Por causa de falta de acompanhamento médico, as mortes maternas aumentaram ou estagnaram em quase todas
as regiões do mundo: em média, uma mulher morre durante
a gravidez ou no parto a cada 2 minutos, de acordo com o
relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) “Tendências na mortalidade materna”, divulgado em fevereiro. O total
das mulheres grávidas que não fazem nem quatro dos oito
exames recomendados durante a gravidez ou não recebem
cuidados essenciais após o parto é de aproximadamente um
terço delas, enquanto cerca de 270 milhões não têm acesso
a métodos modernos de planejamento familiar. Em 2020, cerca de 70% de todas as mortes maternas ocorreram na África
subsaariana, em razão de sangramento grave, pressão alta,
infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto
inseguro e doenças como HIV/Aids ou malária, que podem
ser agravadas pela gravidez. No Chade, a taxa média de
mortalidade é de 1063 mulheres para cada 100 mil nascidos
vivos. Na Alemanha, de 5 para cada 100 mil.
(Pesquisa Fapesp. https://revistapesquisa.fapesp.br,
Edição 326, abril de 2023. Adaptado)