Questões de Concurso Público Prefeitura de Guarulhos - SP 2021 para Professor de Educação Básica (Atuação no Ensino Infantil, Fundamental e Anos Iniciais da Educação de Jovens e Adultos)

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Q2065560 Português
Canção de torna-viagem

Uma carta encontrarei
Debaixo da minha porta.
Ordem da Filha do Rei?
Feitiço da Moira Torta*?
A carta não abrirei.
Talvez me seja fatal.
Mas sobre o leito há uma rosa,
Há uma rosa e um punhal.
Que fiz de bem e de mal
Pelos caminhos que andei?
Qual dos dois, rosa e punhal,
É o da Princesa e o do Rei?
Ai, tudo a carta diria,
A carta de sob a porta...
Se não houvera sumido
Por artes da Moira Torta*!

(Mario Quintana, Poesia fora da estante - volume 2, (Vera Aguiar Coord.)
Porto Alegre: Editora Projeto, 2002)

* Moira Torta ou Moura Torta: entidade lendária com poderes de
feitiços e de encantamentos malignos.

No penúltimo verso ─ Se não houvera sumido ─, a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido ao trecho, por
Alternativas
Q2065562 Português

                                       

Na fala do último quadro ─ Esta vida moderna exige brincadeiras cada vez mais curtas ─, a expressão “exige brincadeiras” pode ser substituída, de acordo com a norma-padrão, por
Alternativas
Q2065566 Português
Texto I

    Uma brasileira analfabeta tem, em média, cinco ou seis filhos. À medida que cresce a escolaridade da mãe, esse número vai diminuindo. Se a mulher tem nível secundário, a média desce para 2,5 filhos; com nível universitário, dois filhos. As razões são várias. Uma delas é óbvia: falta de conhecimentos elementares sobre como prevenir a gravidez.

     A tragédia estatística prossegue depois do parto. Bebês de mães analfabetas correm várias vezes mais risco de morrer antes de completar doze meses. É uma inversão. Quem menos dispõe de condições para criar filhos produz a família mais numerosa.
   
    O grande salto civilizatório que deveríamos dar ainda não foi dado: uma escola pública de qualidade, que equalize direitos e oportunidades. Dessa maneira, produz-se não um muro de lamentações do que foram esses mais de 500 anos da descoberta do Brasil, mas um farol do que poderemos ser se trocarmos a ignorância pela fertilidade do saber.

(CIPRO NETO, Pasquale e DIMENSTEIN, Gilberto. In: O Brasil na ponta da língua. São Paulo: Ática, 2003. Adaptado)

Texto II

  Este domingo (8/9/2019) marca a passagem do Dia Internacional da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no século passado (em 1966), para incentivar o pleno letramento da população internacional. Apesar da melhoria do acesso às escolas, nos últimos 53 anos, em diversos países, ainda existem em todo planeta 750 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever.

    Nesse contingente populacional, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres.

   De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade. Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.“Existe uma desigualdade social que se espelha na própria desigualdade educacional. As oportunidades não são iguais para todos.

   Existe uma desvalorização da educação para pessoas de baixa renda”, lamenta Roberto Catelli Jr., coordenador Adjunto da ONG Ação Educativa, ao pensar sobre as dificuldades atuais do país acabar com o analfabetismo.

                                                 (https://www.portaldoholanda.com.br. Acesso em 18.01.2020. Adaptado)
No trecho ─ Nesse contingente populacional, duas de cada três pessoas que não sabem ler são mulheres ─, a palavra em destaque possui como sinônimo
Alternativas
Respostas
1: A
2: E
3: C