Questões de Concurso Sobre português para auxiliar administrativo

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Q2467348 Português

Leia o texto a seguir:


Mulheres pretas ou pardas gastam mais tempo em tarefas domésticas, participam menos do mercado de trabalho e são mais afetadas pela pobreza 


    No Brasil, as mulheres pretas ou pardas são mais afetadas pelas desigualdades na educação, no mercado de trabalho, na renda e na representatividade política do que as brancas. Elas dedicam mais tempo aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas, têm menor taxa de participação no mercado de trabalho e menor percentual entre as ocupantes de cargos políticos. Além disso, as pretas ou pardas representam a maior parte das vítimas de homicídios contra mulheres praticados fora do domicílio e têm maior percentual de pessoas em situação de pobreza. Os dados fazem parte do estudo Estatísticas do gênero, divulgado pelo IBGE hoje (8), no Dia Internacional da Mulher.

    A publicação traz informações que permitem uma análise interseccional das desigualdades relacionadas aos temas empoderamento econômico, educação, saúde e serviços relacionados, vida pública e tomada de decisão e direitos humanos das mulheres e das meninas. “Sempre que possível, além do sexo, trazemos desagregação por cor ou raça e unidades da federação, buscando destacar outras características que, combinadas, podem gerar condições de vida específicas para mulheres, gerando desigualdades escalonadas”, diz Barbara Cobo, coordenadora-geral do estudo.

    Em 2022, as mulheres dedicaram quase o dobro de tempo que os homens aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos. Essas tarefas consumiram 21,3 horas semanais delas contra 11,7 horas deles. O recorte por cor ou raça também possibilita verificar essa diferença entre mulheres. As mulheres pretas ou pardas gastavam 1,6 hora a mais por semana nessas tarefas do que as brancas. Já entre os homens não houve distinção significativa nesse recorte. Além disso, a diferença entre mulheres brancas e pretas ou pardas aumentou desde 2016, início da série histórica desse indicador.

    A distância é maior entre as mulheres quando se observam os dados por classe de rendimento. Eram 7,3 horas a mais de dedicação aos trabalhos domésticos entre as 20% com menores rendimentos do que as que estavam nos 20% com maiores rendimentos. Também nesse indicador não houve diferença significativa entre os homens.

    Esse dado é particularmente importante porque está relacionado à inserção das mulheres no mercado de trabalho. Ainda que sejam mais da metade das pessoas em idade de trabalhar, a taxa de participação delas na força de trabalho foi de 53,3%, enquanto a dos homens era de 73,2%, o que representa uma diferença de 19,9 pontos percentuais (p.p.). “Há uma relação dessa diferença com o fato de as mulheres se dedicarem mais às tarefas de cuidados e afazeres domésticos. Isso impede que elas participem mais do mercado de trabalho”, explica André Simões, analista do estudo.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/mulher/2024/03/1049042-mulheres-pretas-oupardas-gastam-mais-tempo-em-tarefas-domesticas-participam-menos-do-mercadode-trabalho-e-sao-mais-afetadas-pela-pobreza.html. Acesso em 09/03/2024. Excerto. 
Em “As mulheres pretas ou pardas gastavam 1,6 hora a mais por semana nessas tarefas do que as brancas. entre os homens não houve distinção significativa nesse recorte” (3º parágrafo), a palavra destacada veicula o sentido de:
Alternativas
Q2467344 Português

Leia o texto a seguir:


Mulheres pretas ou pardas gastam mais tempo em tarefas domésticas, participam menos do mercado de trabalho e são mais afetadas pela pobreza 


    No Brasil, as mulheres pretas ou pardas são mais afetadas pelas desigualdades na educação, no mercado de trabalho, na renda e na representatividade política do que as brancas. Elas dedicam mais tempo aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas, têm menor taxa de participação no mercado de trabalho e menor percentual entre as ocupantes de cargos políticos. Além disso, as pretas ou pardas representam a maior parte das vítimas de homicídios contra mulheres praticados fora do domicílio e têm maior percentual de pessoas em situação de pobreza. Os dados fazem parte do estudo Estatísticas do gênero, divulgado pelo IBGE hoje (8), no Dia Internacional da Mulher.

    A publicação traz informações que permitem uma análise interseccional das desigualdades relacionadas aos temas empoderamento econômico, educação, saúde e serviços relacionados, vida pública e tomada de decisão e direitos humanos das mulheres e das meninas. “Sempre que possível, além do sexo, trazemos desagregação por cor ou raça e unidades da federação, buscando destacar outras características que, combinadas, podem gerar condições de vida específicas para mulheres, gerando desigualdades escalonadas”, diz Barbara Cobo, coordenadora-geral do estudo.

    Em 2022, as mulheres dedicaram quase o dobro de tempo que os homens aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos. Essas tarefas consumiram 21,3 horas semanais delas contra 11,7 horas deles. O recorte por cor ou raça também possibilita verificar essa diferença entre mulheres. As mulheres pretas ou pardas gastavam 1,6 hora a mais por semana nessas tarefas do que as brancas. Já entre os homens não houve distinção significativa nesse recorte. Além disso, a diferença entre mulheres brancas e pretas ou pardas aumentou desde 2016, início da série histórica desse indicador.

    A distância é maior entre as mulheres quando se observam os dados por classe de rendimento. Eram 7,3 horas a mais de dedicação aos trabalhos domésticos entre as 20% com menores rendimentos do que as que estavam nos 20% com maiores rendimentos. Também nesse indicador não houve diferença significativa entre os homens.

    Esse dado é particularmente importante porque está relacionado à inserção das mulheres no mercado de trabalho. Ainda que sejam mais da metade das pessoas em idade de trabalhar, a taxa de participação delas na força de trabalho foi de 53,3%, enquanto a dos homens era de 73,2%, o que representa uma diferença de 19,9 pontos percentuais (p.p.). “Há uma relação dessa diferença com o fato de as mulheres se dedicarem mais às tarefas de cuidados e afazeres domésticos. Isso impede que elas participem mais do mercado de trabalho”, explica André Simões, analista do estudo.

Fonte: https://www.jb.com.br/brasil/mulher/2024/03/1049042-mulheres-pretas-oupardas-gastam-mais-tempo-em-tarefas-domesticas-participam-menos-do-mercadode-trabalho-e-sao-mais-afetadas-pela-pobreza.html. Acesso em 09/03/2024. Excerto. 
O texto apresenta informações importantes sobre a vida das mulheres pretas e pardas. Essas informações são baseadas preponderantemente:
Alternativas
Q2465122 Português
TEXTO 3



Milhares em risco em Belo Horizonte no período chuvoso



Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a viver em situações insalubres - Publicado em 1 de novembro de 2023

           À medida que o período chuvoso se intensifica, cresce o medo das mil famílias que vivem em áreas de risco em Belo Horizonte. O temor na época das chuvas é resultado de anos de descaso do poder público. A última década foi marcada pela queda nos investimentos em programas de moradia popular na capital.

         Nos últimos cinco anos, o período chuvoso mais trágico foi o de 2020. Foram dezenas de mortos em Minas Gerais e cerca de 12 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, de acordo com dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. As bacias de contenção parcialmente em funcionamento devem prevenir ou reduzir a gravidade das enchentes, mas no caso dos deslizamentos de terra, é necessário o monitoramento constante por parte dos órgãos de defesa.

        Na tentativa de reduzir os riscos de deslizamento, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou obras dentro do Programa de Gestão de Risco Geológico-geotécnico. Os investimentos chegam a R$ 118 milhões. As intervenções incluem construção de muro de contenção, implantação de redes de esgoto e drenagem.

       Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a se instalarem em situações insalubres. A capital mineira assiste ao aumento do déficit habitacional ao mesmo tempo que registra o surgimento de novos empreendimentos imobiliários. A administração pública, que deveria agir para reduzir essa desigualdade, tem sido ineficiente. O montante usado para conter o déficit habitacional em 2012 foi de R$ 237 milhões, valor que caiu para R$ 84 milhões em 2022, uma redução de 64%, segundo a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). É o que mostra reportagem de abril deste ano do jornal O TEMPO.

          O lar é a base para que um indivíduo se desenvolva e exerça seu papel de cidadão. Mais do que um direito, a moradia está ligada à dignidade humana. E cabe ao Estado garantir esse acesso.


(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/editorial/milhares-em-risco-em-belo-horizonte-no-periodochuvoso-1.3265514)
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período abaixo:

“A falta de conhecimento da população em geral é o motivo para que ______________ tantas fake news e para que elas ______________ tão rapidamente.” 
Alternativas
Q2465121 Português
TEXTO 3



Milhares em risco em Belo Horizonte no período chuvoso



Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a viver em situações insalubres - Publicado em 1 de novembro de 2023

           À medida que o período chuvoso se intensifica, cresce o medo das mil famílias que vivem em áreas de risco em Belo Horizonte. O temor na época das chuvas é resultado de anos de descaso do poder público. A última década foi marcada pela queda nos investimentos em programas de moradia popular na capital.

         Nos últimos cinco anos, o período chuvoso mais trágico foi o de 2020. Foram dezenas de mortos em Minas Gerais e cerca de 12 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, de acordo com dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. As bacias de contenção parcialmente em funcionamento devem prevenir ou reduzir a gravidade das enchentes, mas no caso dos deslizamentos de terra, é necessário o monitoramento constante por parte dos órgãos de defesa.

        Na tentativa de reduzir os riscos de deslizamento, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou obras dentro do Programa de Gestão de Risco Geológico-geotécnico. Os investimentos chegam a R$ 118 milhões. As intervenções incluem construção de muro de contenção, implantação de redes de esgoto e drenagem.

       Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a se instalarem em situações insalubres. A capital mineira assiste ao aumento do déficit habitacional ao mesmo tempo que registra o surgimento de novos empreendimentos imobiliários. A administração pública, que deveria agir para reduzir essa desigualdade, tem sido ineficiente. O montante usado para conter o déficit habitacional em 2012 foi de R$ 237 milhões, valor que caiu para R$ 84 milhões em 2022, uma redução de 64%, segundo a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). É o que mostra reportagem de abril deste ano do jornal O TEMPO.

          O lar é a base para que um indivíduo se desenvolva e exerça seu papel de cidadão. Mais do que um direito, a moradia está ligada à dignidade humana. E cabe ao Estado garantir esse acesso.


(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/editorial/milhares-em-risco-em-belo-horizonte-no-periodochuvoso-1.3265514)
Sobre o texto 3, assinale a alternativa incorreta: 
Alternativas
Q2465120 Português
TEXTO 3



Milhares em risco em Belo Horizonte no período chuvoso



Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a viver em situações insalubres - Publicado em 1 de novembro de 2023

           À medida que o período chuvoso se intensifica, cresce o medo das mil famílias que vivem em áreas de risco em Belo Horizonte. O temor na época das chuvas é resultado de anos de descaso do poder público. A última década foi marcada pela queda nos investimentos em programas de moradia popular na capital.

         Nos últimos cinco anos, o período chuvoso mais trágico foi o de 2020. Foram dezenas de mortos em Minas Gerais e cerca de 12 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, de acordo com dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. As bacias de contenção parcialmente em funcionamento devem prevenir ou reduzir a gravidade das enchentes, mas no caso dos deslizamentos de terra, é necessário o monitoramento constante por parte dos órgãos de defesa.

        Na tentativa de reduzir os riscos de deslizamento, a Prefeitura de Belo Horizonte realizou obras dentro do Programa de Gestão de Risco Geológico-geotécnico. Os investimentos chegam a R$ 118 milhões. As intervenções incluem construção de muro de contenção, implantação de redes de esgoto e drenagem.

       Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a se instalarem em situações insalubres. A capital mineira assiste ao aumento do déficit habitacional ao mesmo tempo que registra o surgimento de novos empreendimentos imobiliários. A administração pública, que deveria agir para reduzir essa desigualdade, tem sido ineficiente. O montante usado para conter o déficit habitacional em 2012 foi de R$ 237 milhões, valor que caiu para R$ 84 milhões em 2022, uma redução de 64%, segundo a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). É o que mostra reportagem de abril deste ano do jornal O TEMPO.

          O lar é a base para que um indivíduo se desenvolva e exerça seu papel de cidadão. Mais do que um direito, a moradia está ligada à dignidade humana. E cabe ao Estado garantir esse acesso.


(Disponível em: www.otempo.com.br/opiniao/editorial/milhares-em-risco-em-belo-horizonte-no-periodochuvoso-1.3265514)
Observe as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:


I – Em “Além de adotar ações emergenciais na estrutura das áreas de risco, é preciso atacar as causas que levaram milhares de pessoas a se instalarem em situações insalubres”, os termos destacados apresentam ideia de oposição.
II – Em “À medida que o período chuvoso se intensifica, cresce o medo das mil famílias que vivem em áreas de risco”, os termos em destaque indicam proporcionalidade.
III – Em “[…]valor que caiu para R$ 84 milhões em 2022, uma redução de 64%, segundo a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte”, o termo em destaque indica finalidade. 
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: D
4: A
5: C