Questões de Concurso Público Prefeitura de Jundiaí - SP 2022 para Terapeuta Ocupacional

A tecnologia em saúde é um subitem da tecnologia assistiva. Já o produto assistivo é qualquer produto, incluindo equipamentos, aparelhos, instrumentos ou software, especialmente produzidos e desenvolvidos, e geralmente disponíveis.

A tecnologia assistiva permite a acessibilidade, promove a inclusão, a participação e o engajamento de pessoas com deficiências, idosos ou com comorbidades incapacitantes. Estas ações facilitadoras são observadas de modo circunscrito às esferas pessoal e da família, visto que na comunidade e em outras áreas da sociedade atuam como barreiras.

A inclusão de tecnologia assistiva como prioridade nos planos nacionais dos sistemas de saúde é essencial para a realização do progresso, em especial nos objetivos do desenvolvimento sustentável relacionados à cobertura universal da saúde.

De modo geral, as pessoas com maior necessidade da tecnologia assistiva são os idosos, as pessoas com deficiências incapacitantes, as pessoas com condições de saúde mental e com declínio gradual de sua funcionalidade – excetuando-se as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e transtorno do espectro autista – que apresentam demandas bastante específicas e relacionadas a ações de saúde preventiva, ações de saúde coletiva e inclusão social.

Dentre os produtos assistivos, encontram-se produtos relacionados à mobilidade, como cadeira de rodas ou próteses para membros; à função visual, como dispositivos Braille ou lupas; à função auditiva, como aparelhos auditivos ou sinalizadores com luz ou vibração; ou ainda à comunicação, como pranchas de comunicação ou outras tecnologias. Produtos para incontinência urinária, barras de apoio e almofadas não são considerados produtos assistivos, e sim produtos de cuidado pessoal.

As pessoas com deficiência podem enfrentar custos extras resultantes da deficiência, tais como os custos associados, ao tratamento médico, dispositivos assistivos, ou a necessidade de apoio e assistência pessoal, sendo esses financiados exclusivamente pelo sistema público de saúde brasileiro.

As crianças com e sem deficiência têm probabilidades semelhantes de frequentar escolas, possuindo assim oportunidades de formação de capital humano e obtendo maiores chances de emprego e produtividade durante a vida adulta.

As políticas públicas e os sistemas de fornecimento de serviços, incluindo as regras subjacentes à provisão de serviço, atuam reiteradamente como facilitadores dos processos de inclusão social.

Pessoas com deficiência têm menor probabilidade de ter um computador e acesso à internet em casa do que as pessoas sem deficiência. O conceito de exclusão digital se refere ao acesso físico a computadores, conectividade e infraestrutura, que criam barreiras para a inclusão social, a despeito das características geográficas, fatores econômicos, culturais e sociais.

As deficiências podem ser conceituadas num contínuo de dificuldades menores de funcionalidade a grandes impactos sobre a vida de uma pessoa. Os países estão adotando cada vez mais uma abordagem continuada para a mensuração, em que as estimativas de prevalência de deficiência – e funcionalidade – são derivadas da avaliação dos níveis de deficiência em múltiplas áreas.