Questões da Prova VUNESP - 2009 - SEE-SP - Professor - Ensino Básico

Foram encontradas 19 questões

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Q450775 Português
Você é a favor da proibição de jogos eletrônicos com temas violentos?

Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência. Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e, oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia, mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso, a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais atrativo. Erick Itakura, núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC-SP

(http://revistanovaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-peda- gogica/ensine-turma-fazer-relacoes-textos-opinioes-diferentes-493835. shtml?comments=yes#mostrar, Acesso em 04.11.2009)

Os critérios que dão veracidade e legitimidade às informações e que, por isso, podem induzir o leitor a concordar com a opinião apresentada no texto são:
Alternativas
Q450774 Português
Leia o texto para responder à questão.

       Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!

                                                                                                 (José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)

O título – “Sem barra” – aliado a outros recursos, tais como a repetição enfática do verbo cantar nos versos – “a cigarra canta, / canta o dia inteiro” –, é demonstrativo do seguinte ponto de vista do eu lírico:
Alternativas
Q450773 Português
Leia o texto para responder à questão.

       Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!

                                                                                                 (José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)

Considere as informações.

I. Solicitar aos alunos que, em grupos, leiam partes indicadas do poema em voz alta.
II. Conversar com os alunos sobre o poema que irão ler: o que é, para que ler, qual o conteúdo.
III. Ler coletivamente o poema em voz alta com os alunos.
IV. Ler o poema para os alunos, que acompanham a leitura com o texto nas mãos.
V. Alternar a leitura dos versos entre professor e grupos de alunos.

De acordo com as orientações didáticas para a 2.ª série contidas em Ler e Escrever, é conveniente que as atividades de leitura do poema se realizem na seguinte sequência:
Alternativas
Q450772 Português
Leia o texto para responder à questão.

       Sem barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.

A formiga é só trabalho,
A cigarra é só cantiga.

Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!

                                                                                                 (José Paulo Paes, Olha o bicho. 1989)

Sobre o poema, é possível dizer que:
Alternativas
Q450771 Português
Leia os textos para responder à questão.

I. Um sujeito ao enunciar presume uma espécie de “ritual social da linguagem” implícito, partilhado pelos interlocutores. Em uma instituição escolar, por xemplo, qualquer enunciação produzida por um professor é colocada em um contrato que lhe credita o lugar de detentor do saber: O contrato de fala que o liga ao aluno não lhe permite ser “não-possuidor do saber”.

(Dominique Maingueneau, Novas Tendências em Análise do Discurso. 1997)

II. A professora Jane Maria Nunes, 34 anos, prepara suas aulas à luz de velas e redige a mão cada uma das provas que aplica. A energia elétrica ainda não chegou à escola municipal onde ela leciona, na zona rural de Curralinho, município paraense que fica na Ilha de Marajó. Ali, também faltam água potável, merenda, biblioteca, material didático e até carteiras para os estudantes. “Já tive de dividir lápis ao meio porque não havia o suficiente para todo mundo”, diz a professora. A infraestrutura paupérrima impõe um desafio a mais para Jane.

                                                                                                                                        (Veja, 17.06.2009)

III. UOL Educação - Na sala de aula, você viu alunos como o Zeca (interpretado por Duda Nagle na novela), que causam transtornos?
Silvia Buarque - Vi turmas legais, de jovens interessados. Mas também via professor falando e alunos de costas. E isso não acontece só na sala de aula. São valores, princípios. Acho que esta é uma geração sem limites, assoberbada de informação e não são crianças, de modo geral, educadas para respeitar os mais velhos, os mestres.
UOL Educação - Você leva para a Berê a sua experiência de aluna?
Silvia Buarque - Fui uma aluna até bagunceira, de uma escola experimental. E eu gostava muito de alguns professores. Até escolhi que a Berê desse aula de português por causa de duas professoras que tive.

                                                                (Simone Harnik. Atriz sente na pele cotidiano de professor. www.educacao.uol.com.br/ultnot/2009/03/17/ult105u7733.jhtm. Acesso em 17/03/2009. Adaptado)

IV. O estudo “Violência e Convivência nas Escolas”, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. “Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral”, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.

                   (O Estado de S.Paulo, 14.07.2009 – Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa)



Assinale a alternativa que contém trechos de reportagens.
Alternativas
Respostas
11: D
12: B
13: B
14: A
15: C