Questões de Concurso Público Câmara de Mogi Mirim - SP 2020 para Analista Legislativo
Foram encontradas 6 questões
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Mogi Mirim - SP
Provas:
VUNESP - 2020 - Câmara de Mogi Mirim - SP - Jornalista
|
VUNESP - 2020 - Câmara de Mogi Mirim - SP - Analista Legislativo |
Q1681772
Português
Texto associado
A menor das três repúblicas bálticas, a Estônia é hoje considerada um dos grandes laboratórios do mundo em matéria de digitalização e transparência de dados. Lá, apenas três serviços ligados ao governo ainda demandam a presença física de seus cidadãos. Casamentos, divórcios e transferências de titularidade de um imóvel ainda requerem uma testemunha juramentada. Todo o resto pode ser feito pela internet, incluindo criar uma conta em banco, abrir uma empresa ou até mesmo escolher representantes políticos.
Estônia tem governo quase 100% digital
A menor das três repúblicas bálticas, a Estônia é hoje considerada um dos grandes laboratórios do mundo em matéria de digitalização e transparência de dados. Lá, apenas três serviços ligados ao governo ainda demandam a presença física de seus cidadãos. Casamentos, divórcios e transferências de titularidade de um imóvel ainda requerem uma testemunha juramentada. Todo o resto pode ser feito pela internet, incluindo criar uma conta em banco, abrir uma empresa ou até mesmo escolher representantes políticos.
Dos 1,3 milhão de estonianos, 99% possuem uma espécie
de RG digital, um documento com um chip que lhes garante
acesso a mais 500 serviços do governo, incluindo acesso ao
sistema de saúde e ao transporte público.
Primeiro a vantagem. O sistema, de fato, torna todos os
processos públicos muito mais rápidos. Na Estônia, é possível
abrir uma empresa em impressionantes 15 minutos. Uma conta
em banco leva um pouco mais de tempo: 24 horas. Sem contar o acesso ao amplo sistema de benefícios estatais. A saúde
é pública, o transporte é grátis e, com o documento digital, o
governo subsidia até a compra de medicamentos na farmácia –
o benefício pode chegar a 50%.
Agora, a desvantagem. Todas as vezes que um estoniano
saca seu RG digital para um serviço, ele registra a movimentação na rede estatal, que passa a ter a posse da informação. Além disso, em tese, qualquer cidadão pode consultar
os dados de outro estoniano, mediante solicitação prévia e
intermediação do governo.
O Estado* acompanhou a consulta no perfil do primeiro
ministro da Estônia, Jüri Ratas. Viu seus três imóveis, onde
estão e quanto custam. “Está tudo aqui, é só consultar”, afirma
a funcionária do governo digital da Estônia, Harle Pihlak. Assunto polêmico? Não para os locais. Segundo o cientista de computação Edilson Osorio, que mora há dois anos naquele país,
os estonianos não se preocupam com a privacidade, mas “os
estrangeiros ficam ressabiados com tanta exposição”.
(Renato Jakitas. O Estado de S. Paulo, 01.03.2020. Adaptado)
*Jornal o Estado de S.Paulo.
É correto afirmar que o texto selecionado
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Mogi Mirim - SP
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Q1681773
Português
Texto associado
A menor das três repúblicas bálticas, a Estônia é hoje considerada um dos grandes laboratórios do mundo em matéria de digitalização e transparência de dados. Lá, apenas três serviços ligados ao governo ainda demandam a presença física de seus cidadãos. Casamentos, divórcios e transferências de titularidade de um imóvel ainda requerem uma testemunha juramentada. Todo o resto pode ser feito pela internet, incluindo criar uma conta em banco, abrir uma empresa ou até mesmo escolher representantes políticos.
Estônia tem governo quase 100% digital
A menor das três repúblicas bálticas, a Estônia é hoje considerada um dos grandes laboratórios do mundo em matéria de digitalização e transparência de dados. Lá, apenas três serviços ligados ao governo ainda demandam a presença física de seus cidadãos. Casamentos, divórcios e transferências de titularidade de um imóvel ainda requerem uma testemunha juramentada. Todo o resto pode ser feito pela internet, incluindo criar uma conta em banco, abrir uma empresa ou até mesmo escolher representantes políticos.
Dos 1,3 milhão de estonianos, 99% possuem uma espécie
de RG digital, um documento com um chip que lhes garante
acesso a mais 500 serviços do governo, incluindo acesso ao
sistema de saúde e ao transporte público.
Primeiro a vantagem. O sistema, de fato, torna todos os
processos públicos muito mais rápidos. Na Estônia, é possível
abrir uma empresa em impressionantes 15 minutos. Uma conta
em banco leva um pouco mais de tempo: 24 horas. Sem contar o acesso ao amplo sistema de benefícios estatais. A saúde
é pública, o transporte é grátis e, com o documento digital, o
governo subsidia até a compra de medicamentos na farmácia –
o benefício pode chegar a 50%.
Agora, a desvantagem. Todas as vezes que um estoniano
saca seu RG digital para um serviço, ele registra a movimentação na rede estatal, que passa a ter a posse da informação. Além disso, em tese, qualquer cidadão pode consultar
os dados de outro estoniano, mediante solicitação prévia e
intermediação do governo.
O Estado* acompanhou a consulta no perfil do primeiro
ministro da Estônia, Jüri Ratas. Viu seus três imóveis, onde
estão e quanto custam. “Está tudo aqui, é só consultar”, afirma
a funcionária do governo digital da Estônia, Harle Pihlak. Assunto polêmico? Não para os locais. Segundo o cientista de computação Edilson Osorio, que mora há dois anos naquele país,
os estonianos não se preocupam com a privacidade, mas “os
estrangeiros ficam ressabiados com tanta exposição”.
(Renato Jakitas. O Estado de S. Paulo, 01.03.2020. Adaptado)
*Jornal o Estado de S.Paulo.
Assinale a alternativa em que os trechos apresentem,
respectivamente, a definição de expressão mencionada
no texto e a oposição entre ideias.
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Mogi Mirim - SP
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VUNESP - 2020 - Câmara de Mogi Mirim - SP - Jornalista
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Q1681779
Português
Texto associado
Quando mocinhas, elas podiam escrever seus pensamentos e estados d’alma (em prosa e verso) nos diários de capa acetinada com vagas pinturas representando flores ou pombinhos brancos levando um coração no bico. Nos diários mais simples, cromos coloridos de cestinhos floridos ou crianças abraçadas a um cachorro. Depois de casadas, não tinha mais sentido pensar sequer em guardar segredos, que segredo de mulher casada só podia ser bandalheira. Restava o recurso do cadernão do dia a dia, onde, de mistura com os gastos da casa cuidadosamente anotados e somados no fim do mês, elas ousavam escrever alguma lembrança ou uma confissão que se juntava na linha adiante com o preço do pó de café e da cebola.
No princípio era o caderno
Quando mocinhas, elas podiam escrever seus pensamentos e estados d’alma (em prosa e verso) nos diários de capa acetinada com vagas pinturas representando flores ou pombinhos brancos levando um coração no bico. Nos diários mais simples, cromos coloridos de cestinhos floridos ou crianças abraçadas a um cachorro. Depois de casadas, não tinha mais sentido pensar sequer em guardar segredos, que segredo de mulher casada só podia ser bandalheira. Restava o recurso do cadernão do dia a dia, onde, de mistura com os gastos da casa cuidadosamente anotados e somados no fim do mês, elas ousavam escrever alguma lembrança ou uma confissão que se juntava na linha adiante com o preço do pó de café e da cebola.
Minha mãe guardava um desses cadernos que pertencera à minha avó Belmira. Me lembro da capa dura, recoberta
com um tecido de algodão preto. A letrinha vacilante, bem
desenhada, era menina quando via minha mãe recorrer a
esse caderno para conferir uma receita de doce ou a receita
de um gargarejo. “Como mamãe escrevia bem! – Observou
ela mais de uma vez. – Que pensamentos e que poesias,
como era inspirada!”.
Vejo nas tímidas inspirações desse cadernão (que se
perdeu num incêndio) um marco das primeiras arremetidas
da mulher brasileira na chamada carreira de letras – um ofício
de homem.
(A disciplina do amor. Rocco, 1998.)
Pelas ideias apresentadas, é correto afirmar que o texto é
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Mogi Mirim - SP
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Q1681780
Português
Texto associado
Quando mocinhas, elas podiam escrever seus pensamentos e estados d’alma (em prosa e verso) nos diários de capa acetinada com vagas pinturas representando flores ou pombinhos brancos levando um coração no bico. Nos diários mais simples, cromos coloridos de cestinhos floridos ou crianças abraçadas a um cachorro. Depois de casadas, não tinha mais sentido pensar sequer em guardar segredos, que segredo de mulher casada só podia ser bandalheira. Restava o recurso do cadernão do dia a dia, onde, de mistura com os gastos da casa cuidadosamente anotados e somados no fim do mês, elas ousavam escrever alguma lembrança ou uma confissão que se juntava na linha adiante com o preço do pó de café e da cebola.
No princípio era o caderno
Quando mocinhas, elas podiam escrever seus pensamentos e estados d’alma (em prosa e verso) nos diários de capa acetinada com vagas pinturas representando flores ou pombinhos brancos levando um coração no bico. Nos diários mais simples, cromos coloridos de cestinhos floridos ou crianças abraçadas a um cachorro. Depois de casadas, não tinha mais sentido pensar sequer em guardar segredos, que segredo de mulher casada só podia ser bandalheira. Restava o recurso do cadernão do dia a dia, onde, de mistura com os gastos da casa cuidadosamente anotados e somados no fim do mês, elas ousavam escrever alguma lembrança ou uma confissão que se juntava na linha adiante com o preço do pó de café e da cebola.
Minha mãe guardava um desses cadernos que pertencera à minha avó Belmira. Me lembro da capa dura, recoberta
com um tecido de algodão preto. A letrinha vacilante, bem
desenhada, era menina quando via minha mãe recorrer a
esse caderno para conferir uma receita de doce ou a receita
de um gargarejo. “Como mamãe escrevia bem! – Observou
ela mais de uma vez. – Que pensamentos e que poesias,
como era inspirada!”.
Vejo nas tímidas inspirações desse cadernão (que se
perdeu num incêndio) um marco das primeiras arremetidas
da mulher brasileira na chamada carreira de letras – um ofício
de homem.
(A disciplina do amor. Rocco, 1998.)
No último parágrafo do texto, a narradora
Ano: 2020
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Mogi Mirim - SP
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Q1681784
Português
Pelos elementos presentes no cartum, é correto afirmar que