Questões da Prova IF-PA - 2015 - IF-PA - Professor - Artes

“A música contemporânea tem sido pródiga nos cruzamentos do sonoro com o visual. Diferentemente da música instrumental, que depende de um intérprete para executar a partitura, execução esta muitas vezes pública em recintos socialmente específicos a ela destinada, a música feita em laboratório é música gravada, dispensando o intérprete. Essa função, entretanto, com modificações inevitáveis, pode ser desempenhada pelo próprio compositor, quando se trata da apresentação pública de uma composição” (SANTAELLA, 2005, p. 382). Segundo a afirmativa de Santaella:

A prática artística, quando vivenciada como atividade lúdica na Escola, tem semelhanças com a brincadeira, como experiência espontânea do Homo Ludens (HUIZINGA, 2001). Isso implica afirmar quê:

Conforme define Castro “As guitarradas são composições instrumentais caracterizadas pela fusão de três ritmos principais, a cúmbia, o merengue e o carimbó, com notas de choro, maxixe e influência do rock da Jovem Guarda. Há nelas uma função solística imperativa. Dos gêneros latinos captam, centralmente, a dinâmica dos harpejos. Na música latina, sobretudo caribenha, essa dinâmica é demarcada pelos instrumentos de sopro, com fraseados musicais sincopados. Sua transposição para o gênero paraense se dá por meio da substituição dos sopros metálicos pelas cordas elétricas, preservando a estrutura melódica desses ritmos, num desenho sempre sincopado” (2012, p.433). Segundo o autor, as guitarradas:

O termo MPB, ou música popular brasileira, procura agregar uma definição para uma grande variedade de ritmos e estilos musicais surgidos no Brasil. Mas, reconhece-se hoje que não há entre esses gêneros formas puras, que não reúnam a influencia de pelo menos um estilo que o antecedeu. Neste aspecto, observa-se na MPB que:

A invenção da fotografia, no século XIX, trouxe novas questões ao fenômeno da reprodução da imagem. Entre elas, a influência nos novos estilos artísticos que surgiram no fim do século. Em meio século, alterou-se o universo da pintura, da mesma forma que o cinema, em 1985, fez com que a fotografia tivesse que se redescobrir. Para Arago, o primeiro divulgador da descoberta, “o procedimento não passava de um utensílio, um auxiliar do trabalho científico posto à disposição de astrônomos, botânicos e arqueólogos. No entanto, Delaroche, pintor de batalhas até então no auge de sua carreira, saiu da sessão exclamando: ‘A partir de hoje a pintura morreu’” (DEBRAY, 1993, p.263). Debates desta ordem são frequentes na História da Arte, pois: