entre aspas, está emprega- do na acepção que lhe conferem os economistas.

III. No terceiro parágrafo, a expressão racionalização do trabalho identifica o rigor com que se planeja e se operacionaliza a produção industrial.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
Alternativas
Q401235 Português
A velhice na sociedade industrial

A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra, às coisas que ele realizou e que fizeram o sentido de sua vida. Perdendo a força de trabalho, ele já não é produtor nem reprodutor. Se a posse e a propriedade constituem, segundo Sartre, uma defesa contra o outro, o velho de uma classe favorecida defende-se pela acumulação de bens. Suas propriedades o defendem da desvalorização de sua pessoa. 

Nos cuidados com a criança, o adulto “investe” para o futuro, mas em relação ao velho age com duplicidade e má fé. A moral oficial prega o respeito ao velho, mas quer convencê-lo a ceder seu lugar aos jovens, afastá-lo delicada mas firmemente dos postos de direção. Que ele nos poupe de seus conselhos e se resigne a um papel passivo. Veja-se no interior das famílias a cumplicidade dos adultos em manejar os velhos, em imobilizá- los com cuidados “para o seu próprio bem”. Em privá-los da liberdade de escolha, em torná-los cada vez mais dependentes, “administrando” sua aposentadoria, obrigando-os a sair do seu canto, a mudar de casa (experiência terrível para o velho) e, por fim, submetendo-os à internação hospitalar. Se o idoso não cede à persuasão, à mentira, não se hesitará em usar a força. Quantos anciãos não pensam estar provisoriamente no asilo em que foram abandonados pelos seus? 

Quando se vive o primado da mercadoria sobre o homem, a idade engendra desvalorização. A racionalização do trabalho, que exige cadências cada vez mais rápidas, elimina da indústria os velhos operários. Nas épocas de desemprego, os velhos são especialmente discriminados e obrigados a rebaixar sua exigência de salário e aceitar empreitas pesadas e nocivas à saúde. Como no interior de certas famílias, aproveita-se deles o braço servil, mas não o conselho.

(Adaptado de Ecléa Bosi, Memória e sociedade)
A seguinte formulação resume, conceitualmente, o argumento central do texto:
Alternativas
Q217543 Português
Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto que segue.

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No segundo parágrafo, as frases iniciadas pelas expressões Por si só e Mas ainda continuariam a articular-se com correção e coerência caso se substituíssem essas expressões, respectivamente, por:
Alternativas
Q213758 Português
Justificam-se ambos os usos do sinal de crase em:

Alternativas
Q213757 Português
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Q213756 Português
A tecnologia, servindo ao homem, liberta-o; mas se o homem endeusar a tecnologia, pondo a tecnologia acima de sua liberdade, tornará a tecnologia um instrumento de opressão social.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Q213755 Português
Manipulada por uma sociedade dividida e alienante, hi- pertroficamente utilitária e predatória, passa a ser instrumento de opressão e alienação.
A frase acima NÃO sofrerá alteração de sentido caso venhamos a iniciá-la com:

Alternativas
Q213754 Português
No contexto do segundo parágrafo, deve-se entender que

Alternativas
Q213753 Português
O autor do texto estabelece um confronto entre dois tipos antagônicos de sociedade,

Alternativas
Q213752 Português
De acordo com o autor, os recursos da tecnologia

Alternativas
Q213751 Português
Atente para as seguintes frases:
I. Caberia aos homens de hoje, que despacharam as utopias, buscar revigorá-las.
II. Os sonhos coletivos, que alimentaram tempos passados, deram lugar aos afazeres imediatos.
III. Preocupa-nos, hoje, muito mais a agenda do dia do que um projeto de longo prazo.
A supressão das vírgulas altera o sentido da frase SOMENTE em

Alternativas
Q213750 Português
Está inteiramente correta a construção da seguinte frase:

Alternativas
Q213749 Português
Transpondo-se para a voz passiva a construção a voz do futuro nos acorda, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Q213748 Português
Estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal em:

Alternativas
Q213747 Português
Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Q213745 Português
Atente para as seguintes afirmações:
I. A pergunta “qual futuro?”, no segundo parágrafo, expressa a perplexidade do autor diante da falta de respostas possíveis.
II. O período histórico referido no terceiro parágrafo foi marcado, segundo o autor, pela projeção de um futuro altamente promissor.
III. A restrição à declaração de George Steiner, no último parágrafo, deve-se à importância que o autor do texto atribui ao tempo futuro.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Q213744 Português
A afirmação que está no título do texto faz referência ao fato de que, para o autor,

Alternativas
Q207408 Português
O emprego ou não do sinal indicativo de crase está inteiramente correto na frase:

Alternativas
Q207407 Português
O verbo registrado entre parênteses cuja flexão deverá ser feita no plural está na frase:

Alternativas
Q207406 Português
Não há dúvida de que leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências ao fazer uso dos meios de comunicação: querem se divertir ou se distrair, querem se informar ou tomar parte em debates públicos. (início do texto).
Considerando o trecho acima, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Respostas
10801: E
10802: C
10803: D
10804: E
10805: B
10806: A
10807: D
10808: C
10809: E
10810: B
10811: A
10812: E
10813: D
10814: A
10815: B
10816: C
10817: D
10818: E
10819: A
10820: B