Questões da Prova IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - História
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BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi; tradução Carlos Medeiros. Rio de Janeiro; Zahar, 2005, pp. 17-18; 35.
Baseado nas afirmações de Bauman sobre identidade, identifique a alternativa correta:
I - As identidades na pós-modernidade são líquidas, portanto, fluidas e são identificadas em determinados lugares.
II - As identidades nacionais foram fortalecidas na pós-modernidade pela possibilidade de romperem as fronteiras territoriais;
III - A pós-modernidade possibilitou a dissolução das identidades tradicionais, a começar dos laços identitários nacionais;
IV - A solidez e a segurança das identidades entraram em crise na pós-modernidade, devido dissolver e fragmentar as identificações.
I - No tempo presente ainda ocorrem casos de racismo na África do Sul, mesmo após a oficialização do fim do Apartheid;
II - Foi criado pelo Partido Nacional, em 1948, partido que possuía componentes brancos descendentes de holandeses, antigos colonizadores, e que defendia uma severa segregação racial entre brancos e negros.
III - O Congresso Nacional Africano (CNA), sob a liderança de Nelson Mandela, atuou de forma armada e, posteriormente, pacífica contra o regime;
Era a modernização compulsória, com centralização de poder e concentração de renda, aplicada pela dupla Octávio Gouveia de Bulhões-Roberto Campos, acabando com os bancos locais".
PINTO, Lúcio Flávio. Álbum da Memória. O Pará do século XX. Belém: Edição do Autor, setembro de 2014, p. 188.
Partindo da narrativa de Lúcio Flávio Pinto e outros escritos sobre os reflexos do projeto de desenvolvimento no Pará, responda a alternativa correta:
I – A política econômica do regime civil-militar favoreceu o hegemônico capital do centro-sul em detrimento dos banqueiros da Amazônia paraense;
II – Da mesma forma que os bancos foram comprados pelo poder financeiro do centro-sul, as indústrias paraenses não conseguiram competir com as mercadorias advindas de São Paulo a pós a abertura da Belém-Brasília;
III – 1966 é um ano marcante na vida regional, iniciava a Operação Amazônia, que ampliou a dependência da Amazônia ao Estado nacional em nome do desenvolvimento, com a criação da Sudam, Basa, incentivos fiscais etc.
IV – Sendo uma rodovia de mão dupla, trazia e levava mercadoria, a Belém-Brasília também favoreceu o escoamento da produção regional para o centro-sul, a exemplo da tradicional cachaça de Igarapé Miri e Abaetetuba;
MARTINS, José de Souza. A vida privada nas áreas de expansão da sociedade brasileira. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (org). História da Vida Privada no Brasil: contraste da intimidade contemporânea. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p. 665. (História da Vida Privada no Brasil; 4).
De acordo com a propaganda da Sudam e do Basa veiculada em 1970: “Muitas pessoas estão sendo capazes, hoje, de tirar proveito das riquezas da Amazônia. (...) A Transamazônica está aí: a pista da mina de ouro.(...) Há um tesouro à sua espera. Aproveite. Fature. Enriqueça junto com o Brasil". E ainda reiterava um significativo valor.
Partindo da propaganda sobre a modernização da Amazônia, responda os itens corretos:
I - Sudam e Basa incentivavam a imigração para Amazônia utilizando o mito do Eldorado da fartura de riquezas;
II - A primazia do lucro era do Brasil em detrimento da própria Amazônia;
III - O governo federal investia na Amazônia com incentivos aos investidores nacionais, visando o desenvolvimento socioeconômico regional;
IV - A propaganda apresentava uma contradição ao atrair os investidores pelo mito do Eldorado utilizando o fim das lendas, pois agora era necessário lucrar.
Fontes: www.vetorial.net e https://sandromeira12.wordpress.com/2009/10/28venda-de-terras-naamazonia/
Ao longo da história da Amazônia, as interpretações sobre colonização, modernização, grandes projetos, impactos ambientais e internacionalização ganharam várias versões. Partindo das duas charges acima e dos escritos sobre a Amazônia contemporânea, responda a alternativa correta:
I – A obra de Arthur Reis, “Amazônia e a cobiça internacional", influenciado por um olhar nacionalista, tornou-se uma referência para os militares, defende a tese do histórico interesse de ingleses, franceses, espanhóis, holandeses e, atualmente, de norte-americanos pela região amazônica;
II – Lúcio Flávio Pinto denuncia que a geopolítica da internacionalização é uma farsa, sobretudo durante o regime civil-militar, favorecendo os interesses do Estado nacional na ocupação da Amazônia;
III – Lúcio Flávio Pinto defende a tese da permanência colonial na Amazônia através de uma dupla colonização: a interna com a força opressiva do Estado nacional e a externa com o grande capital internacional;
IV – As duas charges representam visões opostas sobre a Amazônia. A primeira integra a interpretação geopolítica acerca da internacionalização e a segunda a contínua exploração de seus recursos naturais, conforme os interesses do capital nacional e regional;