Questões de Concurso Público Prefeitura de Valinhos - SP 2019 para Vice-Diretor de Unidade Educacional

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Q1012566 Português

            Não sei a sua, mas a minha memória, quando precisa trabalhar em minha própria causa, é preguiçosa, lenta, finge que não é com ela. Minha força de vontade, então, coitada, é uma comédia de mau gosto, boa em me deixar envergonhada, dá uma novela o que eu já passei com ela. Por outro lado, nunca me esqueci dos horários dos remédios dos meus filhos. Nunca atrasei para cumprir um prazo da minha agenda profissional, e, menos ainda, deixei sem fazer qualquer uma das tarefas no trabalho ou em casa. Para as responsabilidades do ganha-pão e dos compromissos com a família, não me permito errar. Sou pontual. Com todos menos comigo. É assim, comigo eu falho mesmo.

            São exemplos bobos, mas refletem a fragilidade de nossos impulsos, sentimentos, decisões. Mas, principalmente, mostram a falta de amor, carinho e afeto com nós próprios. E a vida vai passando e você vai se esquecendo disso, abandonando, pouco a pouco, a si mesma. Tudo e todos são importantes e merecem o seu tempo, a sua disposição, o seu sorriso. Tem dias, sinceramente, que não dou nem um sorriso para mim. À noite, desmonto morta na cama. Meus pés pedem um carinho, um toque, massagem. Estou cansada demais para atendê-los. Bem na hora que seria deles, os heróis que me carregaram o dia todo, eu não tenho mais forças. Vou dormir sem esse deleite, não me mexo em busca de algo tão simples. Tão fácil.

            Mas é preciso lembrar que temos direito a esses rituais de agrado, aconchego, bem-estar e acolhida. Não é uma crônica para narcisos. É uma crônica para quem não se ama da forma como deveria se amar, se respeitar, se bem querer. Para quem se esqueceu...

            Portanto, hoje, ainda, sente-se no sofá e esfregue seus pezinhos com um creme bem cheiroso. E não ligue para o que vão dizer. Apenas se ame.

(Elma E. Bassan Mendes. Eu me amo? Diário da Região, 23.02.2019. Adaptado)

É correto afirmar que o texto trata, de maneira
Alternativas
Q1012567 Português

            Não sei a sua, mas a minha memória, quando precisa trabalhar em minha própria causa, é preguiçosa, lenta, finge que não é com ela. Minha força de vontade, então, coitada, é uma comédia de mau gosto, boa em me deixar envergonhada, dá uma novela o que eu já passei com ela. Por outro lado, nunca me esqueci dos horários dos remédios dos meus filhos. Nunca atrasei para cumprir um prazo da minha agenda profissional, e, menos ainda, deixei sem fazer qualquer uma das tarefas no trabalho ou em casa. Para as responsabilidades do ganha-pão e dos compromissos com a família, não me permito errar. Sou pontual. Com todos menos comigo. É assim, comigo eu falho mesmo.

            São exemplos bobos, mas refletem a fragilidade de nossos impulsos, sentimentos, decisões. Mas, principalmente, mostram a falta de amor, carinho e afeto com nós próprios. E a vida vai passando e você vai se esquecendo disso, abandonando, pouco a pouco, a si mesma. Tudo e todos são importantes e merecem o seu tempo, a sua disposição, o seu sorriso. Tem dias, sinceramente, que não dou nem um sorriso para mim. À noite, desmonto morta na cama. Meus pés pedem um carinho, um toque, massagem. Estou cansada demais para atendê-los. Bem na hora que seria deles, os heróis que me carregaram o dia todo, eu não tenho mais forças. Vou dormir sem esse deleite, não me mexo em busca de algo tão simples. Tão fácil.

            Mas é preciso lembrar que temos direito a esses rituais de agrado, aconchego, bem-estar e acolhida. Não é uma crônica para narcisos. É uma crônica para quem não se ama da forma como deveria se amar, se respeitar, se bem querer. Para quem se esqueceu...

            Portanto, hoje, ainda, sente-se no sofá e esfregue seus pezinhos com um creme bem cheiroso. E não ligue para o que vão dizer. Apenas se ame.

(Elma E. Bassan Mendes. Eu me amo? Diário da Região, 23.02.2019. Adaptado)

De acordo com o texto, é correto concluir que a autora,
Alternativas
Q1012568 Português

            Não sei a sua, mas a minha memória, quando precisa trabalhar em minha própria causa, é preguiçosa, lenta, finge que não é com ela. Minha força de vontade, então, coitada, é uma comédia de mau gosto, boa em me deixar envergonhada, dá uma novela o que eu já passei com ela. Por outro lado, nunca me esqueci dos horários dos remédios dos meus filhos. Nunca atrasei para cumprir um prazo da minha agenda profissional, e, menos ainda, deixei sem fazer qualquer uma das tarefas no trabalho ou em casa. Para as responsabilidades do ganha-pão e dos compromissos com a família, não me permito errar. Sou pontual. Com todos menos comigo. É assim, comigo eu falho mesmo.

            São exemplos bobos, mas refletem a fragilidade de nossos impulsos, sentimentos, decisões. Mas, principalmente, mostram a falta de amor, carinho e afeto com nós próprios. E a vida vai passando e você vai se esquecendo disso, abandonando, pouco a pouco, a si mesma. Tudo e todos são importantes e merecem o seu tempo, a sua disposição, o seu sorriso. Tem dias, sinceramente, que não dou nem um sorriso para mim. À noite, desmonto morta na cama. Meus pés pedem um carinho, um toque, massagem. Estou cansada demais para atendê-los. Bem na hora que seria deles, os heróis que me carregaram o dia todo, eu não tenho mais forças. Vou dormir sem esse deleite, não me mexo em busca de algo tão simples. Tão fácil.

            Mas é preciso lembrar que temos direito a esses rituais de agrado, aconchego, bem-estar e acolhida. Não é uma crônica para narcisos. É uma crônica para quem não se ama da forma como deveria se amar, se respeitar, se bem querer. Para quem se esqueceu...

            Portanto, hoje, ainda, sente-se no sofá e esfregue seus pezinhos com um creme bem cheiroso. E não ligue para o que vão dizer. Apenas se ame.

(Elma E. Bassan Mendes. Eu me amo? Diário da Região, 23.02.2019. Adaptado)

A alternativa cujo enunciado reescreve corretamente uma passagem do texto, sem prejuízo do sentido original, é:
Alternativas
Q1012569 Português

            Não sei a sua, mas a minha memória, quando precisa trabalhar em minha própria causa, é preguiçosa, lenta, finge que não é com ela. Minha força de vontade, então, coitada, é uma comédia de mau gosto, boa em me deixar envergonhada, dá uma novela o que eu já passei com ela. Por outro lado, nunca me esqueci dos horários dos remédios dos meus filhos. Nunca atrasei para cumprir um prazo da minha agenda profissional, e, menos ainda, deixei sem fazer qualquer uma das tarefas no trabalho ou em casa. Para as responsabilidades do ganha-pão e dos compromissos com a família, não me permito errar. Sou pontual. Com todos menos comigo. É assim, comigo eu falho mesmo.

            São exemplos bobos, mas refletem a fragilidade de nossos impulsos, sentimentos, decisões. Mas, principalmente, mostram a falta de amor, carinho e afeto com nós próprios. E a vida vai passando e você vai se esquecendo disso, abandonando, pouco a pouco, a si mesma. Tudo e todos são importantes e merecem o seu tempo, a sua disposição, o seu sorriso. Tem dias, sinceramente, que não dou nem um sorriso para mim. À noite, desmonto morta na cama. Meus pés pedem um carinho, um toque, massagem. Estou cansada demais para atendê-los. Bem na hora que seria deles, os heróis que me carregaram o dia todo, eu não tenho mais forças. Vou dormir sem esse deleite, não me mexo em busca de algo tão simples. Tão fácil.

            Mas é preciso lembrar que temos direito a esses rituais de agrado, aconchego, bem-estar e acolhida. Não é uma crônica para narcisos. É uma crônica para quem não se ama da forma como deveria se amar, se respeitar, se bem querer. Para quem se esqueceu...

            Portanto, hoje, ainda, sente-se no sofá e esfregue seus pezinhos com um creme bem cheiroso. E não ligue para o que vão dizer. Apenas se ame.

(Elma E. Bassan Mendes. Eu me amo? Diário da Região, 23.02.2019. Adaptado)

O enunciado que reescreve a passagem – Sou pontual. Com todos menos comigo. É assim, comigo eu falho mesmo – de acordo com a norma-padrão e preservando o sentido original é:
Alternativas
Q1012570 Português

            Não sei a sua, mas a minha memória, quando precisa trabalhar em minha própria causa, é preguiçosa, lenta, finge que não é com ela. Minha força de vontade, então, coitada, é uma comédia de mau gosto, boa em me deixar envergonhada, dá uma novela o que eu já passei com ela. Por outro lado, nunca me esqueci dos horários dos remédios dos meus filhos. Nunca atrasei para cumprir um prazo da minha agenda profissional, e, menos ainda, deixei sem fazer qualquer uma das tarefas no trabalho ou em casa. Para as responsabilidades do ganha-pão e dos compromissos com a família, não me permito errar. Sou pontual. Com todos menos comigo. É assim, comigo eu falho mesmo.

            São exemplos bobos, mas refletem a fragilidade de nossos impulsos, sentimentos, decisões. Mas, principalmente, mostram a falta de amor, carinho e afeto com nós próprios. E a vida vai passando e você vai se esquecendo disso, abandonando, pouco a pouco, a si mesma. Tudo e todos são importantes e merecem o seu tempo, a sua disposição, o seu sorriso. Tem dias, sinceramente, que não dou nem um sorriso para mim. À noite, desmonto morta na cama. Meus pés pedem um carinho, um toque, massagem. Estou cansada demais para atendê-los. Bem na hora que seria deles, os heróis que me carregaram o dia todo, eu não tenho mais forças. Vou dormir sem esse deleite, não me mexo em busca de algo tão simples. Tão fácil.

            Mas é preciso lembrar que temos direito a esses rituais de agrado, aconchego, bem-estar e acolhida. Não é uma crônica para narcisos. É uma crônica para quem não se ama da forma como deveria se amar, se respeitar, se bem querer. Para quem se esqueceu...

            Portanto, hoje, ainda, sente-se no sofá e esfregue seus pezinhos com um creme bem cheiroso. E não ligue para o que vão dizer. Apenas se ame.

(Elma E. Bassan Mendes. Eu me amo? Diário da Região, 23.02.2019. Adaptado)

Ao afirmar – Não é uma crônica para narcisos. – a autora, indiretamente,
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: A
4: E
5: A