Questões de Concurso Sobre português para vunesp
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Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
TRF - 3ª REGIÃO
Prova:
VUNESP - 2023 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Administrativa - Especialidade: Agente da Polícia Judicial |
Q2465167
Português
Texto associado
As pitangueiras d’antanho*
Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove,
sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos.
Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu
em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema,
de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.
Certa vez me contou:
– Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo
de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo
acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não
tivesse tido infância...
Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que
parecia eterno sumiu.
Outra senhora disse então que se lembrava muito de
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje
não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e
depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia
de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela
manhã em que foi com o namorado colher pitangas.
Também em minha infância, há pitangueiras de praia.
Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o
vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam
e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”.
200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)
* d’antanho: de épocas passadas
A concordância nominal está de acordo com a norma-padrão em:
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
TRF - 3ª REGIÃO
Prova:
VUNESP - 2023 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Administrativa - Especialidade: Agente da Polícia Judicial |
Q2465166
Português
Texto associado
As pitangueiras d’antanho*
Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove,
sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos.
Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu
em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema,
de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.
Certa vez me contou:
– Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo
de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo
acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não
tivesse tido infância...
Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que
parecia eterno sumiu.
Outra senhora disse então que se lembrava muito de
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje
não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e
depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia
de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela
manhã em que foi com o namorado colher pitangas.
Também em minha infância, há pitangueiras de praia.
Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o
vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam
e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”.
200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)
* d’antanho: de épocas passadas
Para a moça de cabelos ruivos, as ruas que vão de
Copacabana a Ipanema atualmente estão diferentes,
não se assemelham_____________ de outrora; nada
mais é compatível_____________ seu tempo de criança,_____________ ela não esquece.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
TRF - 3ª REGIÃO
Prova:
VUNESP - 2023 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Administrativa - Especialidade: Agente da Polícia Judicial |
Q2465165
Português
Texto associado
As pitangueiras d’antanho*
Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove,
sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos.
Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu
em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema,
de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.
Certa vez me contou:
– Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo
de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo
acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não
tivesse tido infância...
Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que
parecia eterno sumiu.
Outra senhora disse então que se lembrava muito de
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje
não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e
depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia
de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela
manhã em que foi com o namorado colher pitangas.
Também em minha infância, há pitangueiras de praia.
Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o
vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam
e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”.
200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)
* d’antanho: de épocas passadas
Na passagem – Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que parecia eterno sumiu. (4o
parágrafo)
–, os termos destacados são, correta e respectivamente,
pronomes
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
TRF - 3ª REGIÃO
Prova:
VUNESP - 2023 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Administrativa - Especialidade: Agente da Polícia Judicial |
Q2465164
Português
Texto associado
As pitangueiras d’antanho*
Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove,
sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos.
Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu
em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema,
de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.
Certa vez me contou:
– Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo
de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo
acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não
tivesse tido infância...
Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que
parecia eterno sumiu.
Outra senhora disse então que se lembrava muito de
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje
não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e
depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia
de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela
manhã em que foi com o namorado colher pitangas.
Também em minha infância, há pitangueiras de praia.
Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o
vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam
e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”.
200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)
* d’antanho: de épocas passadas
Considere as passagens:
• A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício. (1o parágrafo)
• Disse isso com uma certa animação... (5o parágrafo)
• ... a melancolia de não ter mais pitangas... (5o parágrafo)
No contexto em que estão empregadas, as preposições destacadas exprimem, correta e respectivamente, sentidos de
• A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício. (1o parágrafo)
• Disse isso com uma certa animação... (5o parágrafo)
• ... a melancolia de não ter mais pitangas... (5o parágrafo)
No contexto em que estão empregadas, as preposições destacadas exprimem, correta e respectivamente, sentidos de
Ano: 2023
Banca:
VUNESP
Órgão:
TRF - 3ª REGIÃO
Prova:
VUNESP - 2023 - TRF - 3ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Administrativa - Especialidade: Agente da Polícia Judicial |
Q2465163
Português
Texto associado
As pitangueiras d’antanho*
Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove,
sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos.
Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu
em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema,
de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.
Certa vez me contou:
– Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo
de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo
acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não
tivesse tido infância...
Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que
parecia eterno sumiu.
Outra senhora disse então que se lembrava muito de
que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje
não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e
depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia
de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela
manhã em que foi com o namorado colher pitangas.
Também em minha infância, há pitangueiras de praia.
Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o
vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam
e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.
(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”.
200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)
* d’antanho: de épocas passadas
A correlação entre os tempos verbais atende à norma-padrão em: