Questões da Prova VUNESP - 2015 - Câmara Municipal de Jaboticabal - SP - Agente de Serviços de Comunicação

Foram encontradas 15 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q754790 Português
O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
Alternativas
Q754789 Português
A frase em que a colocação pronominal se dá em conformidade com a norma-padrão é:
Alternativas
Q754788 Português

Leia o texto para responder à questão.

Apenas um café

    Acordei de manhãzinha sentindo cheiro de café. Virei pro lado e voltei a dormir. No outro dia, a mesma coisa. Assim foi por vários dias até que me dei conta de que não acordava sentindo o cheiro do café, mas sim que era acordada por ele. O velho coador de pano da minha avó talvez tenha deixado cafeína suficiente em minha memória para que eu fosse despertada em meu quarto pelo cheiro do café passado na cozinha.

    Pedir um café já é parte da existência, é hábito, é ritual inconsciente.

     Foi assim que, na semana passada, eu me sentei a uma mesa para uma reuniãozinha e imediatamente pedi o meu café.

    – Vou trazer o cardápio.

    – Não precisa. Eu só quero um café, por favor.

    – Vou lhe trazer o cardápio.

    Foi colocado em minhas mãos um cardápio de cafés. O mundo está ficando mesmo muito complicado! Não sabia o que fazer. Queria provar todos! Eu adoro café! Mas uma xícara de café é um dos poucos portos que ainda temos neste caleidoscópio ciclônico que inventamos pra viver e não gostaria que também isso passasse por uma reforma toda semana! É porto. Quero reconhecê-lo e senti-lo tal como é a cada vez. Como um copo d’água. Meu Deus!

    Será que vão fazer isso com a água também?! Teremos que escolher que água vamos querer tomar? Minha alma se agita no vazio na busca de tanta particularidade para coisas tão essenciais. “Escolha é perda.” Li uma vez essa frase e ela me conforta muito em momentos de indecisão. Devolvi o cardápio ao garçom pedindo só um café normal.

(Denise Fraga. Revista sãopaulo, 23-29.03.2014. Adaptado)

A expressão “caleidoscópio ciclônico”, empregada no penúltimo parágrafo, abarca, entre outras, a ideia de
Alternativas
Q754787 Português

Leia o texto para responder à questão.

Apenas um café

    Acordei de manhãzinha sentindo cheiro de café. Virei pro lado e voltei a dormir. No outro dia, a mesma coisa. Assim foi por vários dias até que me dei conta de que não acordava sentindo o cheiro do café, mas sim que era acordada por ele. O velho coador de pano da minha avó talvez tenha deixado cafeína suficiente em minha memória para que eu fosse despertada em meu quarto pelo cheiro do café passado na cozinha.

    Pedir um café já é parte da existência, é hábito, é ritual inconsciente.

     Foi assim que, na semana passada, eu me sentei a uma mesa para uma reuniãozinha e imediatamente pedi o meu café.

    – Vou trazer o cardápio.

    – Não precisa. Eu só quero um café, por favor.

    – Vou lhe trazer o cardápio.

    Foi colocado em minhas mãos um cardápio de cafés. O mundo está ficando mesmo muito complicado! Não sabia o que fazer. Queria provar todos! Eu adoro café! Mas uma xícara de café é um dos poucos portos que ainda temos neste caleidoscópio ciclônico que inventamos pra viver e não gostaria que também isso passasse por uma reforma toda semana! É porto. Quero reconhecê-lo e senti-lo tal como é a cada vez. Como um copo d’água. Meu Deus!

    Será que vão fazer isso com a água também?! Teremos que escolher que água vamos querer tomar? Minha alma se agita no vazio na busca de tanta particularidade para coisas tão essenciais. “Escolha é perda.” Li uma vez essa frase e ela me conforta muito em momentos de indecisão. Devolvi o cardápio ao garçom pedindo só um café normal.

(Denise Fraga. Revista sãopaulo, 23-29.03.2014. Adaptado)

Ao comparar o café com a água, a autora reforça a ideia de que o café deva ser compreendido como uma bebida
Alternativas
Q754786 Português

Leia o texto para responder à questão.

Apenas um café

    Acordei de manhãzinha sentindo cheiro de café. Virei pro lado e voltei a dormir. No outro dia, a mesma coisa. Assim foi por vários dias até que me dei conta de que não acordava sentindo o cheiro do café, mas sim que era acordada por ele. O velho coador de pano da minha avó talvez tenha deixado cafeína suficiente em minha memória para que eu fosse despertada em meu quarto pelo cheiro do café passado na cozinha.

    Pedir um café já é parte da existência, é hábito, é ritual inconsciente.

     Foi assim que, na semana passada, eu me sentei a uma mesa para uma reuniãozinha e imediatamente pedi o meu café.

    – Vou trazer o cardápio.

    – Não precisa. Eu só quero um café, por favor.

    – Vou lhe trazer o cardápio.

    Foi colocado em minhas mãos um cardápio de cafés. O mundo está ficando mesmo muito complicado! Não sabia o que fazer. Queria provar todos! Eu adoro café! Mas uma xícara de café é um dos poucos portos que ainda temos neste caleidoscópio ciclônico que inventamos pra viver e não gostaria que também isso passasse por uma reforma toda semana! É porto. Quero reconhecê-lo e senti-lo tal como é a cada vez. Como um copo d’água. Meu Deus!

    Será que vão fazer isso com a água também?! Teremos que escolher que água vamos querer tomar? Minha alma se agita no vazio na busca de tanta particularidade para coisas tão essenciais. “Escolha é perda.” Li uma vez essa frase e ela me conforta muito em momentos de indecisão. Devolvi o cardápio ao garçom pedindo só um café normal.

(Denise Fraga. Revista sãopaulo, 23-29.03.2014. Adaptado)

A autora mostra-se contra a ideia de haver muitas variedades de café a escolher, porque
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: D
4: C
5: D