Questões da Prova PR-4 UFRJ - 2014 - UFRJ - Bibliotecário - Documentarista

Foram encontradas 10 questões

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Q482403 Português
    Os TEXTOS I e II são, respectivamente, fragmentos dos contos A caolha, de Júlia Lopes de Almeida e Bar, de Ivan Ângelo. Depois de lê-los, responda à questão.

    TEXTO I
    “A caolha era uma mulher magra, alta, macilenta, peito fundo, busto arqueado, braços compridos, delgados, largos nos cotovelos, grossos nos pulsos; mãos grandes, ossudas, estragadas pelo reumatismo e pelo trabalho; unhas grossas, chatas e cinzentas, cabelo crespo, de uma cor indecisa entre o branco sujo e o louro grisalho, desse cabelo cujo contato parece deve ser áspero e espinhento; boca descaída, numa expressão de desprezo, pescoço longo, engelhado, como o pescoço dos urubus; dentes falhos e cariados. (...).”

    TEXTO II
    “A moça chegou com sapatinho baixo, saia curta, cabelos lisos castanhos arrumados em rabo-de-cavalo, sorriu dentes branquinhos muito pequenos, como de primeira dentição, e falou o senhor me deixa telefonar? de maneira inescapável. (...).”

Quanto à tipologia textual e à classe de palavras, relativamente aos TEXTOS I e II, é correto afirmar que:
Alternativas
Q482400 Português
O texto a seguir é reprodução de chamada de notícia publicada no portal eletrônico da universidade:

    “UFRJ forma primeira turma de graduação em Defesa e Gestão Estratégica Internacional.
    No último dia 10/4, a UFRJ formou a primeira turma de Defesa e Gestão Estratégica Internacional. O curso tem uma formação abrangente e forma profissionais que formulam e analisam politicas públicas na área de defesa.”

Fonte: Portal da UFRJ


Dentre as alternativas adiante, marque aquela que corrige o texto e o torna coeso.
Alternativas
Q482397 Português
Leia, atentamente, o comentário e os textos a seguir e responda à questão adiante.

    Enquanto nos TEXTOS I e III, em função de sua natureza poética, os termos Banana e bananeira,
respectivamente, são repetidos, enfatizados; no TEXTO II, por sua característica de prosa, são utilizados vários recursos de coesão para evitar repetições e, assim, fazê-lo progredir, favorecendo o movimento e a compreensão do fuxo das informações escritas.

imagem-007.jpg

TEXTO I
Yes, nós temos bananas
Bananas pra dar e vender
Banana menina
Tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Versos de Yes, nós temos banana, marchinha de João de Barro e Alberto Ribeiro, gravada originalmente em 1937 por Almirante.

TEXTO II
1 O pesquisador Athayde Motta, que se dedica há quase vinte anos ao estudo de questões
2 raciais no Brasil, vê problemas na campanha que inundou as redes sociais do país.
3 Ele considera positivo o fato de jogadores de futebol responderem publicamente aos racistas
4 que os atacam em campo. Mas acha que o reforço da associação da figura da pessoa negra
5 com o animal macaco é ruim na luta pela igualdade racial.
6 “O perigo é você, querendo fazer o oposto, reforçar o estereótipo de que negros e macacos
7 são, de alguma maneira, similares”, afirma o pesquisador. “Essa associação não é a melhor.
8 O excesso de humor pode afetar o resultado da campanha, esvaziar a discussão.”; conclui
9 o estudioso.

Adaptado do texto Campanha Somos todos macacos pode reforçar racismo.

TEXTO III
bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
a maneira de ver

bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
isso é lá com você

será
no fundo do quintal
quintal do seu olhar
olhar do coração

Letra da música Bananeira, de Gilberto Gil e João Donato.

No que se refere ao texto II , é correto afirmar que a expressão O pesquisador Athayde Motta (linha 1) é retomada/substituída, entre outros, pelos seguintes recursos de coesão:
Alternativas
Q482396 Português
Leia, atentamente, o comentário e os textos a seguir e responda à questão adiante.

    Enquanto nos TEXTOS I e III, em função de sua natureza poética, os termos Banana e bananeira,
respectivamente, são repetidos, enfatizados; no TEXTO II, por sua característica de prosa, são utilizados vários recursos de coesão para evitar repetições e, assim, fazê-lo progredir, favorecendo o movimento e a compreensão do fuxo das informações escritas.

imagem-007.jpg

TEXTO I
Yes, nós temos bananas
Bananas pra dar e vender
Banana menina
Tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Versos de Yes, nós temos banana, marchinha de João de Barro e Alberto Ribeiro, gravada originalmente em 1937 por Almirante.

TEXTO II
1 O pesquisador Athayde Motta, que se dedica há quase vinte anos ao estudo de questões
2 raciais no Brasil, vê problemas na campanha que inundou as redes sociais do país.
3 Ele considera positivo o fato de jogadores de futebol responderem publicamente aos racistas
4 que os atacam em campo. Mas acha que o reforço da associação da figura da pessoa negra
5 com o animal macaco é ruim na luta pela igualdade racial.
6 “O perigo é você, querendo fazer o oposto, reforçar o estereótipo de que negros e macacos
7 são, de alguma maneira, similares”, afirma o pesquisador. “Essa associação não é a melhor.
8 O excesso de humor pode afetar o resultado da campanha, esvaziar a discussão.”; conclui
9 o estudioso.

Adaptado do texto Campanha Somos todos macacos pode reforçar racismo.

TEXTO III
bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
a maneira de ver

bananeira, não sei
bananeira, sei lá
a bananeira, sei não
isso é lá com você

será
no fundo do quintal
quintal do seu olhar
olhar do coração

Letra da música Bananeira, de Gilberto Gil e João Donato.

Quanto às repetições dos textos I e III, comentadas, é correto afirmar que correspondem à Figura de Linguagem denominada:
Alternativas
Q482392 Português
Em 17 de abril deste ano, Gabriel García Márquez, escritor colombiano, de Aracataca, agraciado com o Prêmio Nobel, deixou a vida, na Cidade do México, para ser eternizado na literatura e na cultura universais. O texto adiante são as linhas finais de seu celebrado romance O Amor nos Tempos do Cólera. Depois de lê-lo, com atenção, responda à questão proposta.

imagem-004.jpg

“(...) O comandante olhou Fermina Daza e viu em suas pestanas (1) os primeiros lampejos de um orvalho de inverno. Depois olhou Florentino Ariza, seu domínio invencível, seu amor impávido, e se assustou com a suspeita tardia de que é a vida, mais que a morte, a que não tem limites.

    – E até quando acredita o senhor que podemos continuar neste ir e vir do caralho? – perguntou.

    Florentino Ariza tinha a resposta preparada havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites.

    – Toda a vida – disse."

    A expressão (1), destacada no trecho, mostra uma bela “figura de linguagem" utilizada por García Márquez. Assinale, dentre as alternativas adiante, aquela que a nomeia corretamente.

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: A
4: C
5: E