Questões da Prova FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP - Consultor Técnico Legislativo - Informática

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Q464047 Português

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

Na redação das frases seguintes, a supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido APENAS do que está em:

I. Neste texto, o autor avalia a importância da memória na representação ficcional.
II. As crianças, atingidas por traumas e embaladas por sonhos, guardam consigo a matéria da ficção.
III. A infância, rica como inferno ou como paraíso, tem inspirado contos e romances da mais alta expressão.
Alternativas
Q464046 Português

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

A frase A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura está reescrita de modo a conservar o sentido, a correção e a clareza em:
Alternativas
Q464045 Português

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

Para conferir maior expressão ao texto, o autor recorre
Alternativas
Q464044 Português

                                               [Representações da infância

    Para vários escritores, as origens de suas narrativas estão na infância e na juventude, cujo mundo é uma promessa de um futuro livro. A memória incerta e nebulosa do passado acende o fogo de uma ficção no tempo presente. 
    Cada escritor elege seu paraíso. E a infância, um paraíso perdido para sempre, pode ser reinventada pela literatura. Mas há também vestígios de inferno no passado, e isso também interessa ao escritor. Traumas, decepções, desilusões e conflitos alimentam trançados de eventos, tramas sutis ou escabrosas, veladas ou escancaradas. Cenas e conversas que presenciamos - ou que foram narradas por amigos e parentes - permanecem na nossa memória com a força de algo verdadeiro, que nos toca e inquieta. A infância, com seus sonhos e pesadelos, é prato cheio para a psicanálise, mas também para a literatura.

                         (HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 180) 

Depreende-se da leitura do texto que, para seu autor, a infância e a juventude
Alternativas
Q464043 Português
Reféns da palavra

Durante muito tempo, os gregos desconfiaram da palavra escrita como a linguagem cifrada de um mundo obscuro que só levava à danação, diferentemente do que se aprende “de cor”, ou com o coração, como está na etimologia. Homero, o inventor da literatura ocidental, era maior porque também nunca escrevera nada e suas estrofes inaugurais tinham sido transmitidas oralmente, de coração em coração.

Meu convívio forçado com o computador, sua conveniência, seus mistérios e seus perigos, me faz pensar muito sobre a precariedade da palavra. Pois um pré-eletrônico como eu está sempre na iminência de ver textos inteiros desaparecerem sem deixar vestígio na tela. O computador nos transforma todos em reféns sem fuga possível da palavra e pode acabar, num segundo, com um dia inteiro de trabalho da pobre musa dos cronistas em trânsito. Ao mesmo tempo, nos transformou na primeira geração da História que tem toda a memória do mundo ao alcance de um dedo.

O computador resgata a memória como mestre da História ou, ao contrário, nos exime de ter memória própria, e decreta o domínio definitivo da escrita sobre quem a pratica? Sei lá. É melhor acabar aqui antes que este texto desapareça.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. Diálogos impossíveis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 58)

Na frase Há pessoas que, muito além de demonstrarem interesse pelo computador como uma preciosa ferramenta de trabalho, fazem dele um amigo íntimo, uma companhia indispensável,
Alternativas
Respostas
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2: E
3: C
4: D
5: A