Questões de Concurso Sobre português para técnico bancário

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Q2753479 Português

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a clareza é a qualidade básica de todos os textos oficiais.


Para tal, concorrem algumas características, EXCETO

Alternativas
Q2753470 Português

O verbo obter está empregado de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Q2753468 Português

É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia



Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que come-

çou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje retoma-

mos uma parceria com o Banco na área de sanea-

mento, premiada pela Cepal, em Santiago do Chile.

5 ____ O tiro que eu daria seria na mudança de mentali-

dade. O Brasil começaria a entender a Amazônia não

como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste

exato momento duas crises. Uma econômica inter-

nacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a

10 solução para a saída de ambas é uma só: pensar um

novo modelo de desenvolvimento que una a questão

ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria,

saúde, felicidade, com base não apenas no consumo

desenfreado.

15 ____A questão liga a Amazônia ao mundo não ape-

nas pelo aspecto da regulação climática, mas tam-

bém pela motivação na busca de uma solução para

aquelas duas crises. Temos uma oportunidade única

— principalmente por ser o Brasil um país que agrega

20 a maioria do território amazônico — de construir, a

partir da Amazônia, um modelo de desenvolvimento

“2.0” capaz de oferecer respostas em um sentido in-

verso ao atual. Em lugar de importar um modelo de

desenvolvimento do Sul, construído em outras bases,

25 deveríamos levar adiante algumas iniciativas que po-

dem ser, até mesmo, replicadas em cidades como

Rio de Janeiro ou São Paulo.

Esse seria o tiro ligado à mudança de mentali-

dade. Às vezes, pensamos na Amazônia como um

30 problema, como o escândalo do desmatamento. Ra-

ramente chegam às regiões Sul e Sudeste ou a Bra-

sília notícias boas da Amazônia.

O novo modelo de desenvolvimento — se fos-

se reduzido a alguns pilares — incluiria, obviamente,

35 zerar o desmatamento (já há programas para isso) e

combater a pobreza, entendendo-se que a solução

para o meio ambiente passa, necessariamente, pela

questão social.

Se analisarmos as áreas que mais desmatam

40 hoje no mundo, constataremos que são áreas com

menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH].

Portanto, há uma necessidade premente de se criar

um ambiente de negócios sustentáveis, com uma

economia ligada ao meio ambiente. O investidor pre-

45 cisa ter segurança de investir, de gerar emprego com

o mínimo de governança, para que esses negócios

se perpetuem ao longo do tempo.

Destaco outros pontos, como a política de prote-

ção e fiscalização. É preciso sair da cultura do ilega-

50 lismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Va-

mos imaginar que sou do Rio Grande do Sul, sou um

cara do bem, quero investir em produção madeireira

na Amazônia. Faço tudo corretamente, plano de ma-

nejo, obtenho as licenças necessárias, pago encar-

55 gos trabalhistas, etc. Vou enfrentar uma concorrên-

cia desleal, e minha empresa fechará no vermelho.

Como posso concorrer com 99% dos empreendimen-

tos, que são ilegais? Ou volto para o Rio Grande do

Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia.

E essa prática precisa acabar.

Além da necessidade de governança, de gestão

pública, há a necessidade de políticas que atendam

ao fator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil des-

conhece a Amazônia. Lido com políticos municipais,

65 principalmente nas áreas de saúde e educação. Evi-

dentemente, não podemos trabalhar com a mesma

política de municípios como Campinas ou Santarém,

equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há

comunidades que ficam distantes 20 horas de bar-

70 co e são responsabilidade do gestor municipal. Ima-

ginem um secretário de Saúde tentando cumprir a

Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento

limitado, numa situação amazônica, com as distân-

cias amazônicas.

75 ___Outro ponto a ser levado em consideração é o

ordenamento territorial. Também destaco os aspec-

tos social e de infraestrutura, as cadeias produtivas,

o crédito, o fomento e a construção de uma nova eco-

nomia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions

80 from Deforestation and Degradation, que significa re-

duzir emissões provenientes de desflorestamento e

degradação) e o pagamento de serviços ambientais.

Em resumo, se começarmos a pensar na Ama-

zônia como uma oportunidade, acho que consegui-

85 remos efetivar soluções em curto espaço de tempo.


SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES. Amazônia em debate: oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.

Está substituído pelo pronome adequado, de acordo com a norma-padrão, o termo destacado na seguinte passagem do texto:

Alternativas
Q2753466 Português

É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia



Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que come-

çou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje retoma-

mos uma parceria com o Banco na área de sanea-

mento, premiada pela Cepal, em Santiago do Chile.

5 ____ O tiro que eu daria seria na mudança de mentali-

dade. O Brasil começaria a entender a Amazônia não

como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste

exato momento duas crises. Uma econômica inter-

nacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a

10 solução para a saída de ambas é uma só: pensar um

novo modelo de desenvolvimento que una a questão

ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria,

saúde, felicidade, com base não apenas no consumo

desenfreado.

15 ____A questão liga a Amazônia ao mundo não ape-

nas pelo aspecto da regulação climática, mas tam-

bém pela motivação na busca de uma solução para

aquelas duas crises. Temos uma oportunidade única

— principalmente por ser o Brasil um país que agrega

20 a maioria do território amazônico — de construir, a

partir da Amazônia, um modelo de desenvolvimento

“2.0” capaz de oferecer respostas em um sentido in-

verso ao atual. Em lugar de importar um modelo de

desenvolvimento do Sul, construído em outras bases,

25 deveríamos levar adiante algumas iniciativas que po-

dem ser, até mesmo, replicadas em cidades como

Rio de Janeiro ou São Paulo.

Esse seria o tiro ligado à mudança de mentali-

dade. Às vezes, pensamos na Amazônia como um

30 problema, como o escândalo do desmatamento. Ra-

ramente chegam às regiões Sul e Sudeste ou a Bra-

sília notícias boas da Amazônia.

O novo modelo de desenvolvimento — se fos-

se reduzido a alguns pilares — incluiria, obviamente,

35 zerar o desmatamento (já há programas para isso) e

combater a pobreza, entendendo-se que a solução

para o meio ambiente passa, necessariamente, pela

questão social.

Se analisarmos as áreas que mais desmatam

40 hoje no mundo, constataremos que são áreas com

menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH].

Portanto, há uma necessidade premente de se criar

um ambiente de negócios sustentáveis, com uma

economia ligada ao meio ambiente. O investidor pre-

45 cisa ter segurança de investir, de gerar emprego com

o mínimo de governança, para que esses negócios

se perpetuem ao longo do tempo.

Destaco outros pontos, como a política de prote-

ção e fiscalização. É preciso sair da cultura do ilega-

50 lismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Va-

mos imaginar que sou do Rio Grande do Sul, sou um

cara do bem, quero investir em produção madeireira

na Amazônia. Faço tudo corretamente, plano de ma-

nejo, obtenho as licenças necessárias, pago encar-

55 gos trabalhistas, etc. Vou enfrentar uma concorrên-

cia desleal, e minha empresa fechará no vermelho.

Como posso concorrer com 99% dos empreendimen-

tos, que são ilegais? Ou volto para o Rio Grande do

Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia.

E essa prática precisa acabar.

Além da necessidade de governança, de gestão

pública, há a necessidade de políticas que atendam

ao fator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil des-

conhece a Amazônia. Lido com políticos municipais,

65 principalmente nas áreas de saúde e educação. Evi-

dentemente, não podemos trabalhar com a mesma

política de municípios como Campinas ou Santarém,

equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há

comunidades que ficam distantes 20 horas de bar-

70 co e são responsabilidade do gestor municipal. Ima-

ginem um secretário de Saúde tentando cumprir a

Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento

limitado, numa situação amazônica, com as distân-

cias amazônicas.

75 ___Outro ponto a ser levado em consideração é o

ordenamento territorial. Também destaco os aspec-

tos social e de infraestrutura, as cadeias produtivas,

o crédito, o fomento e a construção de uma nova eco-

nomia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions

80 from Deforestation and Degradation, que significa re-

duzir emissões provenientes de desflorestamento e

degradação) e o pagamento de serviços ambientais.

Em resumo, se começarmos a pensar na Ama-

zônia como uma oportunidade, acho que consegui-

85 remos efetivar soluções em curto espaço de tempo.


SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES. Amazônia em debate: oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.

Palavras como regulação e emissão, embora provenham igualmente de verbos (regular; emitir), apresentam uma divergência de grafia em sua terminação.


É grafada com -ção a palavra criada a partir do verbo

Alternativas
Q2753462 Português

É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia



Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que come-

çou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje retoma-

mos uma parceria com o Banco na área de sanea-

mento, premiada pela Cepal, em Santiago do Chile.

5 ____ O tiro que eu daria seria na mudança de mentali-

dade. O Brasil começaria a entender a Amazônia não

como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste

exato momento duas crises. Uma econômica inter-

nacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a

10 solução para a saída de ambas é uma só: pensar um

novo modelo de desenvolvimento que una a questão

ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria,

saúde, felicidade, com base não apenas no consumo

desenfreado.

15 ____A questão liga a Amazônia ao mundo não ape-

nas pelo aspecto da regulação climática, mas tam-

bém pela motivação na busca de uma solução para

aquelas duas crises. Temos uma oportunidade única

— principalmente por ser o Brasil um país que agrega

20 a maioria do território amazônico — de construir, a

partir da Amazônia, um modelo de desenvolvimento

“2.0” capaz de oferecer respostas em um sentido in-

verso ao atual. Em lugar de importar um modelo de

desenvolvimento do Sul, construído em outras bases,

25 deveríamos levar adiante algumas iniciativas que po-

dem ser, até mesmo, replicadas em cidades como

Rio de Janeiro ou São Paulo.

Esse seria o tiro ligado à mudança de mentali-

dade. Às vezes, pensamos na Amazônia como um

30 problema, como o escândalo do desmatamento. Ra-

ramente chegam às regiões Sul e Sudeste ou a Bra-

sília notícias boas da Amazônia.

O novo modelo de desenvolvimento — se fos-

se reduzido a alguns pilares — incluiria, obviamente,

35 zerar o desmatamento (já há programas para isso) e

combater a pobreza, entendendo-se que a solução

para o meio ambiente passa, necessariamente, pela

questão social.

Se analisarmos as áreas que mais desmatam

40 hoje no mundo, constataremos que são áreas com

menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH].

Portanto, há uma necessidade premente de se criar

um ambiente de negócios sustentáveis, com uma

economia ligada ao meio ambiente. O investidor pre-

45 cisa ter segurança de investir, de gerar emprego com

o mínimo de governança, para que esses negócios

se perpetuem ao longo do tempo.

Destaco outros pontos, como a política de prote-

ção e fiscalização. É preciso sair da cultura do ilega-

50 lismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Va-

mos imaginar que sou do Rio Grande do Sul, sou um

cara do bem, quero investir em produção madeireira

na Amazônia. Faço tudo corretamente, plano de ma-

nejo, obtenho as licenças necessárias, pago encar-

55 gos trabalhistas, etc. Vou enfrentar uma concorrên-

cia desleal, e minha empresa fechará no vermelho.

Como posso concorrer com 99% dos empreendimen-

tos, que são ilegais? Ou volto para o Rio Grande do

Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia.

E essa prática precisa acabar.

Além da necessidade de governança, de gestão

pública, há a necessidade de políticas que atendam

ao fator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil des-

conhece a Amazônia. Lido com políticos municipais,

65 principalmente nas áreas de saúde e educação. Evi-

dentemente, não podemos trabalhar com a mesma

política de municípios como Campinas ou Santarém,

equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há

comunidades que ficam distantes 20 horas de bar-

70 co e são responsabilidade do gestor municipal. Ima-

ginem um secretário de Saúde tentando cumprir a

Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento

limitado, numa situação amazônica, com as distân-

cias amazônicas.

75 ___Outro ponto a ser levado em consideração é o

ordenamento territorial. Também destaco os aspec-

tos social e de infraestrutura, as cadeias produtivas,

o crédito, o fomento e a construção de uma nova eco-

nomia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions

80 from Deforestation and Degradation, que significa re-

duzir emissões provenientes de desflorestamento e

degradação) e o pagamento de serviços ambientais.

Em resumo, se começarmos a pensar na Ama-

zônia como uma oportunidade, acho que consegui-

85 remos efetivar soluções em curto espaço de tempo.


SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES. Amazônia em debate: oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.

Seguem a mesma regra de acentuação gráfica as seguintes palavras do texto:

Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: D
4: B
5: B