Questões de Concurso Sobre português para especialista em controladoria pública
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Ano: 2023
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Câmara de São João do Manhuaçu - MG
Provas:
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Contador
|
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Assistente Jurídico Parlamentar |
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Controlador Interno |
Q2129008
Português
Texto associado
Nas últimas décadas, as grandes empresas
distribuíram as etapas de produção de inúmeras
manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar
a eficiência (via especialização) e minimizar custos
(sobretudo salariais). Essa globalização produtiva
transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em
“fábrica do mundo”.
A China, inicialmente, se especializou na produção de
bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em
termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em
segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de
influência geopolítica do país e passou _____ incomodar
tanto seus competidores globais como os governos de países
desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em
manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia
(especialmente com aplicação militar).
Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre
as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por
focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países,
uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação,
dando início a uma “politização” do comércio global e a
movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos
mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela
pandemia. Cresceu a percepção de que depender de
insumos importados (em particular, os da China) pode
embutir riscos importantes, como a interrupção do
fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____
priorização de outros clientes. As empresas das economias
desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos
começaram a relocalizar a produção para seu território
nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais
próximas.
É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e
à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte
dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias
globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada
com outros países. Para termos mais chances, teremos de
corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o
investimento industrial no país: das deficiências de
infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a
questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à
instabilidade da demanda interna e latino-americana; da
passividade tecnológica à estreiteza das fontes de
financiamento.
(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
A palavra “simbiose”, sublinhada no terceiro parágrafo,
pode ser substituída, sem que haja alteração no sentido do
texto, por:
Ano: 2023
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Câmara de São João do Manhuaçu - MG
Provas:
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Contador
|
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Assistente Jurídico Parlamentar |
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Controlador Interno |
Q2129007
Português
Texto associado
Nas últimas décadas, as grandes empresas
distribuíram as etapas de produção de inúmeras
manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar
a eficiência (via especialização) e minimizar custos
(sobretudo salariais). Essa globalização produtiva
transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em
“fábrica do mundo”.
A China, inicialmente, se especializou na produção de
bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em
termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em
segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de
influência geopolítica do país e passou _____ incomodar
tanto seus competidores globais como os governos de países
desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em
manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia
(especialmente com aplicação militar).
Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre
as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por
focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países,
uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação,
dando início a uma “politização” do comércio global e a
movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos
mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela
pandemia. Cresceu a percepção de que depender de
insumos importados (em particular, os da China) pode
embutir riscos importantes, como a interrupção do
fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____
priorização de outros clientes. As empresas das economias
desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos
começaram a relocalizar a produção para seu território
nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais
próximas.
É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e
à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte
dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias
globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada
com outros países. Para termos mais chances, teremos de
corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o
investimento industrial no país: das deficiências de
infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a
questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à
instabilidade da demanda interna e latino-americana; da
passividade tecnológica à estreiteza das fontes de
financiamento.
(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
De acordo com o texto, o que significa a
“desglobalização”?
Ano: 2023
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Câmara de São João do Manhuaçu - MG
Provas:
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Contador
|
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Assistente Jurídico Parlamentar |
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Controlador Interno |
Q2129006
Português
Texto associado
Nas últimas décadas, as grandes empresas
distribuíram as etapas de produção de inúmeras
manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar
a eficiência (via especialização) e minimizar custos
(sobretudo salariais). Essa globalização produtiva
transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em
“fábrica do mundo”.
A China, inicialmente, se especializou na produção de
bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em
termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em
segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de
influência geopolítica do país e passou _____ incomodar
tanto seus competidores globais como os governos de países
desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em
manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia
(especialmente com aplicação militar).
Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre
as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por
focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países,
uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação,
dando início a uma “politização” do comércio global e a
movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos
mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela
pandemia. Cresceu a percepção de que depender de
insumos importados (em particular, os da China) pode
embutir riscos importantes, como a interrupção do
fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____
priorização de outros clientes. As empresas das economias
desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos
começaram a relocalizar a produção para seu território
nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais
próximas.
É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e
à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte
dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias
globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada
com outros países. Para termos mais chances, teremos de
corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o
investimento industrial no país: das deficiências de
infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a
questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à
instabilidade da demanda interna e latino-americana; da
passividade tecnológica à estreiteza das fontes de
financiamento.
(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
Considerando-se o texto, é correto afirmar que:
Ano: 2023
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Câmara de São João do Manhuaçu - MG
Provas:
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Contador
|
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Assistente Jurídico Parlamentar |
OBJETIVA - 2023 - Câmara de São João do Manhuaçu - MG - Controlador Interno |
Q2129005
Português
Texto associado
Nas últimas décadas, as grandes empresas
distribuíram as etapas de produção de inúmeras
manufaturas entre várias regiões do planeta, para aumentar
a eficiência (via especialização) e minimizar custos
(sobretudo salariais). Essa globalização produtiva
transformou o leste da Ásia (em especial, a China) em
“fábrica do mundo”.
A China, inicialmente, se especializou na produção de
bens pouco sofisticados, mas, rapidamente, avançou em
termos de tecnologia e começou a conquistar espaço em
segmentos mais nobres. Isso reforçou _____ ambições de
influência geopolítica do país e passou _____ incomodar
tanto seus competidores globais como os governos de países
desenvolvidos (em particular, os EUA), empenhados em
manter sua dianteira em segmentos de alta tecnologia
(especialmente com aplicação militar).
Assim, ao longo da década de 2010, a simbiose entre
as economias da China e dos EUA foi sendo corroída por
focos de rivalidade. E, em 2018, eclodiu, entre os dois países,
uma guerra de aumentos de tarifas bilaterais de importação,
dando início a uma “politização” do comércio global e a
movimentos de recuo (parcial e concentrado nos segmentos
mais sofisticados) da globalização da produção industrial.
O impulso a uma “desglobalização” foi reforçado pela
pandemia. Cresceu a percepção de que depender de
insumos importados (em particular, os da China) pode
embutir riscos importantes, como a interrupção do
fornecimento devido a cuidados sanitários ou _____
priorização de outros clientes. As empresas das economias
desenvolvidas de segmentos industriais mais estratégicos
começaram a relocalizar a produção para seu território
nacional ou para regiões geográfica e politicamente mais
próximas.
É evidente que o Brasil, devido à sua base industrial e
à sua posição geopolítica, tem potencial para atrair parte
dos investimentos requeridos por esse rearranjo das cadeias
globais de suprimentos, mas haverá uma disputa acirrada
com outros países. Para termos mais chances, teremos de
corrigir múltiplos fatores que, há décadas, inibem o
investimento industrial no país: das deficiências de
infraestrutura (como logística de transportes e portuária) a
questões regulatórias; da volatilidade do câmbio à
instabilidade da demanda interna e latino-americana; da
passividade tecnológica à estreiteza das fontes de
financiamento.
(Fonte: Revista CNT - adaptado.)
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto
CORRETAMENTE:
Ano: 2023
Banca:
CONSULPAM
Órgão:
ICTIM - RJ
Provas:
CONSULPAM - 2023 - ICTIM - RJ - Contador
|
CONSULPAM - 2023 - ICTIM - RJ - Analista de TI |
CONSULPAM - 2023 - ICTIM - RJ - Controlador |
CONSULPAM - 2023 - ICTIM - RJ - Analista III |
Q2127913
Português
Texto associado
Texto
A Guiné Equatorial confirmou o seu primeiro
surto de febre hemorrágica de Marburg, doença
causada pelo vírus de Marburg. Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), até aquela
data foram contabilizadas nove mortes mais 16 casos
suspeitos com sintomas como febre, fadiga e vômito
com sangue e diarreia.
Autoridades de saúde do país enviaram
amostras ao laboratório de referência do Instituto
Pasteur no Senegal, com ajuda da OMS, para
determinar a origem do surto. Das oito amostras
testadas, uma deu positivo para o vírus.
Segundo a OMS, há várias investigações em
andamento. Existem equipes nos distritos afetados
para rastrear contatos, isolar e fornecer assistência
médica às pessoas que apresentam sintomas da
doença. A organização, em colaboração com forças
nacionais da Guiné Equatorial, também colocou
esforços para montar rapidamente uma resposta de
emergência e controle do surto.
A doença causada pelo vírus de Marburg é
rara, porém mortal. Ela tem taxa de letalidade de até
88%, mas com os cuidados adequados ao paciente,
pode cair para até 24%. Em comparação, a taxa do
Sars-CoV-2, o vírus da Covid-19, chegou a 14% no
auge da pandemia. A do vírus do Ebola, que já variou
de 25% a 90%, hoje tem média de 50%.
Isso torna o vírus de Marburg um dos mais
letais do mundo. Capaz de atingir humanos e outros
primatas, ele pertence à família Filoviridae, a mesma
do vírus do Ebola – e causa sintomas similares: a
doença começa abruptamente, com febre alta, dor de
cabeça e mal-estar intensos. Dentro de sete dias,
muitos pacientes já desenvolvem sintomas
hemorrágicos graves.
O vírus é altamente infeccioso, e pode ser
transmitido às pessoas por morcegos que se
alimentam de frutas, ou se espalhar entre os humanos
por meio do contato direto com fluidos corporais,
superfícies e materiais infectados.
O intervalo da infecção até o início dos
sintomas, chamado de período de incubação, varia de
2 a 21 dias. Além dos sintomas já citados, dores
musculares também são uma característica comum.
Diarreia intensa, dor abdominal e cólicas, náuseas e
vômitos podem começar no terceiro dia.
Muitos pacientes desenvolvem quadros
hemorrágicos graves entre o quinto e o sétimo dia –
casos fatais costumam apresentar sangramento
generalizado. O sangue fresco no vômito e nas fezes
costuma ser acompanhado de sangramento nasal,
gengival e vaginal.
Em casos fatais, a morte ocorre mais
frequentemente entre 8 e 9 dias após o início dos
sintomas, geralmente precedida por intensa perda de
sangue.
O nome Marburg é em referência à cidade em
que foi identificado um dos primeiros surtos da
doença. Em 1967, grandes surtos simultâneos
atingiram três cidade: Belgrado (Sérvia), Frankfurt
(Alemanha) e, a pouco menos de 100 quilômetros ao
norte dali, a também alemã Marburg.
O problema começou quando trabalhadores
de laboratório foram expostos a macacos infectados
trazidos de Uganda. Os pesquisadores passaram a
doença para médicos e familiares, resultando em 31
pessoas infectadas e sete mortes.
Apesar do início na Europa, a maioria dos
casos ao longo dos anos se restringiu à África. Há
relatos de surtos e casos esporádicos em Angola,
República Democrática do Congo, Quénia, África do
Sul e em Uganda – neste último, em 2008, houve
registro de dois casos independentes de viajantes que
visitaram uma caverna habitada por colônias de
morcegos.
O mais indicado é tomar cuidado com áreas
de morcegos frugívoros. Durante pesquisas ou visitas
turísticas em minas ou cavernas habitadas por
morcegos do tipo, as pessoas devem usar luvas e
outras roupas de proteção adequadas. Detalhe: a
espécie de morcego atribuída à propagação do vírus,
a Rousettus aegyptiacus, só é encontrada na África e
em algumas partes da Ásia.
Outra medida importante é reduzir o risco de
transmissão entre pessoas via fluidos corporais. É
melhor evitar contato físico próximo com pacientes
suspeitos, e luvas e equipamentos de proteção
individual devem ser usados ao cuidar de doentes em
casa. Além de, é claro, sempre lavar as mãos.
É pouco provável que o surto da Guiné
Equatorial se torne uma pandemia tão disseminada
quanto a da Covid-19. Os sintomas do vírus de
Malburg aparecem em poucos dias e, rapidamente,
levam o paciente a um quadro grave (e um possível
óbito). Dessa forma, não dá tempo para que ele se
espalhe e infecte muitas pessoas, como fez o SarsCoV-2 (e como faz o vírus da gripe, que tem uma taxa
de letalidade baixa e se dissemina rapidinho).
Mesmo assim, é bom ficar alerta – afinal,
viajantes podem levar o vírus para outros países – e
acompanhar a resposta à doença, que, até agora, tem
sido positiva.
“Graças à ação rápida e decisiva das
autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da
doença, a resposta de emergência pôde atingir todo o
vapor rapidamente para salvarmos vidas e determos o
vírus o mais rápido possível”, afirma o Dr.
Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS na África.
CAPARROZ, Leo. O que é o Vírus de Marburg que teve surto
confirmado pela OMS. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/saude/o-que-e-o-virus-de-marburgque-teve-surto-confirmado-pela-oms/>. Último acesso em 18
fev. 2023. (Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve
CORRETAMENTE sem prejuízo semântico o
seguinte trecho: “a doença começa abruptamente,
com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos”.