Questões de Concurso Público Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP 2021 para Engenheiro de Segurança do Trabalho

na avaliação dos níveis de ruído contínuo ou intermitente, que são medidos em decibels (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “C” e circuito de resposta rápida (FAST), as leituras devem ser realizadas nas proximidades dos ouvidos do trabalhador.

os principais tipos de amostragem de aerodispersoides, gases e vapores são as amostragens instantâneas (realizadas em curto intervalo de tempo), as amostragens contínuas (realizadas em intervalos de tempo superiores a uma hora, podendo ser estendidas até por um turno inteiro de trabalho) e as circunstanciais (realizadas de forma oportunista, em face da percepção momentânea de risco).

o Índice de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo – IBUTG é um índice primário útil para a determinação da contribuição ambiental à sobrecarga térmica, sendo que em ambientes de trabalho onde inexista exposição direta ao sol, não se faz necessário considerar a temperatura de bulbo seco, mas apenas a temperatura de bulbo úmido natural e a temperatura de globo.

no caso das vibrações localizadas de mãos e braços, os estudos epidemiológicos mostraram que não há variações de suscetibilidade individual em face de exposições semelhantes, tornando os limites de exposição referidos na legislação uma efetiva fronteira entre uma exposição segura e a possibilidade de contrair uma síndrome associada às vibrações.

são classificadas como asfixiantes físicos aquelas substâncias que, ao ingressarem no organismo, têm ação fisiológica que compromete a perfeita oxigenação dos tecidos por possuírem grande afinidade química com a molécula de oxigênio e consumirem boa parte do estoque de oxigênio inalado antes que ocorra a troca aeróbica nos tecidos alveolares.

o Diagrama de Ishikawa, que, ao trabalhar com classes de determinantes de eventos, permite separar aqueles que têm raízes comportamentais e são passíveis de correção no curto prazo, daqueles provocados por aspectos estruturais do ambiente e das condições de trabalho, que envolvem tempo, são mais onerosos e demandam aprovação da alta administração da organização.

a Análise Coletiva de Atos Inseguros, que, para ser implantada, exige a participação de trabalhadores que realizam atividades semelhantes àquelas do acidente objeto de análise e uma política de gestão de pessoas que não pratique a punição como argumento para corrigir comportamentos dos trabalhadores que se disponham a participar.

a Árvore de Probabilidades de Eventos, que deve ser aplicada na investigação e análise em organizações cujos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho utilizem a Análise de Árvores de Falhas como técnica de avaliação de riscos, por apresentarem semelhanças quanto ao uso da álgebra booleana na construção de diagramas causais.

a Árvore de Causas, método publicado originalmente pelo Institute National de Recherche et de Sécurité – INRS, da França, que tem caráter sistêmico; tem como unidade de análise a atividade e leva à construção de um diagrama que se inicia com o acidente analisado e vai incorporando, à luz do raciocínio lógico, os antecedentes-estado ou variações que compareceram nos determinantes do acidente.

a abordagem que classifica todos os fatores identificados na investigação em duas rubricas: uma que congrega os fatores comportamentais, que devem ser restritos à vítima, e outra que reúne todos os fatores que são pertinentes às condições de trabalho, como o estado de máquinas, equipamentos e ferramentas manuais utilizados pela vítima.

Análise e Modelagem de Falhas Efetivas – AMFE, que busca a reconstituição dos determinantes estruturais do arranjo produtivo, permitindo reconhecer os caminhos críticos das falhas que teriam consequências irreversíveis para a operação do sistema de produção.

Hazard and Operability Studies – HAZOP, técnica estruturada para identificar desvios operacionais, que pode ser usada na fase de projeto de novos sistemas ou unidades de processo, quando já se dispõe dos fluxogramas de engenharia e de processo da instalação ou durante modificações de sistemas ou unidades de processo já em operação.

Análise Linear de Processos Contínuos – ALPC, técnica que encontra aplicação em sistemas semiautomatizados que demandem controle pontual de operadores por enfocar os perigos imanentes à instalação e aqueles provocados por falhas humanas, de maneira a reposicionar os meios de controle operacional.

Análise de Árvores de Falhas – AAF, que é metodologia de avaliações qualitativas que gera um conjunto estruturado de fatores causadores de acidentes em termos de erros humanos ou atos inseguros e condições inseguras, de maneira que se torna possível o cálculo preliminar de as probabilidades das falhas de um tipo ou de outro ocorrerem na operação do sistema.

Técnica de Incidentes Críticos – TIC, método no qual são desenvolvidas, com suporte na Álgebra Booleana, uma série de expressões matemáticas que permitirão calcular a probabilidade de falha de cada componente do sistema e consequente identificação das disfunções que teriam impacto crítico no sistema analisado.