No Brasil, a relação dos movimentos sociais, em especial os movimentos urbanos, com o Estado modificou-se
significativamente na entrada do milênio à medida que as
formas de participação direta foram se institucionalizando
com a criação dos conselhos de direitos e de políticas, orçamentos participativos, planos diretores, conferências,
audiências públicas, entre outros. A participação social
e os processos de descentralização passaram a se dar
também nos espaços construídos no interior da sociedade política, cujos interesses e regras têm sido estabelecidos principalmente pelos dirigentes