Questões da Prova CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de Controle Externo
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Com base na relação de condicionalidade expressa no período iniciado pelo conector “Se” (l.11), deduz-se que todo sonho frívolo é desprovido de lógica e toda lógica deserta é desprovida de sonho, e que, portanto, é aparente a incompatibilidade entre os requisitos da lógica e os do sonho.
Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os termos “interrogante” e “do porvir” especificam o mesmo núcleo nominal, o sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a seguinte: o vácuo do porvir interrogante.
Depreende-se a seguinte relação entre os conceitos abordados no texto: os sonhos, porque “secretam o futuro” (l.18), não projetam o exequível no processo de “criação do novo” (l.12-13).
Sem que se contrariem a informação expressa no primeiro período do texto e a prescrição gramatical, a forma verbal “dependem” (l.3) poderia estar flexionada na 3. a pessoa do singular, concordando com o núcleo nominal “faculdade” (l.1), como comprova, no processo de coesão textual, o emprego da expressão “essa faculdade” (l.5) no segundo parágrafo.
Sem prejuízo das relações semântico-sintáticas entre as orações, as duas primeiras orações do último período do texto, “Enquanto uma (...) cuide de si” (l.14-15), poderiam ser assim estruturadas: À medida que a primeira prioriza o momento efêmero, em detrimento do futuro.