Questões da Prova FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Taquigrafia
Foram encontradas 29 questões
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Ano: 2010
Banca:
FCC
Órgão:
TRF - 4ª REGIÃO
Prova:
FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q69322
Português
Para transmitir mensagens, é fundamental que haja uma fonte e um destino, distintos no tempo e no espaço. A fonte é a geradora da mensagem e o destino é o fim para o qual a mensagem se encaminha. Nesse caminho de passagem, o que possibilita à mensagem caminhar é o canal. Na verdade, o que transita pelo canal são sinais físicos, concretos, codificados. (Samira Chalhub)
No texto acima,
No texto acima,
Ano: 2010
Banca:
FCC
Órgão:
TRF - 4ª REGIÃO
Prova:
FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q69321
Português
Constitui exemplo de uso de linguagem figurada o elemento sublinhado na frase:
I. Foi acusado de ser o cabeça do movimento.
II. Ele emprega sempre a palavra literalmente atribuindo- lhe um sentido inteiramente inadequado.
III. Ignoro o porquê de você se aborrecer comigo.
IV. Seus pensamentos são fantasmagorias que não o deixam em paz.
Atende ao enunciado APENAS o que está em
I. Foi acusado de ser o cabeça do movimento.
II. Ele emprega sempre a palavra literalmente atribuindo- lhe um sentido inteiramente inadequado.
III. Ignoro o porquê de você se aborrecer comigo.
IV. Seus pensamentos são fantasmagorias que não o deixam em paz.
Atende ao enunciado APENAS o que está em
Ano: 2010
Banca:
FCC
Órgão:
TRF - 4ª REGIÃO
Prova:
FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q69320
Português
Ao se dirigir ao juiz, pediu-lhe o advogado de defesa que adiasse a sessão, informando ao magistrado que sua principal testemunha estava adoentada e, por essa razão, impossibilitada de comparecer.
Indique a afirmação INCORRETA sobre o texto acima.
Indique a afirmação INCORRETA sobre o texto acima.
Ano: 2010
Banca:
FCC
Órgão:
TRF - 4ª REGIÃO
Prova:
FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q69319
Português
Texto associado
A mulher pobre que chega ao caixa de um banco e não
consegue fazer entender sua situação - ela deve pagar uma
fatura de cartão de crédito que lhe foi enviado sem que pedisse,
e que jamais utilizou - é um exemplo corriqueiro do poder das
palavras e da fragilidade de quem não as domina. A mulher
acabará sendo despachada, sem resolver seu problema, pela
impaciência do bancário e de todos os que estão na fila. Duas
carências na mesma pessoa: a de recursos econômicos e a de
linguagem. Nem o conforto de um status prestigiado, nem a
desenvoltura argumentativa de um discurso.
Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a
fundo dessa questão: suas personagens, desamparados retirantes
nordestinos, lutam contra as privações básicas: a de água, a
de comida... e a de linguagem. O narrador desse romance é um
escritor ultraconsciente de seu ofício: sabe que muito da nossa
identidade profunda e da nossa identificação social guarda uma
relação direta com o domínio que temos ou deixamos de ter das
palavras. Não há, para Graciliano, neutralidade em qualquer
discurso: um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação
do que é ou não é capaz de articular.
Nas escolas, o ensino da língua não pode deixar de
considerar essa intersecção entre linguagem e poder. O professor,
bem armado com sua refinada metalinguagem, pode,
evidentemente, reconhecer que há uma específica suficiência
na comunicação que os alunos já trazem consigo; mas terá ele
o direito de não prepará-los para um máximo de competência,
que inclui não apenas uma plena exploração funcional da
língua, mas também o acesso à sua mais alta representação,
que está na literatura?
(Juvenal Mesquita, inédito)
consegue fazer entender sua situação - ela deve pagar uma
fatura de cartão de crédito que lhe foi enviado sem que pedisse,
e que jamais utilizou - é um exemplo corriqueiro do poder das
palavras e da fragilidade de quem não as domina. A mulher
acabará sendo despachada, sem resolver seu problema, pela
impaciência do bancário e de todos os que estão na fila. Duas
carências na mesma pessoa: a de recursos econômicos e a de
linguagem. Nem o conforto de um status prestigiado, nem a
desenvoltura argumentativa de um discurso.
Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a
fundo dessa questão: suas personagens, desamparados retirantes
nordestinos, lutam contra as privações básicas: a de água, a
de comida... e a de linguagem. O narrador desse romance é um
escritor ultraconsciente de seu ofício: sabe que muito da nossa
identidade profunda e da nossa identificação social guarda uma
relação direta com o domínio que temos ou deixamos de ter das
palavras. Não há, para Graciliano, neutralidade em qualquer
discurso: um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação
do que é ou não é capaz de articular.
Nas escolas, o ensino da língua não pode deixar de
considerar essa intersecção entre linguagem e poder. O professor,
bem armado com sua refinada metalinguagem, pode,
evidentemente, reconhecer que há uma específica suficiência
na comunicação que os alunos já trazem consigo; mas terá ele
o direito de não prepará-los para um máximo de competência,
que inclui não apenas uma plena exploração funcional da
língua, mas também o acesso à sua mais alta representação,
que está na literatura?
(Juvenal Mesquita, inédito)
Está correta a indicação, entre parênteses, da função exercida pelo elemento sublinhado em:
Ano: 2010
Banca:
FCC
Órgão:
TRF - 4ª REGIÃO
Prova:
FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Taquigrafia |
Q69318
Português
Texto associado
A mulher pobre que chega ao caixa de um banco e não
consegue fazer entender sua situação - ela deve pagar uma
fatura de cartão de crédito que lhe foi enviado sem que pedisse,
e que jamais utilizou - é um exemplo corriqueiro do poder das
palavras e da fragilidade de quem não as domina. A mulher
acabará sendo despachada, sem resolver seu problema, pela
impaciência do bancário e de todos os que estão na fila. Duas
carências na mesma pessoa: a de recursos econômicos e a de
linguagem. Nem o conforto de um status prestigiado, nem a
desenvoltura argumentativa de um discurso.
Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a
fundo dessa questão: suas personagens, desamparados retirantes
nordestinos, lutam contra as privações básicas: a de água, a
de comida... e a de linguagem. O narrador desse romance é um
escritor ultraconsciente de seu ofício: sabe que muito da nossa
identidade profunda e da nossa identificação social guarda uma
relação direta com o domínio que temos ou deixamos de ter das
palavras. Não há, para Graciliano, neutralidade em qualquer
discurso: um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação
do que é ou não é capaz de articular.
Nas escolas, o ensino da língua não pode deixar de
considerar essa intersecção entre linguagem e poder. O professor,
bem armado com sua refinada metalinguagem, pode,
evidentemente, reconhecer que há uma específica suficiência
na comunicação que os alunos já trazem consigo; mas terá ele
o direito de não prepará-los para um máximo de competência,
que inclui não apenas uma plena exploração funcional da
língua, mas também o acesso à sua mais alta representação,
que está na literatura?
(Juvenal Mesquita, inédito)
consegue fazer entender sua situação - ela deve pagar uma
fatura de cartão de crédito que lhe foi enviado sem que pedisse,
e que jamais utilizou - é um exemplo corriqueiro do poder das
palavras e da fragilidade de quem não as domina. A mulher
acabará sendo despachada, sem resolver seu problema, pela
impaciência do bancário e de todos os que estão na fila. Duas
carências na mesma pessoa: a de recursos econômicos e a de
linguagem. Nem o conforto de um status prestigiado, nem a
desenvoltura argumentativa de um discurso.
Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a
fundo dessa questão: suas personagens, desamparados retirantes
nordestinos, lutam contra as privações básicas: a de água, a
de comida... e a de linguagem. O narrador desse romance é um
escritor ultraconsciente de seu ofício: sabe que muito da nossa
identidade profunda e da nossa identificação social guarda uma
relação direta com o domínio que temos ou deixamos de ter das
palavras. Não há, para Graciliano, neutralidade em qualquer
discurso: um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação
do que é ou não é capaz de articular.
Nas escolas, o ensino da língua não pode deixar de
considerar essa intersecção entre linguagem e poder. O professor,
bem armado com sua refinada metalinguagem, pode,
evidentemente, reconhecer que há uma específica suficiência
na comunicação que os alunos já trazem consigo; mas terá ele
o direito de não prepará-los para um máximo de competência,
que inclui não apenas uma plena exploração funcional da
língua, mas também o acesso à sua mais alta representação,
que está na literatura?
(Juvenal Mesquita, inédito)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase: