Questões de Concurso Público TJ-SP 2023 para Escrevente
Foram encontradas 13 questões
Q2202893
Português
Texto associado
Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas
as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante
a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o
relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total
das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito
exames recomendados durante a gravidez ou não recebem
cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um
terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso
a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África
subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta,
infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto
inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem
ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de
mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos
vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.
(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com as informações do texto e com a norma-padrão.
Q2202894
Português
Texto associado
Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas
as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante
a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o
relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total
das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito
exames recomendados durante a gravidez ou não recebem
cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um
terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso
a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África
subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta,
infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto
inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem
ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de
mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos
vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.
(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)
As informações presentes ao final do texto – No Chade,
a taxa média de mortalidade é de 1063 mulheres para
cada 100 mil nascidos vivos. Na Alemanha, de 5 para
cada 100 mil. – permitem concluir corretamente que a
mortalidade materna
Q2202895
Português
Texto associado
Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas
as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante
a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o
relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total
das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito
exames recomendados durante a gravidez ou não recebem
cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um
terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso
a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África
subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta,
infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto
inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem
ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de
mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos
vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.
(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)
Na frase final do texto – Na Alemanha, de 5 para cada
100 mil. –, a vírgula serve para separar a expressão
adverbial de lugar e para indicar que há
Q2202896
Português
Texto associado
Choque elétrico
A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para
eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar
carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte
da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro
da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022,
enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No
mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5%
nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados
EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a
frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de
carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo
ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável
para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9%
da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta.
Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas
135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil
emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano
anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo
Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no
mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito
apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção
do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de
mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam
puxar o freio de mão.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)
As informações do texto permitem concluir corretamente
que
Q2202897
Português
Texto associado
Choque elétrico
A União Europeia (UE) engatou marcha acelerada para
eletrificar sua frota de veículos: em 2035, deixará de fabricar
carros movidos a combustíveis fósseis. A medida faz parte
da estratégia para zerar, em 2050, as emissões de carbono.
Com 27%, a fatia de vendas na China é mais que o dobro
da média mundial de 13%. Lá, 6,2 milhões de veículos eletrificados chegaram às ruas em 2022 – entre os totalmente elétricos com baterias (BEV, na abreviação em inglês) e os híbridos que podem ser ligados na tomada (plug-ins, ou PHEV).
As vendas chinesas no setor cresceram 82% em 2022,
enquanto o mercado automotivo geral encolhia 5,3%. No
mundo, o avanço verde foi de 55%, ante retração de 0,5%
nas vendas totais de veículos, segundo a base de dados
EVvolumes.
Do ângulo da crise climática, pouco adiantará eletrificar a
frota se a energia das baterias provier de fontes emissoras de
carbono, como usinas alimentadas com carvão mineral, óleo
ou gás natural. A matriz elétrica precisa ser toda renovável
para fazer diferença contra o aquecimento global.
Nesse quesito, o Brasil ocupa posição ímpar, com 82,9%
da eletricidade oriunda de fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar e biomassa), contra 28,6% na média do planeta.
Some-se a isso a alta produção de etanol e tem-se um enorme potencial para BEVs e PHEVs.
Os números são ínfimos, contudo. Circulam aqui apenas
135,3 mil elétricos e híbridos, menos de 0,1% da frota de veículos leves. As vendas têm aumentado, é fato, com 49,2 mil
emplacamentos em 2022, incremento de 41% sobre o ano
anterior, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo
Elétrico.
A maioria dos carros elétricos e híbridos disponíveis no
mercado nacional é de modelos pouco acessíveis – e poderão ficar ainda mais caros, se o governo federal ouvir o pleito
apresentado em fevereiro pela Anfavea de revogar a isenção
do imposto de importação, com retorno da alíquota de 35%.
Ou seja, as montadoras querem garantir uma reserva de
mercado. Enquanto a Europa acelera, no Brasil ameaçam
puxar o freio de mão.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 29.03.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa em que há termo(s) empregado(s)
em sentido figurado nas duas passagens transcritas do
texto.