Questões da Prova IDECAN - 2017 - CRF-SP - Arquiteto

Foram encontradas 11 questões

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Q961399 Português

            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
Pode-se afirmar que o segundo parágrafo do texto transcrito
Alternativas
Q961397 Português

            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
Mantendo a correção linguística e a coesão textual, assinale a reescrita correta para o trecho “Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução.” (1º§)
Alternativas
Q961396 Português

            Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.

            Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão. Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza. 

(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html. Fragmento.)
Acerca das indagações que dão início ao trecho transcrito pode-se afirmar que:
Alternativas
Q958539 Português
O texto a seguir deverá ser utilizado para a questão e tem como principal assunto o livro de que fala o texto, de mesmo título, “Farmácia literária”. 


      Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.

      Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra, as autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identificação ou até mesmo catarse.

      Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua “doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).

      Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.

      Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta obra vai fazer com que até mesmo o leitor mais aficionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com outros olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai reafirmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar, repercutir e curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.

(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)
Algumas palavras específicas possuem valor argumentativo, no texto em análise é possível identificá-las contribuindo na expressão do juízo de valor acerca da obra em análise. Pode ser indicado como exemplo do expresso anteriormente o termo destacado em:
Alternativas
Q958538 Português
O texto a seguir deverá ser utilizado para a questão e tem como principal assunto o livro de que fala o texto, de mesmo título, “Farmácia literária”. 


      Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.

      Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra, as autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identificação ou até mesmo catarse.

      Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua “doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).

      Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.

      Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta obra vai fazer com que até mesmo o leitor mais aficionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com outros olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai reafirmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar, repercutir e curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.

(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)
O texto apresenta a opinião da autora mesclada às demais informações, dentre os segmentos a seguir só NÃO se trata de um ponto de vista da autora:
Alternativas
Respostas
1: A
2: D
3: B
4: C
5: D