Débora, diretora de uma escola municipal, buscou algumas leituras sobre a construção do conhecimento, pois
desejava se aprimorar. Com essa finalidade, leu as obras
de Becker (2012), Castorina e colegas (2005), Vasconcellos (2002) e Weisz (2002). Em Becker, constatou que
a perspectiva construtivista valoriza alunos ativos, responsáveis, que podem fazer perguntas, argumentar. Em
Castorina, encontrou ensaios sobre a contribuição de
piagetianos e vigotskyanos para a educação. Em Vasconcellos, tomou ciência das perspectivas do ensino
tradicional e do dialético em relação ao conhecimento.
Finalmente, em Weisz, cientificou-se de que, numa concepção construtivista de educação, o professor não é,
nem pode ser, simples espectador da aprendizagem de
seus alunos. A autora convida à reflexão acerca do como
democratizar o acesso à informação e à construção do
conhecimento, criticando o educador que é incapaz de
ver a criança como alguém que tem suas próprias formas de aprender. Segundo ela, essa incapacidade pode
decorrer de uma especial forma de enxergar a criança;
trata-se do olhar