Questões de Concurso Sobre português para cau-br
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Texto 2 para responder as questões de 5 a 8.
1--------Quando arquiteto e morador encontram-se para
discutir um projeto de habitação, tem-se, por um lado, uma
dimensão de liberdade e de escolha a partir da possibilidade
4 de pensar e imaginar a casa que se quer e se sonha, baseada
em uma construção cultural, histórica, ideológica e
antropológica. Por outro, há a dimensão da necessidade e da
7 urgência, quando se trata de população de baixa renda e de
habitação social, traduzida nas ideias da casa como abrigo e
da habitação mínima com sua respectiva solução técnica.
10-------A relação entre essas dimensões revela a
complexidade que caracteriza o diálogo entre arquiteto e
morador e se expressa pelos vínculos e dilemas entre
13 carência, liberdade, ideologia, gestão, política, técnica e
autonomia. Não me refiro a uma análise dessas categorias em
si, mas às ambiguidades que elas imprimem na produção do
16 objeto arquitetônico, problematizando o seu processo de
concepção e de construção.
Nesse espaço de diálogos e interlocuções entre
19 indivíduos e grupos carregados de experiências que ora os
diferenciam, ora os agrupam, efetivam-se as dimensões
participativas, que considero como uma esfera micro da
22 participação, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se
conceber e se construir algo coletivamente.
A análise das questões colocadas nessa esfera da
25 participação pode contribuir para o debate sobre o conceito
de sustentabilidade, aplicado na produção do ambiente
construído, na medida em que pode indicar as limitações e as
28 potencialidades de um projeto que procura integrar, na
prática, as suas múltiplas dimensões, na perspectiva de se
evitar as categorizações socialmente vazias que são
31 encontradas em muitas noções sobre sustentabilidade que não
contemplam a diversidade social e suas formas de
apropriação e de uso dos recursos e do ambiente. Além disso,
34 na discussão sobre princípios e estratégias gerais sobre a
sustentabilidade, há o destaque para a dimensão política por
meio da criação de mecanismos que incrementam a
37 participação da sociedade nas tomadas de decisão.
v
SHIMBO, Lúcia Zanin; INO, Akemi. Questões, conflitos e
potencialidades do diálogo entre moradores e arquitetos
sobre materiais construtivos sustentáveis para habitação.
Disponível em: <http://www.habitare.org.br/doc/docs_
revista/artigo_lucia_shimbo.pdf>. Acesso em:
1º/11/2013, com adaptações.
Analise as reescrituras do terceiro parágrafo do texto, considerando corretas as que não alteram sintática e semanticamente o texto, e julgue os itens que se seguem.
I. Efetivam-se as dimensões participativas nesse espaço de diálogos e interlocuções entre indivíduos e grupos carregados de experiências que ora os diferenciam, ora os agrupam, que considero como uma esfera micro da participação, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se conceber e se construir algo coletivamente.
II. Efetivam-se as dimensões participativas nesse espaço de diálogos e interlocuções entre indivíduos e grupos, carregados de experiências baseadas no falar e no ouvir o outro, que ora os diferenciam, ora os agrupam, a fim de se conceber e se construir algo coletivamente que considero como uma esfera micro da participação.
III. Nesse espaço de diálogos e interlocuções entre indivíduos e grupos, carregados de experiências que ora os diferenciam, ora os agrupam, as dimensões participativas, que considero como uma esfera micro da participação, efetivam-se, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se conceber e se construir algo coletivamente.
IV. As dimensões participativas, que considero como uma esfera micro da participação, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se conceber e se construir algo coletivamente, efetivam-se nesse espaço de diálogos e interlocuções entre indivíduos e grupos, carregados de experiências que ora os diferenciam, ora os agrupam.
A quantidade de itens certos é igual a
Texto 2 para responder as questões de 5 a 8.
1--------Quando arquiteto e morador encontram-se para
discutir um projeto de habitação, tem-se, por um lado, uma
dimensão de liberdade e de escolha a partir da possibilidade
4 de pensar e imaginar a casa que se quer e se sonha, baseada
em uma construção cultural, histórica, ideológica e
antropológica. Por outro, há a dimensão da necessidade e da
7 urgência, quando se trata de população de baixa renda e de
habitação social, traduzida nas ideias da casa como abrigo e
da habitação mínima com sua respectiva solução técnica.
10-------A relação entre essas dimensões revela a
complexidade que caracteriza o diálogo entre arquiteto e
morador e se expressa pelos vínculos e dilemas entre
13 carência, liberdade, ideologia, gestão, política, técnica e
autonomia. Não me refiro a uma análise dessas categorias em
si, mas às ambiguidades que elas imprimem na produção do
16 objeto arquitetônico, problematizando o seu processo de
concepção e de construção.
Nesse espaço de diálogos e interlocuções entre
19 indivíduos e grupos carregados de experiências que ora os
diferenciam, ora os agrupam, efetivam-se as dimensões
participativas, que considero como uma esfera micro da
22 participação, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se
conceber e se construir algo coletivamente.
A análise das questões colocadas nessa esfera da
25 participação pode contribuir para o debate sobre o conceito
de sustentabilidade, aplicado na produção do ambiente
construído, na medida em que pode indicar as limitações e as
28 potencialidades de um projeto que procura integrar, na
prática, as suas múltiplas dimensões, na perspectiva de se
evitar as categorizações socialmente vazias que são
31 encontradas em muitas noções sobre sustentabilidade que não
contemplam a diversidade social e suas formas de
apropriação e de uso dos recursos e do ambiente. Além disso,
34 na discussão sobre princípios e estratégias gerais sobre a
sustentabilidade, há o destaque para a dimensão política por
meio da criação de mecanismos que incrementam a
37 participação da sociedade nas tomadas de decisão.
v
SHIMBO, Lúcia Zanin; INO, Akemi. Questões, conflitos e
potencialidades do diálogo entre moradores e arquitetos
sobre materiais construtivos sustentáveis para habitação.
Disponível em: <http://www.habitare.org.br/doc/docs_
revista/artigo_lucia_shimbo.pdf>. Acesso em:
1º/11/2013, com adaptações.
Português Caroline Cardoso 1 Considere as afirmações acerca da leitura do texto e julgue os itens subsequentes.
I. O texto é essencialmente informativo.
II. O texto trata da complexa relação entre o processo de concepção da habitação, o produto arquitetônico e o perfil do morador.
III. O texto mostra que é intrínseco à profissão do arquiteto passar por um dilema para escolher entre utilidade e estética.
IV. Os autores do texto assumem um posicionamento crítico em relação ao conceito de sustentabilidade.
A quantidade de itens certos é igual a
Texto 2 para responder as questões de 5 a 8.
1--------Quando arquiteto e morador encontram-se para
discutir um projeto de habitação, tem-se, por um lado, uma
dimensão de liberdade e de escolha a partir da possibilidade
4 de pensar e imaginar a casa que se quer e se sonha, baseada
em uma construção cultural, histórica, ideológica e
antropológica. Por outro, há a dimensão da necessidade e da
7 urgência, quando se trata de população de baixa renda e de
habitação social, traduzida nas ideias da casa como abrigo e
da habitação mínima com sua respectiva solução técnica.
10-------A relação entre essas dimensões revela a
complexidade que caracteriza o diálogo entre arquiteto e
morador e se expressa pelos vínculos e dilemas entre
13 carência, liberdade, ideologia, gestão, política, técnica e
autonomia. Não me refiro a uma análise dessas categorias em
si, mas às ambiguidades que elas imprimem na produção do
16 objeto arquitetônico, problematizando o seu processo de
concepção e de construção.
Nesse espaço de diálogos e interlocuções entre
19 indivíduos e grupos carregados de experiências que ora os
diferenciam, ora os agrupam, efetivam-se as dimensões
participativas, que considero como uma esfera micro da
22 participação, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se
conceber e se construir algo coletivamente.
A análise das questões colocadas nessa esfera da
25 participação pode contribuir para o debate sobre o conceito
de sustentabilidade, aplicado na produção do ambiente
construído, na medida em que pode indicar as limitações e as
28 potencialidades de um projeto que procura integrar, na
prática, as suas múltiplas dimensões, na perspectiva de se
evitar as categorizações socialmente vazias que são
31 encontradas em muitas noções sobre sustentabilidade que não
contemplam a diversidade social e suas formas de
apropriação e de uso dos recursos e do ambiente. Além disso,
34 na discussão sobre princípios e estratégias gerais sobre a
sustentabilidade, há o destaque para a dimensão política por
meio da criação de mecanismos que incrementam a
37 participação da sociedade nas tomadas de decisão.
v
SHIMBO, Lúcia Zanin; INO, Akemi. Questões, conflitos e
potencialidades do diálogo entre moradores e arquitetos
sobre materiais construtivos sustentáveis para habitação.
Disponível em: <http://www.habitare.org.br/doc/docs_
revista/artigo_lucia_shimbo.pdf>. Acesso em:
1º/11/2013, com adaptações.
Texto 2 para responder as questões de 5 a 8.
1--------Quando arquiteto e morador encontram-se para
discutir um projeto de habitação, tem-se, por um lado, uma
dimensão de liberdade e de escolha a partir da possibilidade
4 de pensar e imaginar a casa que se quer e se sonha, baseada
em uma construção cultural, histórica, ideológica e
antropológica. Por outro, há a dimensão da necessidade e da
7 urgência, quando se trata de população de baixa renda e de
habitação social, traduzida nas ideias da casa como abrigo e
da habitação mínima com sua respectiva solução técnica.
10-------A relação entre essas dimensões revela a
complexidade que caracteriza o diálogo entre arquiteto e
morador e se expressa pelos vínculos e dilemas entre
13 carência, liberdade, ideologia, gestão, política, técnica e
autonomia. Não me refiro a uma análise dessas categorias em
si, mas às ambiguidades que elas imprimem na produção do
16 objeto arquitetônico, problematizando o seu processo de
concepção e de construção.
Nesse espaço de diálogos e interlocuções entre
19 indivíduos e grupos carregados de experiências que ora os
diferenciam, ora os agrupam, efetivam-se as dimensões
participativas, que considero como uma esfera micro da
22 participação, baseadas no falar e no ouvir o outro a fim de se
conceber e se construir algo coletivamente.
A análise das questões colocadas nessa esfera da
25 participação pode contribuir para o debate sobre o conceito
de sustentabilidade, aplicado na produção do ambiente
construído, na medida em que pode indicar as limitações e as
28 potencialidades de um projeto que procura integrar, na
prática, as suas múltiplas dimensões, na perspectiva de se
evitar as categorizações socialmente vazias que são
31 encontradas em muitas noções sobre sustentabilidade que não
contemplam a diversidade social e suas formas de
apropriação e de uso dos recursos e do ambiente. Além disso,
34 na discussão sobre princípios e estratégias gerais sobre a
sustentabilidade, há o destaque para a dimensão política por
meio da criação de mecanismos que incrementam a
37 participação da sociedade nas tomadas de decisão.
v
SHIMBO, Lúcia Zanin; INO, Akemi. Questões, conflitos e
potencialidades do diálogo entre moradores e arquitetos
sobre materiais construtivos sustentáveis para habitação.
Disponível em: <http://www.habitare.org.br/doc/docs_
revista/artigo_lucia_shimbo.pdf>. Acesso em:
1º/11/2013, com adaptações.
Acerca do texto, assinale a alternativa correta.
Texto 1 para responder as questões de 1 a 4.
v
O olhar estrangeiro
v
1____ Sempre que um livro de arquitetura me cai às mãos,
a primeira coisa que procuro é saber se Brasília ou os
arquitetos que a construíram estão nele. Quando o livro é de
4 autor estrangeiro, então, essa busca se torna ainda mais
ansiosa. É um modo de cotejar meu olhar com o olhar
estrangeiro.
7____ Do recém-lançado O futuro da arquitetura desde
1889, de Jean-Louis Cohen, esmerada edição da CosacNaify,
com revisão técnica da professora Sylvia Ficher, da UnB, o
10 que mais me chamou a atenção foi o título do capítulo
destinado à produção brasileira: “O planeta Brasil”. Perfeito.
Em matéria de arquitetura e urbanismo modernos, somos
13 mesmo um universo singular. As obras surgidas a partir da
década de 1940 “abriu novos horizontes para os arquitetos
europeus e americanos, bem como para aqueles que
16 trabalhavam na África e no Oriente Médio”.
O fascínio das formas da arquitetura moderna
brasileira, escreveu o autor, “residia em sua fluência e
19 elegância, mas também em sua ousadia técnica, que dava
extrema leveza às mais complexas estruturas, possíveis
graças à articulação das duas técnicas desenvolvidas para o
22 uso do concreto armado: a ossatura e as cascas.” A
inventividade brasileira, prossegue, “era visível também nas
novas soluções para os pilotis de Le Corbusier, que deixavam
25 de ser simples cilindros para ganhar contornos em V ou Y
afinando nas extremidades.”
Brasília merece um item no capítulo destinado a Le
28 Corbusier. Aqui, o autor se contenta em descrever
resumidamente o projeto de Lucio Costa e as obras de Oscar
Niemeyer. Talvez Jean-Louis Cohen, um dos mais
31 renomados historiadores de arquitetura do século 20, quisesse
fugir da crítica feroz que os especialistas estrangeiros
destinam à cidade desde que ela foi construída. Sendo assim,
34 conclui o item dizendo: “A população de Brasília continua
profundamente arraigada à cidade, refutando as previsões
pessimistas de seus mais aguerridos detratores.”
37 ____ Vale ressaltar que no livrão de 525 páginas, rico em
iconografia da arquitetura mundial do período, Brasília é só
um dos 207 itens distribuídos em 36 capítulos. O mundo é
40 bem mais diverso do que a gente é capaz de supor.
v
FREITAS, Conceição. In: Correio Braziliense. Caderno Cidades, 6/10/ 2013.
Logo no início do texto, Conceição Freitas revela “a primeira coisa” (linha 2) que procura sempre que lhe cai às mãos um livro de arquitetura. A esse respeito, é correto afirmar que o livro O futuro da arquitetura desde 1889, de Jean-Louis Cohen,