Questões de Concurso Público AL-SP 2022 para Técnico Legislativo
Foram encontradas 3 questões
Q2178902
Português
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Leia o texto para responder as questão
“Pedra da morte”: Relíquia centenária aparece
rachada e assusta japoneses
A cidade de Nasu, no Japão, recebe turistas diariamente
em suas montanhas vulcânicas, muitos querendo ver o que
é chamado de “a pedra da morte” – sessho-seki em japonês.
No sábado (05.03.2022), visitantes encontraram a famosa
rocha partida em dois pedaços e, diante da cena e do nome
pouco amigável do objeto, surgiu o medo de que alguma “força maligna” tenha escapado de lá, teoria sustentada pela mitologia local.
Segundo a lenda, a sessho-seki é o corpo transformado
de Tamamo-no-Mae, mulher que participou de uma conspiração para matar Toba, imperador de 1107 a 1123. Ela teria
sido uma das cortesãs de Toba e usou artifícios para deixá-lo
doente.
Mais tarde, um astrólogo expôs o que considera a verdadeira identidade de Tamamo-no-Mae: um espírito na forma de
uma raposa de sete caudas. Em outros períodos da história,
o mesmo espírito já teria se aproximado de outros líderes japoneses para prejudicá-los. Após ser vítima da raposa, Toba
enviou homens para matá-la, mas ela encontrou refúgio se
incrustando na pedra em Nasu.
Desde então, diz a mitologia, a rocha passou a liberar um
gás venenoso que matava tudo o que tocava. Outra parte da
lenda diz que um monge budista a exorcizou e destruiu, mas
muitos japoneses não consideram esse trecho da história,
por isso a “pedra da morte” nas montanhas Nasu é considerada o objeto real da lenda.
Ao conhecer a história, fica mais fácil entender o frenesi
causado pela imagem da rocha partida. Muitos acreditam que
o espírito da raposa se libertou e está novamente vagando
pelo Japão.
https://noticias.uol.com.br/internacional, 09.03.2022. Adaptado)
As informações da notícia permitem concluir corretamente que
Q2178907
Português
Texto associado
Leia o texto para responder a questão.
Selvageria esportiva
Episódios de violência envolvendo torcedores de futebol, dentro ou fora das arenas esportivas, são uma antiga e
deplorável rotina no Brasil. Brigas organizadas pela internet,
confrontos no transporte público e agressões variadas se sucedem, não raro provocando mortes.
Foi o que aconteceu em Belo Horizonte em 06.03.2022,
um domingo em que as duas principais agremiações mineiras disputaram uma partida pelo campeonato estadual.
Não foi o único enfrentamento deste ano, que vai acumulando uma série preocupante de casos em diferentes localidades.
Diante de tal realidade, cabe perguntar por que dirigentes
da área esportiva e autoridades da segurança pública não
tomam as medidas necessárias para encerrar ou pelo menos
conter esses torneios de estupidez agressiva.
O mais exasperante é que depois de experiências bem-sucedidas na Europa, em especial no Reino Unido, o Brasil
conseguiu avançar na aprovação de leis voltadas para a violência no esporte.
Lamentavelmente, o Estatuto do Torcedor, que prevê punições severas, não é aplicado. Essa é a diferença entre o
que acontece no Brasil e em países europeus.
Não é aceitável que esse estado de coisas perdure. Nada
justifica que os responsáveis pela organização do futebol e
pelas instituições públicas abordem o assunto de modo negligente, como se esse tipo de truculência fosse parte de uma
realidade imutável.
(Editorial, Folha de S.Paulo, 11.03.2022. Adaptado)
O editorial defende que o Brasil
Q2178908
Português
Texto associado
Leia o texto para responder a questão.
Selvageria esportiva
Episódios de violência envolvendo torcedores de futebol, dentro ou fora das arenas esportivas, são uma antiga e
deplorável rotina no Brasil. Brigas organizadas pela internet,
confrontos no transporte público e agressões variadas se sucedem, não raro provocando mortes.
Foi o que aconteceu em Belo Horizonte em 06.03.2022,
um domingo em que as duas principais agremiações mineiras disputaram uma partida pelo campeonato estadual.
Não foi o único enfrentamento deste ano, que vai acumulando uma série preocupante de casos em diferentes localidades.
Diante de tal realidade, cabe perguntar por que dirigentes
da área esportiva e autoridades da segurança pública não
tomam as medidas necessárias para encerrar ou pelo menos
conter esses torneios de estupidez agressiva.
O mais exasperante é que depois de experiências bem-sucedidas na Europa, em especial no Reino Unido, o Brasil
conseguiu avançar na aprovação de leis voltadas para a violência no esporte.
Lamentavelmente, o Estatuto do Torcedor, que prevê punições severas, não é aplicado. Essa é a diferença entre o
que acontece no Brasil e em países europeus.
Não é aceitável que esse estado de coisas perdure. Nada
justifica que os responsáveis pela organização do futebol e
pelas instituições públicas abordem o assunto de modo negligente, como se esse tipo de truculência fosse parte de uma
realidade imutável.
(Editorial, Folha de S.Paulo, 11.03.2022. Adaptado)
Na passagem – Essa é a diferença entre o que acontece
no Brasil e em países europeus. (6º
parágrafo) –, o pronome destacado tem função coesiva, referindo-se à