Questões de Concurso Sobre português para especialista em controladoria pública

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Q2129008 Português
      Nas últimas décadas, as grandes empresas distribuíram as etapas de produção de inúmeras manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar a eficiência (via especialização) e minimizar custos (sobretudo salariais). Essa globalização produtiva transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em “fábrica do mundo”.
       A China, inicialmente, se especializou na produção de bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de influência geopolítica do país e passou _____ incomodar tanto seus competidores globais como os governos de países desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia (especialmente com aplicação militar).
      Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países, uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação, dando início a uma “politização” do comércio global e a movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
    O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela pandemia. Cresceu a percepção de que depender de insumos importados (em particular, os da China) pode embutir riscos importantes, como a interrupção do fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____ priorização de outros clientes. As empresas das economias desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos começaram a relocalizar a produção para seu território nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais próximas.
       É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada com outros países. Para termos mais chances, teremos de corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o investimento industrial no país: das deficiências de infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à instabilidade da demanda interna e latino-americana; da passividade tecnológica à estreiteza das fontes de financiamento.

(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
A palavra “simbiose”, sublinhada no terceiro parágrafo, pode ser substituída, sem que haja alteração no sentido do texto, por: 
Alternativas
Q2129007 Português
      Nas últimas décadas, as grandes empresas distribuíram as etapas de produção de inúmeras manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar a eficiência (via especialização) e minimizar custos (sobretudo salariais). Essa globalização produtiva transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em “fábrica do mundo”.
       A China, inicialmente, se especializou na produção de bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de influência geopolítica do país e passou _____ incomodar tanto seus competidores globais como os governos de países desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia (especialmente com aplicação militar).
      Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países, uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação, dando início a uma “politização” do comércio global e a movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
    O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela pandemia. Cresceu a percepção de que depender de insumos importados (em particular, os da China) pode embutir riscos importantes, como a interrupção do fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____ priorização de outros clientes. As empresas das economias desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos começaram a relocalizar a produção para seu território nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais próximas.
       É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada com outros países. Para termos mais chances, teremos de corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o investimento industrial no país: das deficiências de infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à instabilidade da demanda interna e latino-americana; da passividade tecnológica à estreiteza das fontes de financiamento.

(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
De acordo com o texto, o que significa a “desglobalização”? 
Alternativas
Q2129006 Português
      Nas últimas décadas, as grandes empresas distribuíram as etapas de produção de inúmeras manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar a eficiência (via especialização) e minimizar custos (sobretudo salariais). Essa globalização produtiva transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em “fábrica do mundo”.
       A China, inicialmente, se especializou na produção de bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de influência geopolítica do país e passou _____ incomodar tanto seus competidores globais como os governos de países desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia (especialmente com aplicação militar).
      Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países, uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação, dando início a uma “politização” do comércio global e a movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
    O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela pandemia. Cresceu a percepção de que depender de insumos importados (em particular, os da China) pode embutir riscos importantes, como a interrupção do fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____ priorização de outros clientes. As empresas das economias desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos começaram a relocalizar a produção para seu território nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais próximas.
       É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada com outros países. Para termos mais chances, teremos de corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o investimento industrial no país: das deficiências de infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à instabilidade da demanda interna e latino-americana; da passividade tecnológica à estreiteza das fontes de financiamento.

(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
Considerando-se o texto, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2129005 Português
      Nas últimas décadas, as grandes empresas distribuíram as etapas de produção de inúmeras manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar a eficiência (via especialização) e minimizar custos (sobretudo salariais). Essa globalização produtiva transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em “fábrica do mundo”.
       A China, inicialmente, se especializou na produção de bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de influência geopolítica do país e passou _____ incomodar tanto seus competidores globais como os governos de países desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia (especialmente com aplicação militar).
      Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países, uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação, dando início a uma “politização” do comércio global e a movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
    O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela pandemia. Cresceu a percepção de que depender de insumos importados (em particular, os da China) pode embutir riscos importantes, como a interrupção do fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____ priorização de outros clientes. As empresas das economias desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos começaram a relocalizar a produção para seu território nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais próximas.
       É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada com outros países. Para termos mais chances, teremos de corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o investimento industrial no país: das deficiências de infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à instabilidade da demanda interna e latino-americana; da passividade tecnológica à estreiteza das fontes de financiamento.

(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
Alternativas
Q2127913 Português
Texto


        A Guiné Equatorial confirmou o seu primeiro surto de febre hemorrágica de Marburg, doença causada pelo vírus de Marburg. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até aquela data foram contabilizadas nove mortes mais 16 casos suspeitos com sintomas como febre, fadiga e vômito com sangue e diarreia.

         Autoridades de saúde do país enviaram amostras ao laboratório de referência do Instituto Pasteur no Senegal, com ajuda da OMS, para determinar a origem do surto. Das oito amostras testadas, uma deu positivo para o vírus.

       Segundo a OMS, há várias investigações em andamento. Existem equipes nos distritos afetados para rastrear contatos, isolar e fornecer assistência médica às pessoas que apresentam sintomas da doença. A organização, em colaboração com forças nacionais da Guiné Equatorial, também colocou esforços para montar rapidamente uma resposta de emergência e controle do surto.

       A doença causada pelo vírus de Marburg é rara, porém mortal. Ela tem taxa de letalidade de até 88%, mas com os cuidados adequados ao paciente, pode cair para até 24%. Em comparação, a taxa do Sars-CoV-2, o vírus da Covid-19, chegou a 14% no auge da pandemia. A do vírus do Ebola, que já variou de 25% a 90%, hoje tem média de 50%. Isso torna o vírus de Marburg um dos mais letais do mundo. Capaz de atingir humanos e outros primatas, ele pertence à família Filoviridae, a mesma do vírus do Ebola – e causa sintomas similares: a doença começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Dentro de sete dias, muitos pacientes já desenvolvem sintomas hemorrágicos graves.

       O vírus é altamente infeccioso, e pode ser transmitido às pessoas por morcegos que se alimentam de frutas, ou se espalhar entre os humanos por meio do contato direto com fluidos corporais, superfícies e materiais infectados.

     O intervalo da infecção até o início dos sintomas, chamado de período de incubação, varia de 2 a 21 dias. Além dos sintomas já citados, dores musculares também são uma característica comum. Diarreia intensa, dor abdominal e cólicas, náuseas e vômitos podem começar no terceiro dia.

    Muitos pacientes desenvolvem quadros hemorrágicos graves entre o quinto e o sétimo dia – casos fatais costumam apresentar sangramento generalizado. O sangue fresco no vômito e nas fezes costuma ser acompanhado de sangramento nasal, gengival e vaginal.

      Em casos fatais, a morte ocorre mais frequentemente entre 8 e 9 dias após o início dos sintomas, geralmente precedida por intensa perda de sangue.

      O nome Marburg é em referência à cidade em que foi identificado um dos primeiros surtos da doença. Em 1967, grandes surtos simultâneos atingiram três cidade: Belgrado (Sérvia), Frankfurt (Alemanha) e, a pouco menos de 100 quilômetros ao norte dali, a também alemã Marburg.

   O problema começou quando trabalhadores de laboratório foram expostos a macacos infectados trazidos de Uganda. Os pesquisadores passaram a doença para médicos e familiares, resultando em 31 pessoas infectadas e sete mortes.

       Apesar do início na Europa, a maioria dos casos ao longo dos anos se restringiu à África. Há relatos de surtos e casos esporádicos em Angola, República Democrática do Congo, Quénia, África do Sul e em Uganda – neste último, em 2008, houve registro de dois casos independentes de viajantes que visitaram uma caverna habitada por colônias de morcegos.

    O mais indicado é tomar cuidado com áreas de morcegos frugívoros. Durante pesquisas ou visitas turísticas em minas ou cavernas habitadas por morcegos do tipo, as pessoas devem usar luvas e outras roupas de proteção adequadas. Detalhe: a espécie de morcego atribuída à propagação do vírus, a Rousettus aegyptiacus, só é encontrada na África e em algumas partes da Ásia. 

       Outra medida importante é reduzir o risco de transmissão entre pessoas via fluidos corporais. É melhor evitar contato físico próximo com pacientes suspeitos, e luvas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar de doentes em casa. Além de, é claro, sempre lavar as mãos.

     É pouco provável que o surto da Guiné Equatorial se torne uma pandemia tão disseminada quanto a da Covid-19. Os sintomas do vírus de Malburg aparecem em poucos dias e, rapidamente, levam o paciente a um quadro grave (e um possível óbito). Dessa forma, não dá tempo para que ele se espalhe e infecte muitas pessoas, como fez o SarsCoV-2 (e como faz o vírus da gripe, que tem uma taxa de letalidade baixa e se dissemina rapidinho).

       Mesmo assim, é bom ficar alerta – afinal, viajantes podem levar o vírus para outros países – e acompanhar a resposta à doença, que, até agora, tem sido positiva.
 
   “Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pôde atingir todo o vapor rapidamente para salvarmos vidas e determos o vírus o mais rápido possível”, afirma o Dr. Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS na África. 


CAPARROZ, Leo. O que é o Vírus de Marburg que teve surto
confirmado pela OMS. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/saude/o-que-e-o-virus-de-marburgque-teve-surto-confirmado-pela-oms/>. Último acesso em 18
fev. 2023. (Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve CORRETAMENTE sem prejuízo semântico o seguinte trecho: “a doença começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos”. 
Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: B
9: D
10: A