Questões de Concurso Sobre uso da vírgula em português
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Ano: 2024
Banca:
COTEC
Órgão:
Prefeitura de Virgem da Lapa - MG
Prova:
COTEC - 2024 - Prefeitura de Virgem da Lapa - MG - Advogado Assistencialista |
Q2474500
Português
Texto associado
Texto 01
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda à questão que a ele se refere.
Texto 01
Uma vida “Lagom”
Luciana Pianaro
Sou administradora por formação e, durante alguns anos, antes de me descobrir empreendedora, trabalhei em uma
multinacional sueca fabricante de caminhões e de ônibus: a Volvo. Comecei estagiária, fui temporária e, por fim,
contratada, sendo meu único registro na carteira de trabalho em toda a minha trajetória profissional. Aquela companhia
foi minha grande escola de gestão. E foi nessa fábrica escandinava que eu entendi o valor de uma cultura, tanto a
cultura empresarial, quanto a cultura de um povo.
Trabalhei com muitos suecos e guardo com carinho boas lembranças e amigos que mantenho até hoje. Inclusive na fábrica, pois atuei muito tempo acompanhando a produção de veículos. Na Volvo, eu aprendi o valor da organização, dos processos, da eficiência, do equilíbrioP Ao contrário de nós, brasileiros, os suecos não trabalhavam além da conta. Ao final do expediente, religiosamente, eles partiam para suas casas, suas famílias, seus hobbies. E isso não é à toa.
A Suécia tem na sua cultura um conceito de vida chamado lagom (muito similar ao hygge, dos dinamarqueses), que significa “o suficiente”; nem muito, nem pouco. É o adequado, moderado, equilibrado. Significa não ostentar, não mostrar superioridade e sucesso pelas posses materiais. É não ser apenas moderno ou apenas clássico. É não comprar por impulso nem acumular sem usar. Seguir o lagom significa trabalhar o necessário e com foco, transformando eficiência em resultado. E ter tempo para cuidar da vida pessoal, do corpo, da mente e da família.
Trabalhei com muitos suecos e guardo com carinho boas lembranças e amigos que mantenho até hoje. Inclusive na fábrica, pois atuei muito tempo acompanhando a produção de veículos. Na Volvo, eu aprendi o valor da organização, dos processos, da eficiência, do equilíbrioP Ao contrário de nós, brasileiros, os suecos não trabalhavam além da conta. Ao final do expediente, religiosamente, eles partiam para suas casas, suas famílias, seus hobbies. E isso não é à toa.
A Suécia tem na sua cultura um conceito de vida chamado lagom (muito similar ao hygge, dos dinamarqueses), que significa “o suficiente”; nem muito, nem pouco. É o adequado, moderado, equilibrado. Significa não ostentar, não mostrar superioridade e sucesso pelas posses materiais. É não ser apenas moderno ou apenas clássico. É não comprar por impulso nem acumular sem usar. Seguir o lagom significa trabalhar o necessário e com foco, transformando eficiência em resultado. E ter tempo para cuidar da vida pessoal, do corpo, da mente e da família.
Naquele país escandinavo tão frio, lagom é estado de espírito. E é um dos principais fatores que produzem o bemestar daquele povo, reconhecido como um dos mais felizes do globo. Vivenciar o lagom seria o equivalente a viver o
“caminho do meio” de Buda e ter a “vida justa” de Aristóteles
Vale ressaltar que o lagom não se opõe à ambição, à modernidade, à arquitetura arrojada, à boa comida nem aos gostos refinados. Apenas nos aconselha a viver cada momento de forma moderada, para não comprometer os acontecimentos futuros. Lagom representa “o suficiente”, em contraste com o “quanto mais melhor” que está destruindo nossa sociedade ocidental com tantos acúmulos. [...] Viver uma vida simples não se trata de ter uma existência simplória, que se contenta com o menos. Uma vida simples é moderada, justa e feliz. Suficiente e única para cada um.
Vale ressaltar que o lagom não se opõe à ambição, à modernidade, à arquitetura arrojada, à boa comida nem aos gostos refinados. Apenas nos aconselha a viver cada momento de forma moderada, para não comprometer os acontecimentos futuros. Lagom representa “o suficiente”, em contraste com o “quanto mais melhor” que está destruindo nossa sociedade ocidental com tantos acúmulos. [...] Viver uma vida simples não se trata de ter uma existência simplória, que se contenta com o menos. Uma vida simples é moderada, justa e feliz. Suficiente e única para cada um.
Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 5 mar. 2024. Adaptado.
Considere a passagem do texto “Ao final do expediente, religiosamente, eles partiam para suas casas, suas famílias,
seus hobbies. E isso não é à toa.”
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura de composição da referida passagem.
I. O termo “religiosamente” foi usado em sentido figurado, expressando uma circunstância de modo. II. O pronome “eles” foi usado como elemento de coesão, referindo-se a um termo anteriormente expresso. II. O termo “hobbies” foi usado em itálico para assinalar o emprego de um estrangeirismo. V. A expressão “ao final do expediente” foi usada como uma circunstância de tempo e, por estar antecipada, deve ser separada por vírgula. V. As expressões “suas casas”, “suas famílias”, “seus hobbies” constituem um paralelismo sintático, pois foram usadas com a mesma função.
Estão CORRETAS as afirmativas
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura de composição da referida passagem.
I. O termo “religiosamente” foi usado em sentido figurado, expressando uma circunstância de modo. II. O pronome “eles” foi usado como elemento de coesão, referindo-se a um termo anteriormente expresso. II. O termo “hobbies” foi usado em itálico para assinalar o emprego de um estrangeirismo. V. A expressão “ao final do expediente” foi usada como uma circunstância de tempo e, por estar antecipada, deve ser separada por vírgula. V. As expressões “suas casas”, “suas famílias”, “seus hobbies” constituem um paralelismo sintático, pois foram usadas com a mesma função.
Estão CORRETAS as afirmativas
Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Câmara de Santo Antônio do Descoberto - GO
Prova:
IV - UFG - 2024 - Câmara de Santo Antônio do Descoberto - GO - Analista Legislativo - Área Jurídica |
Q2474339
Português
Leia a manchete a seguir.
Disponível em: <https://g1.globo.com/df/distritofederal/noticia/2022/04/06/apos-10-anos-sistema-corumba-iv-einaugurado-e-vai-fornecer-agua-para-4-regioes-do-df.ghtml>. Acesso em: 5 mar. 2024.
Nessa manchete, o uso da vírgula tem motivação
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Espera Feliz - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Advogado |
Q2474056
Português
Texto associado
Não há ciência sem imaginação nem arte sem fato
A inter-relação entre arte e ciência é essencial para o saber. Para a economia e a inovação. E, principalmente, para a nossa
vida cotidiana.
O raciocínio lógico exigido pela ciência e a criatividade e capacidade de reflexão e abstração essenciais na arte fazem muito
sentido quando conectados, sendo cada dia mais imprescindíveis em nossa comunidade.
Essa convergência nem de perto se limita a esferas acadêmicas, mas se estende para diversas áreas da vida cotidiana,
moldando experiências e influenciando inovações. Vamos além: sociologia, política, arquitetura, psicologia, antropologia etc.
Em meu trabalho como explorador e fotógrafo, preciso considerar como a arte e a ciência são estimuladas nas comunidades
que visito. Todas as influências acabam por estar presentes nas imagens. As minhas experiências em campo em alguns países
me mostram que sociedades que estimulam a arte e a ciência são mais inovadoras na busca de resolução de problemas, tendem
a desenvolver uma economia mais dinâmica e são mais democráticas.
O título deste artigo é uma frase do escritor russo Vladimir Nabokov (1899-1977), conhecedor de que narrativas literárias
que exploram questões éticas, sociais e filosóficas, sempre que ancoradas em princípios científicos, contribuem para uma
compreensão mais profunda da natureza humana. Essas histórias influenciam a percepção e a interação das pessoas em suas
comunidades. [...]
(Por Marcio Pimenta, explorador e fotógrafo da National Geographic Society. GZH Opinião. Em: 29/02/2024.)
Os sinais de pontuação são marcadores da construção de sentidos assim como da coerência e coesão textual além de apresentarem
outras finalidades de acordo com o contexto em que foram empregados. No fragmento “Vamos além: sociologia, política, arquitetura, psicologia, antropologia etc.” (3º§), as vírgulas são usadas para separar:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Espera Feliz - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Espera Feliz - MG - Assistente Educacional MA E - A |
Q2473851
Português
Texto associado
Incontáveis nas ruas
Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.
O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles
brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã;
muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas
estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de
famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade
sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram
prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um
salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de
2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a
morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é
mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas
de governo.
A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais
pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde
alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais
preciso.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
“Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um
salto de 31% durante a pandemia de Covid-19 [...]” (5º§). No trecho, a vírgula foi empregada em dois momentos para separar
Q2473747
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir:
Desafios e conquistas recentes na história da saúde pública
no Brasil
A história da saúde pública no Brasil tem sido marcada por
uma série de desafios e conquistas recentes que refletem a
complexidade do sistema de saúde no país.
Mas esses desafios não foram superados. Entre os principais
enfrentados atualmente, destaca-se a escassez de recursos
financeiros, o que impacta diretamente na capacidade de
investimento e na ampliação da oferta de serviços.
Além disso, as desigualdades regionais continuam a ser um
obstáculo, com algumas áreas remotas e menos desenvolvidas
enfrentando dificuldades no acesso a serviços médicos e
profissionais de saúde qualificados.
A gestão ineficiente também é uma preocupação, resultando
em problemas como superlotação de unidades de saúde, falta
de planejamento adequado e desigualdade na distribuição de
recursos.
A pandemia de COVID-19, por exemplo, teve um impacto
profundo na saúde pública no Brasil, representando um dos
maiores desafios enfrentados pelo sistema de saúde do país.
Diante da rápida disseminação do vírus, medidas emergenciais
foram adotadas para conter a propagação da doença e garantir o
atendimento adequado aos pacientes.
Apesar desses desafios, o Brasil também conquistou avanços
significativos na saúde pública nos últimos anos. A expansão da
cobertura de saúde é uma das principais conquistas, com um
maior número de brasileiros tendo acesso a serviços de saúde
essenciais.
Os aprendizados obtidos com a pandemia incluem a relevância
da vigilância epidemiológica, monitoramento contínuo de casos e
capacidade de reação rápida a surtos e novas variantes do vírus.
Além disso, a incorporação de tecnologias e telemedicina provou
ser uma ferramenta valiosa para garantir a continuidade do
atendimento e reduzir a propagação do vírus. Tornou-se evidente
a necessidade de fortalecer a atenção primária e investir em
prevenção, promoção da saúde e vacinação em massa para
enfrentar futuras pandemias com maior eficácia.
Programas de prevenção e promoção da saúde têm sido
implementados em várias frentes, abrangendo vacinação,
controle de doenças crônicas, campanhas de conscientização
e hábitos saudáveis. A incorporação de tecnologias e inovações
também têm impulsionado melhorias.
Com os avanços tecnológicos dos últimos anos e o impacto da
crise econômica na saúde, o sistema de saúde (tanto público
quanto privado) se apoiou em softwares de gestão que reduzem
o desperdício de recursos e melhoram o serviço prestado ao
cidadão.
Desde prontuários eletrônicos, indicadores, gestão da qualidade,
automatização de processos e faturamento on-line até o acesso
a medicamentos e a integração da rede, a tecnologia vem
revolucionando a saúde pública brasileira. No entanto, apesar
dessas conquistas, é evidente que há ainda muito a ser feito para
superar os desafios e melhorar ainda mais a saúde pública no
Brasil.
Investimentos em infraestrutura, capacitação de profissionais
de saúde e uma gestão mais eficiente são fundamentais para
assegurar um sistema de saúde mais equitativo, acessível e
resiliente.
Somente com esforços contínuos e coordenados será possível
avançar em direção a um futuro em que todos os brasileiros
possam desfrutar de uma saúde de qualidade e bem-estar pleno.
Fonte: https://mv.com.br/blog/historia-da-saude-publica-no-brasil. Acesso em: 04
mar. 2024. Texto adaptado.
Em “Os aprendizados obtidos com a pandemia incluem a
relevância da vigilância epidemiológica, monitoramento contínuo
de casos e capacidade de reação rápida a surtos e novas variantes
do vírus” (7º parágrafo), a vírgula foi empregada para: