Questões da Prova Máxima - 2015 - IBIO - AGB Doce - MG - Auxiliar Administrativo Nível 2

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Q630323 Português

                                        Texto I

                               Animais Racionais


      Paralisar músculos, injetar substâncias capazes de alterar a percepção ou inocular doenças. Esses são alguns exemplos da infinidade de procedimentos científicos utilizados pelos cientistas em experimentos com animais. Crueldade? Aparentemente, sim. Porém, antes de levantar a bandeira contra, é preciso estar bem ciente das incoerências que esse debate acalorado suscita.

     Como saber os efeitos danosos que as vacinas podem ter em humanos, sem avaliar suas consequências em organismos semelhantes? Eis um dos limites da evolução tecnológica. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, declara: se houver proibição do uso de animais, anos de esforços para descobrir a cura de doenças como a Aids, dengue, malária e leishmaniose terão sido em vão.

      Os defensores da extinção do uso de animais em pesquisas conta-argumentam contestando a validade dessa necessidade, declarando a existência da “cultura do medicamento”. Para eles, a sociedade investe em sanar efeitos ao invés de atacar as causas reais das doenças, como estresse e má alimentação.

      Ainda que parcialmente correto, a má qualidade de vida e certas doenças soam irresponsáveis em um país em vias de assistir a um novo surto de dengue, além de verificar a expansão da Aids entre as camadas mais escolarizadas. Investir em pesquisa e na melhoria da qualidade de vida são fatores que devem caminhar juntos, não se excluírem mutuamente. Se falta educação para eliminar os mosquitos vetores da dengue, o que dirá de hábitos culturais relacionados à obesidade, por exemplo.

      Criticar o uso de animais em experimentos ainda ajuda a mascarar a hipocrisia do churrasco do final de semana. Parece conveniente defender a piedade perante todos os seres vivos sem olhar – literalmente – o próprio prato. No abate de bois, em tempos não muito remotos, incisões na virilha em animais ainda vivos ajudavam a deixar a carne mais macia ao fazer com que o boi sangrasse até a morte. Ao mesmo tempo, deveria ser no mínimo estranho apoiar principalmente a vida de mamíferos. A temática da violência animal parece esquecida ao comprarmos nos supermercados toda a sorte de novidades exterminadoras de insetos. A dignidade dos que merecem ser defendidos parece, assim, escolhida a dedo.

      Explicitar os pontos movediços da extinção ao uso de animais em experimentos científicos, contudo, não significa defender a arbitrariedade. Não é com base em incoerências que se dá ao aval da crueldade em laboratórios, mas sim se mostra que é preciso meio-termo. Bem como critério de responsabilidade e fiscalização.

      Por isso, a criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), por meio do projeto de lei Arouca, deveria ser vista como uma iniciativa positiva ao debate. Após 13 anos de tramitações, o governo aprovou em setembro o projeto de lei.

      Reunir membros da comunidade científica como representantes de sociedades protetoras dos animais pode ser um caminho prático no sentido de introduzir as alternativas. É preciso observar no CONCEA um passo mais democrático em relação à discussão, bem como o cumprimento da própria Constituição (artigo 225, que protege a fauna e a flora). Para isso, é preciso crer na democracia. Um problema que os brasileiros, também animais racionais, à vezes padecem.


                                                                                    LIMA, Daniela Priscila 

No sétimo parágrafo, a argumentação é baseada:
Alternativas
Q630322 Português

                                        Texto I

                               Animais Racionais


      Paralisar músculos, injetar substâncias capazes de alterar a percepção ou inocular doenças. Esses são alguns exemplos da infinidade de procedimentos científicos utilizados pelos cientistas em experimentos com animais. Crueldade? Aparentemente, sim. Porém, antes de levantar a bandeira contra, é preciso estar bem ciente das incoerências que esse debate acalorado suscita.

     Como saber os efeitos danosos que as vacinas podem ter em humanos, sem avaliar suas consequências em organismos semelhantes? Eis um dos limites da evolução tecnológica. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, declara: se houver proibição do uso de animais, anos de esforços para descobrir a cura de doenças como a Aids, dengue, malária e leishmaniose terão sido em vão.

      Os defensores da extinção do uso de animais em pesquisas conta-argumentam contestando a validade dessa necessidade, declarando a existência da “cultura do medicamento”. Para eles, a sociedade investe em sanar efeitos ao invés de atacar as causas reais das doenças, como estresse e má alimentação.

      Ainda que parcialmente correto, a má qualidade de vida e certas doenças soam irresponsáveis em um país em vias de assistir a um novo surto de dengue, além de verificar a expansão da Aids entre as camadas mais escolarizadas. Investir em pesquisa e na melhoria da qualidade de vida são fatores que devem caminhar juntos, não se excluírem mutuamente. Se falta educação para eliminar os mosquitos vetores da dengue, o que dirá de hábitos culturais relacionados à obesidade, por exemplo.

      Criticar o uso de animais em experimentos ainda ajuda a mascarar a hipocrisia do churrasco do final de semana. Parece conveniente defender a piedade perante todos os seres vivos sem olhar – literalmente – o próprio prato. No abate de bois, em tempos não muito remotos, incisões na virilha em animais ainda vivos ajudavam a deixar a carne mais macia ao fazer com que o boi sangrasse até a morte. Ao mesmo tempo, deveria ser no mínimo estranho apoiar principalmente a vida de mamíferos. A temática da violência animal parece esquecida ao comprarmos nos supermercados toda a sorte de novidades exterminadoras de insetos. A dignidade dos que merecem ser defendidos parece, assim, escolhida a dedo.

      Explicitar os pontos movediços da extinção ao uso de animais em experimentos científicos, contudo, não significa defender a arbitrariedade. Não é com base em incoerências que se dá ao aval da crueldade em laboratórios, mas sim se mostra que é preciso meio-termo. Bem como critério de responsabilidade e fiscalização.

      Por isso, a criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), por meio do projeto de lei Arouca, deveria ser vista como uma iniciativa positiva ao debate. Após 13 anos de tramitações, o governo aprovou em setembro o projeto de lei.

      Reunir membros da comunidade científica como representantes de sociedades protetoras dos animais pode ser um caminho prático no sentido de introduzir as alternativas. É preciso observar no CONCEA um passo mais democrático em relação à discussão, bem como o cumprimento da própria Constituição (artigo 225, que protege a fauna e a flora). Para isso, é preciso crer na democracia. Um problema que os brasileiros, também animais racionais, à vezes padecem.


                                                                                    LIMA, Daniela Priscila 

Relacione as ideias centrais com seus respectivos parágrafos e marque a alternativa sequencialmente CORRETA.


I. A necessidade de usar animais em alguns experimentos vitais ao ser humano.

II. Os defensores dos animais contestam a necessidade desse uso.

III. Mostra que as ideias dos defensores do uso de animais para o bem da Ciência e de seus opositores são fatores que devem caminhar juntos.


( ) segundo parágrafo

( ) terceiro parágrafo

( ) quarto parágrafo 

Alternativas
Q630321 Português

                                        Texto I

                               Animais Racionais


      Paralisar músculos, injetar substâncias capazes de alterar a percepção ou inocular doenças. Esses são alguns exemplos da infinidade de procedimentos científicos utilizados pelos cientistas em experimentos com animais. Crueldade? Aparentemente, sim. Porém, antes de levantar a bandeira contra, é preciso estar bem ciente das incoerências que esse debate acalorado suscita.

     Como saber os efeitos danosos que as vacinas podem ter em humanos, sem avaliar suas consequências em organismos semelhantes? Eis um dos limites da evolução tecnológica. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, declara: se houver proibição do uso de animais, anos de esforços para descobrir a cura de doenças como a Aids, dengue, malária e leishmaniose terão sido em vão.

      Os defensores da extinção do uso de animais em pesquisas conta-argumentam contestando a validade dessa necessidade, declarando a existência da “cultura do medicamento”. Para eles, a sociedade investe em sanar efeitos ao invés de atacar as causas reais das doenças, como estresse e má alimentação.

      Ainda que parcialmente correto, a má qualidade de vida e certas doenças soam irresponsáveis em um país em vias de assistir a um novo surto de dengue, além de verificar a expansão da Aids entre as camadas mais escolarizadas. Investir em pesquisa e na melhoria da qualidade de vida são fatores que devem caminhar juntos, não se excluírem mutuamente. Se falta educação para eliminar os mosquitos vetores da dengue, o que dirá de hábitos culturais relacionados à obesidade, por exemplo.

      Criticar o uso de animais em experimentos ainda ajuda a mascarar a hipocrisia do churrasco do final de semana. Parece conveniente defender a piedade perante todos os seres vivos sem olhar – literalmente – o próprio prato. No abate de bois, em tempos não muito remotos, incisões na virilha em animais ainda vivos ajudavam a deixar a carne mais macia ao fazer com que o boi sangrasse até a morte. Ao mesmo tempo, deveria ser no mínimo estranho apoiar principalmente a vida de mamíferos. A temática da violência animal parece esquecida ao comprarmos nos supermercados toda a sorte de novidades exterminadoras de insetos. A dignidade dos que merecem ser defendidos parece, assim, escolhida a dedo.

      Explicitar os pontos movediços da extinção ao uso de animais em experimentos científicos, contudo, não significa defender a arbitrariedade. Não é com base em incoerências que se dá ao aval da crueldade em laboratórios, mas sim se mostra que é preciso meio-termo. Bem como critério de responsabilidade e fiscalização.

      Por isso, a criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), por meio do projeto de lei Arouca, deveria ser vista como uma iniciativa positiva ao debate. Após 13 anos de tramitações, o governo aprovou em setembro o projeto de lei.

      Reunir membros da comunidade científica como representantes de sociedades protetoras dos animais pode ser um caminho prático no sentido de introduzir as alternativas. É preciso observar no CONCEA um passo mais democrático em relação à discussão, bem como o cumprimento da própria Constituição (artigo 225, que protege a fauna e a flora). Para isso, é preciso crer na democracia. Um problema que os brasileiros, também animais racionais, à vezes padecem.


                                                                                    LIMA, Daniela Priscila 

A tese defendida pela autora é:
Alternativas
Q630320 Português

                                        Texto I

                               Animais Racionais


      Paralisar músculos, injetar substâncias capazes de alterar a percepção ou inocular doenças. Esses são alguns exemplos da infinidade de procedimentos científicos utilizados pelos cientistas em experimentos com animais. Crueldade? Aparentemente, sim. Porém, antes de levantar a bandeira contra, é preciso estar bem ciente das incoerências que esse debate acalorado suscita.

     Como saber os efeitos danosos que as vacinas podem ter em humanos, sem avaliar suas consequências em organismos semelhantes? Eis um dos limites da evolução tecnológica. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, declara: se houver proibição do uso de animais, anos de esforços para descobrir a cura de doenças como a Aids, dengue, malária e leishmaniose terão sido em vão.

      Os defensores da extinção do uso de animais em pesquisas conta-argumentam contestando a validade dessa necessidade, declarando a existência da “cultura do medicamento”. Para eles, a sociedade investe em sanar efeitos ao invés de atacar as causas reais das doenças, como estresse e má alimentação.

      Ainda que parcialmente correto, a má qualidade de vida e certas doenças soam irresponsáveis em um país em vias de assistir a um novo surto de dengue, além de verificar a expansão da Aids entre as camadas mais escolarizadas. Investir em pesquisa e na melhoria da qualidade de vida são fatores que devem caminhar juntos, não se excluírem mutuamente. Se falta educação para eliminar os mosquitos vetores da dengue, o que dirá de hábitos culturais relacionados à obesidade, por exemplo.

      Criticar o uso de animais em experimentos ainda ajuda a mascarar a hipocrisia do churrasco do final de semana. Parece conveniente defender a piedade perante todos os seres vivos sem olhar – literalmente – o próprio prato. No abate de bois, em tempos não muito remotos, incisões na virilha em animais ainda vivos ajudavam a deixar a carne mais macia ao fazer com que o boi sangrasse até a morte. Ao mesmo tempo, deveria ser no mínimo estranho apoiar principalmente a vida de mamíferos. A temática da violência animal parece esquecida ao comprarmos nos supermercados toda a sorte de novidades exterminadoras de insetos. A dignidade dos que merecem ser defendidos parece, assim, escolhida a dedo.

      Explicitar os pontos movediços da extinção ao uso de animais em experimentos científicos, contudo, não significa defender a arbitrariedade. Não é com base em incoerências que se dá ao aval da crueldade em laboratórios, mas sim se mostra que é preciso meio-termo. Bem como critério de responsabilidade e fiscalização.

      Por isso, a criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), por meio do projeto de lei Arouca, deveria ser vista como uma iniciativa positiva ao debate. Após 13 anos de tramitações, o governo aprovou em setembro o projeto de lei.

      Reunir membros da comunidade científica como representantes de sociedades protetoras dos animais pode ser um caminho prático no sentido de introduzir as alternativas. É preciso observar no CONCEA um passo mais democrático em relação à discussão, bem como o cumprimento da própria Constituição (artigo 225, que protege a fauna e a flora). Para isso, é preciso crer na democracia. Um problema que os brasileiros, também animais racionais, à vezes padecem.


                                                                                    LIMA, Daniela Priscila 

“Eis um dos limites da evolução tecnológica.” A autora, nesse trecho, refere-se:
Alternativas
Q630319 Português

                                        Texto I

                               Animais Racionais


      Paralisar músculos, injetar substâncias capazes de alterar a percepção ou inocular doenças. Esses são alguns exemplos da infinidade de procedimentos científicos utilizados pelos cientistas em experimentos com animais. Crueldade? Aparentemente, sim. Porém, antes de levantar a bandeira contra, é preciso estar bem ciente das incoerências que esse debate acalorado suscita.

     Como saber os efeitos danosos que as vacinas podem ter em humanos, sem avaliar suas consequências em organismos semelhantes? Eis um dos limites da evolução tecnológica. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, declara: se houver proibição do uso de animais, anos de esforços para descobrir a cura de doenças como a Aids, dengue, malária e leishmaniose terão sido em vão.

      Os defensores da extinção do uso de animais em pesquisas conta-argumentam contestando a validade dessa necessidade, declarando a existência da “cultura do medicamento”. Para eles, a sociedade investe em sanar efeitos ao invés de atacar as causas reais das doenças, como estresse e má alimentação.

      Ainda que parcialmente correto, a má qualidade de vida e certas doenças soam irresponsáveis em um país em vias de assistir a um novo surto de dengue, além de verificar a expansão da Aids entre as camadas mais escolarizadas. Investir em pesquisa e na melhoria da qualidade de vida são fatores que devem caminhar juntos, não se excluírem mutuamente. Se falta educação para eliminar os mosquitos vetores da dengue, o que dirá de hábitos culturais relacionados à obesidade, por exemplo.

      Criticar o uso de animais em experimentos ainda ajuda a mascarar a hipocrisia do churrasco do final de semana. Parece conveniente defender a piedade perante todos os seres vivos sem olhar – literalmente – o próprio prato. No abate de bois, em tempos não muito remotos, incisões na virilha em animais ainda vivos ajudavam a deixar a carne mais macia ao fazer com que o boi sangrasse até a morte. Ao mesmo tempo, deveria ser no mínimo estranho apoiar principalmente a vida de mamíferos. A temática da violência animal parece esquecida ao comprarmos nos supermercados toda a sorte de novidades exterminadoras de insetos. A dignidade dos que merecem ser defendidos parece, assim, escolhida a dedo.

      Explicitar os pontos movediços da extinção ao uso de animais em experimentos científicos, contudo, não significa defender a arbitrariedade. Não é com base em incoerências que se dá ao aval da crueldade em laboratórios, mas sim se mostra que é preciso meio-termo. Bem como critério de responsabilidade e fiscalização.

      Por isso, a criação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), por meio do projeto de lei Arouca, deveria ser vista como uma iniciativa positiva ao debate. Após 13 anos de tramitações, o governo aprovou em setembro o projeto de lei.

      Reunir membros da comunidade científica como representantes de sociedades protetoras dos animais pode ser um caminho prático no sentido de introduzir as alternativas. É preciso observar no CONCEA um passo mais democrático em relação à discussão, bem como o cumprimento da própria Constituição (artigo 225, que protege a fauna e a flora). Para isso, é preciso crer na democracia. Um problema que os brasileiros, também animais racionais, à vezes padecem.


                                                                                    LIMA, Daniela Priscila 

Desde o início do texto, a candidata constrói estratégias para envolver o leitor em seu ponto de vista. A redação:
Alternativas
Respostas
6: B
7: A
8: C
9: A
10: C