Questões da Prova Quadrix - 2014 - COREN-BA - Analista em TI
Foram encontradas 6 questões
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Nas orações:
I. Eu assisti a esse filme no avião.
II. O médico assistiu o menino doente.
III. Há meses que assistem em Manaus.
O verbo assistir tem, respectivamente, o significado de:
"Acordei aos gritos do coronel, e levantei-me estremunhado. Ele, que parecia delirar, continuou nos mesmos gritos, acabou por lançar mão da moringa e arremessá-la contra mim. Não tive tempo de desviar-me; a moringa bateu-me na face esquerda, e tal foi a dor que não vi mais nada; atirei-me ao doente, pus-lhe as mãos ao pescoço, lutamos, e esganei-o. Quando percebi que o doente expirava, recuei aterrado, e dei um grito; mas ninguém me ouviu. Voltei à cama, agitei-o para chamá-lo a vida, era tarde; arrebentara o aneurisma, e o coronel morreu. Passei à sala contígua, e durante duas horas não ousei voltar ao quarto. Não posso mesmo dizer tudo o que passei, durante esse tempo. Era um atordoamento, um delírio vago e estúpido. Parecia-me que as paredes tinham vultos; escutava umas vozes surdas."
O enfermeiro:
Leia o trecho da crônica "O enfermeiro", de Machado de Assis, para responder à questão.
"Acordei aos gritos do coronel, e levantei-me estremunhado. Ele, que parecia delirar, continuou nos mesmos gritos, acabou por lançar mão da moringa e arremessá-la contra mim. Não tive tempo de desviar-me; a moringa bateu-me na face esquerda, e tal foi a dor que não vi mais nada; atirei-me ao doente, pus-lhe as mãos ao pescoço, lutamos, e esganei-o. Quando percebi que o doente expirava, recuei aterrado, e dei um grito; mas ninguém me ouviu. Voltei à cama, agitei-o para chamá-lo a vida, era tarde; arrebentara o aneurisma, e o coronel morreu. Passei à sala contígua, e durante duas horas não ousei voltar ao quarto. Não posso mesmo dizer tudo o que passei, durante esse tempo. Era um atordoamento, um delírio vago e estúpido. Parecia-me que as paredes tinham vultos; escutava umas vozes surdas."
Pelo trecho da crônica, entende-se que:
Florisval Meinão
O ano de 2013 foi marcado por intenso debate sobre a saúde pública, encerrando com a aprovação de uma lei que interferiu fortemente no setor. Foi modificado o processo de formação de médicos e o processo de especialização profissional, permitindo o ingresso de formados no exterior sem passar por um processo de revalidação de seus diplomas. Também se desrespeitou a legislação trabalhista, ao contratá-los sem a garantia de seus direitos. Para agravar ainda mais a situação, a mesma lei permitiu a abertura de um grande número de escolas médicas, apesar da falta de corpo docente e de hospitais apropriados para ensino de medicina.
Essas modificações foram feitas sem uma discussão mais profunda com os diversos setores envolvidos e certamente coloca em risco a qualidade do atendimento prestado à população por meio do Sistema Único de Saúde. O debate sobre o financiamento da saúde foi deliberadamente esquecido, em especial o projeto de lei de iniciativa popular que visa garantir mais recursos para o SUS, anexado a outros projetos em tramitação com forte sinalização de que não será aprovado em sua proposta original. Ou seja, mais uma vez é dado um passo atrás consolidando o subfinanciamento do setor por parte do governo federal.
Na área da saúde suplementar também o cenário demonstrou problemas. Pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina, através do Instituto Data Folha, revelou enormes dificuldades enfrentadas pelos usuários de planos de saúde, notadamente quanto à marcação de consultas com especialistas, falta de leitos hospitalares e sérios problemas no atendimento de emergências.
O ano de 2014 deverá ser decisivo para nosso sistema de saúde. As eleições em nível federal e estadual vão acirrar os debates sobre quais os melhores caminhos para se garantir o acesso a serviços de saúde de qualidade a toda a população. Os médicos, por sua posição estratégica no sistema de saúde, têm a possibilidade de contribuir de maneira significativa para tanto e a APM, juntamente com as demais entidades médicas, tem o dever de se envolver decisivamente nesse debate, colocando com clareza suas críticas e. principalmente, suas propostas para se atingir tal objetivo.
http://www.bahianoticias.com.br/saude/artigo/552-perspectivas-
para-a-saude-em-2014.html
*Florisval Meinão é presidente da Associação Paulista de Medicina
Florisval Meinão
O ano de 2013 foi marcado por intenso debate sobre a saúde pública, encerrando com a aprovação de uma lei que interferiu fortemente no setor. Foi modificado o processo de formação de médicos e o processo de especialização profissional, permitindo o ingresso de formados no exterior sem passar por um processo de revalidação de seus diplomas. Também se desrespeitou a legislação trabalhista, ao contratá-los sem a garantia de seus direitos. Para agravar ainda mais a situação, a mesma lei permitiu a abertura de um grande número de escolas médicas, apesar da falta de corpo docente e de hospitais apropriados para ensino de medicina.
Essas modificações foram feitas sem uma discussão mais profunda com os diversos setores envolvidos e certamente coloca em risco a qualidade do atendimento prestado à população por meio do Sistema Único de Saúde. O debate sobre o financiamento da saúde foi deliberadamente esquecido, em especial o projeto de lei de iniciativa popular que visa garantir mais recursos para o SUS, anexado a outros projetos em tramitação com forte sinalização de que não será aprovado em sua proposta original. Ou seja, mais uma vez é dado um passo atrás consolidando o subfinanciamento do setor por parte do governo federal.
Na área da saúde suplementar também o cenário demonstrou problemas. Pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina, através do Instituto Data Folha, revelou enormes dificuldades enfrentadas pelos usuários de planos de saúde, notadamente quanto à marcação de consultas com especialistas, falta de leitos hospitalares e sérios problemas no atendimento de emergências.
O ano de 2014 deverá ser decisivo para nosso sistema de saúde. As eleições em nível federal e estadual vão acirrar os debates sobre quais os melhores caminhos para se garantir o acesso a serviços de saúde de qualidade a toda a população. Os médicos, por sua posição estratégica no sistema de saúde, têm a possibilidade de contribuir de maneira significativa para tanto e a APM, juntamente com as demais entidades médicas, tem o dever de se envolver decisivamente nesse debate, colocando com clareza suas críticas e. principalmente, suas propostas para se atingir tal objetivo.
http://www.bahianoticias.com.br/saude/artigo/552-perspectivas-
para-a-saude-em-2014.html
*Florisval Meinão é presidente da Associação Paulista de Medicina