Questões da Prova VUNESP - 2009 - SEE-SP - Professor - Ensino Básico
Foram encontradas 19 questões
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Q450775
Português
Você é a favor da proibição de jogos eletrônicos com temas violentos?
Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência. Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e, oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia, mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso, a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais atrativo. Erick Itakura, núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC-SP
(http://revistanovaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-peda- gogica/ensine-turma-fazer-relacoes-textos-opinioes-diferentes-493835. shtml?comments=yes#mostrar, Acesso em 04.11.2009)
Os critérios que dão veracidade e legitimidade às informações e que, por isso, podem induzir o leitor a concordar com a opinião apresentada no texto são:
Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência. Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e, oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia, mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso, a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais atrativo. Erick Itakura, núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC-SP
(http://revistanovaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-peda- gogica/ensine-turma-fazer-relacoes-textos-opinioes-diferentes-493835. shtml?comments=yes#mostrar, Acesso em 04.11.2009)
Os critérios que dão veracidade e legitimidade às informações e que, por isso, podem induzir o leitor a concordar com a opinião apresentada no texto são:
Q450774
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
O título – “Sem barra” – aliado a outros recursos, tais como a repetição enfática do verbo cantar nos versos – “a cigarra canta, / canta o dia inteiro” –, é demonstrativo do seguinte ponto de vista do eu lírico:
Q450773
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
Considere as informações.
I. Solicitar aos alunos que, em grupos, leiam partes indicadas do poema em voz alta.
II. Conversar com os alunos sobre o poema que irão ler: o que é, para que ler, qual o conteúdo.
III. Ler coletivamente o poema em voz alta com os alunos.
IV. Ler o poema para os alunos, que acompanham a leitura com o texto nas mãos.
V. Alternar a leitura dos versos entre professor e grupos de alunos.
De acordo com as orientações didáticas para a 2.ª série contidas em Ler e Escrever, é conveniente que as atividades de leitura do poema se realizem na seguinte sequência:
I. Solicitar aos alunos que, em grupos, leiam partes indicadas do poema em voz alta.
II. Conversar com os alunos sobre o poema que irão ler: o que é, para que ler, qual o conteúdo.
III. Ler coletivamente o poema em voz alta com os alunos.
IV. Ler o poema para os alunos, que acompanham a leitura com o texto nas mãos.
V. Alternar a leitura dos versos entre professor e grupos de alunos.
De acordo com as orientações didáticas para a 2.ª série contidas em Ler e Escrever, é conveniente que as atividades de leitura do poema se realizem na seguinte sequência:
Q450772
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
(José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)
Sobre o poema, é possível dizer que:
Q450771
Português
Texto associado
Leia os textos para responder à questão.
I. Um sujeito ao enunciar presume uma espécie de “ritual social da linguagem” implícito, partilhado pelos interlocutores. Em uma instituição escolar, por xemplo, qualquer enunciação produzida por um professor é colocada em um contrato que lhe credita o lugar de detentor do saber: O contrato de fala que o liga ao aluno não lhe permite ser “não-possuidor do saber”.
(Dominique Maingueneau, Novas Tendências em Análise do Discurso. 1997)
II. A professora Jane Maria Nunes, 34 anos, prepara suas aulas à luz de velas e redige a mão cada uma das provas que aplica. A energia elétrica ainda não chegou à escola municipal onde ela leciona, na zona rural de Curralinho, município paraense que fica na Ilha de Marajó. Ali, também faltam água potável, merenda, biblioteca, material didático e até carteiras para os estudantes. “Já tive de dividir lápis ao meio porque não havia o suficiente para todo mundo”, diz a professora. A infraestrutura paupérrima impõe um desafio a mais para Jane.
(Veja, 17.06.2009)
III. UOL Educação - Na sala de aula, você viu alunos como o Zeca (interpretado por Duda Nagle na novela), que causam transtornos?
Silvia Buarque - Vi turmas legais, de jovens interessados. Mas também via professor falando e alunos de costas. E isso não acontece só na sala de aula. São valores, princípios. Acho que esta é uma geração sem limites, assoberbada de informação e não são crianças, de modo geral, educadas para respeitar os mais velhos, os mestres.
UOL Educação - Você leva para a Berê a sua experiência de aluna?
Silvia Buarque - Fui uma aluna até bagunceira, de uma escola experimental. E eu gostava muito de alguns professores. Até escolhi que a Berê desse aula de português por causa de duas professoras que tive.
(Simone Harnik. Atriz sente na pele cotidiano de professor. www.educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/17/ult105u7733.jhtm. Acesso em 17/03/2009. Adaptado)
IV. O estudo “Violência e Convivência nas Escolas”, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. “Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral”, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
(O Estado de S.Paulo, 14.07.2009 – Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa)
I. Um sujeito ao enunciar presume uma espécie de “ritual social da linguagem” implícito, partilhado pelos interlocutores. Em uma instituição escolar, por xemplo, qualquer enunciação produzida por um professor é colocada em um contrato que lhe credita o lugar de detentor do saber: O contrato de fala que o liga ao aluno não lhe permite ser “não-possuidor do saber”.
(Dominique Maingueneau, Novas Tendências em Análise do Discurso. 1997)
II. A professora Jane Maria Nunes, 34 anos, prepara suas aulas à luz de velas e redige a mão cada uma das provas que aplica. A energia elétrica ainda não chegou à escola municipal onde ela leciona, na zona rural de Curralinho, município paraense que fica na Ilha de Marajó. Ali, também faltam água potável, merenda, biblioteca, material didático e até carteiras para os estudantes. “Já tive de dividir lápis ao meio porque não havia o suficiente para todo mundo”, diz a professora. A infraestrutura paupérrima impõe um desafio a mais para Jane.
(Veja, 17.06.2009)
III. UOL Educação - Na sala de aula, você viu alunos como o Zeca (interpretado por Duda Nagle na novela), que causam transtornos?
Silvia Buarque - Vi turmas legais, de jovens interessados. Mas também via professor falando e alunos de costas. E isso não acontece só na sala de aula. São valores, princípios. Acho que esta é uma geração sem limites, assoberbada de informação e não são crianças, de modo geral, educadas para respeitar os mais velhos, os mestres.
UOL Educação - Você leva para a Berê a sua experiência de aluna?
Silvia Buarque - Fui uma aluna até bagunceira, de uma escola experimental. E eu gostava muito de alguns professores. Até escolhi que a Berê desse aula de português por causa de duas professoras que tive.
(Simone Harnik. Atriz sente na pele cotidiano de professor. www.educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/17/ult105u7733.jhtm. Acesso em 17/03/2009. Adaptado)
IV. O estudo “Violência e Convivência nas Escolas”, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. “Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral”, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
(O Estado de S.Paulo, 14.07.2009 – Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa)
Assinale a alternativa que contém trechos de reportagens.