Questões de Concurso Público Prefeitura de Itapevi - SP 2019 para Engenheiro do Trabalho

é possível estabelecer valores de intensidade ou concentração dos agentes ambientais nos locais de trabalho que, com razoável segurança, permitam à maioria dos trabalhadores expostos o exercício de suas atividades sem o desencadeamento de doenças causadas por um agente ambiental.

os Limites de Tolerância ou os Limites de Exposição Ocupacional são produtos de consenso, de acordo com a American Conference of Governmental Industrial Hygienists – ACGIH, obtido no meio científico e baseados na análise, revisão e compilação de dados de pesquisa aplicada nas áreas de Fisiologia, Toxicologia, Epidemiologia e Medicina.

a definição dos parâmetros ambientais, no campo da Higiene do Trabalho visa a proteção da maioria dos trabalhadores para exposições continuadas e constitui, ao ser considerada conjuntamente com os exames médicos da população exposta, uma fronteira entre níveis seguros de exposição e níveis perigosos à saúde.

os Limites de Tolerância podem ser expressos em ppm (partes por milhão) ou mg/m³ (miligrama por metro cúbico), dependendo do contaminante, sendo possível a conversão de uma forma para outra, usando para condições normais de temperatura e pressão o valor de 39,48 litros para o volume do ar atmosférico.

a definição de um Limite de Exposição Ocupacional para as substâncias que atuam primariamente como asfixiantes simples, sem outros efeitos toxicológicos significativos, deve considerar a condição física e a capacidade de ventilação pulmonar média da população exposta.

quando duas ou mais substâncias perigosas tiverem efeitos toxicológicos similares sobre o mesmo sistema orgânico ou órgão, deverão ser considerados, prioritariamente, seus efeitos sinérgicos e não os efeitos que teriam individualmente.

no tocante à classificação fisiológica, os solventes orgânicos são entendidos como irritantes, em sua imensa maioria, apresentando como primeiro efeito tóxico, a inflamação das mucosas das vias aéreas superiores.

os gases e vapores de alta solubilidade, como a acroleína, ésteres e cetonas, pouco atuam no nariz e garganta do trabalhador exposto, indo solubilizar-se no pulmão, junto aos tecidos conjuntivos, que representam ambiente mais propício para sua ação tóxica.

as faixas denominadas eritemáticas e germicidas da radiação ultravioleta são aquelas que apresentam maiores riscos, sendo emitidas em operações com solda elétrica, metais em fusão, maçaricos, lâmpadas germicidas, estando também contidas na irradiação solar.

devido a sua massa relativamente pequena e sua dupla carga negativa, as partículas alfa têm grande capacidade de movimentar-se através dos tecidos humanos, podendo atingir os ossos do indivíduo exposto em milésimos de segundo e nele provocar sérios danos.

a Técnica de Incidentes Críticos, que, em sua utilização, agrupa os trabalhadores em faixas de influência na segurança do sistema, em que se considera o nível de impacto que erros de julgamento do trabalhador teriam na continuidade da operação do sistema, sendo comum os seguintes níveis de impacto: inofensivo, recuperáveis e críticos.

a Análise Preliminar de Riscos, procedimento aplicado em situações onde há bastante experiência acumulada com o uso em sistemas semelhantes, de maneira que, não é raro, a análise empreendida se tornar uma checagem prática dos riscos apontados em relatórios, informes, estudos e documentos afins.

o Diagrama de Ishikawa, também conhecido por Diagrama Espinha de Peixe, Diagrama Causa e Efeito ou Diagrama dos 4W e 1H, que é uma ferramenta visual, em formato de gráfico, criada pelo engenheiro Kaoru Ishikawa em 1943 e tem como base teórica a multicausalidade de cada desvio operacional, que não consegue ser explicado apenas pelo comportamento dos operadores do sistema.

a Análise Modular de Perigos, que tem aplicação bem sucedida em arranjos produtivos tipo fornecedor X cliente, bem definidos, e que parte da premissa de que todo problema tem uma causa específica, de forma que ao eliminar a causa-raiz significa, consequentemente, eliminar o problema.

a Análise de Modos de Falha e Efeitos, uma técnica de análise detalhada, que tem entre seus objetivos a revisão sistemática dos modos de falha de um componente, para gerar danos mínimos ao sistema e a determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação do sistema.