Questões de Concurso Público Prefeitura de Buritizal - SP 2018 para Enfermeiro
Foram encontradas 3 questões
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Buritizal - SP
Provas:
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Agrônomo
|
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Assistente Social |
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Enfermeiro |
Q1036393
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder a questão.
Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o
que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto,
nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar –
e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os
tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para
não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos
sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não
tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade,
é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar
sobre coisas tristes.
Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da
psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar.
Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível
a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos
lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará
ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas
vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães
na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência
intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não
seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem
a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso
poderia ajudar muito.
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado)
Na passagem “Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela
acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da
morte no currículo escolar.”, as formas verbais destacadas indicam que as ações de ajudar e incluir são
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Buritizal - SP
Provas:
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Agrônomo
|
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Assistente Social |
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Enfermeiro |
Q1036397
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder a questão.
Eram duas mulheres brigando – e depois não houve
nada. Embolaram-se por qualquer motivo, e não queriam desprender-se uma da outra. Não havendo superioridade física
acentuada de uma das partes, as duas se fundiram num corpo confuso e sacudido de vibrações que ia e vinha pela calçada, lento e brusco, nervoso e rítmico. O instinto de dança
subsistia no íntimo das contendoras, prevalecendo sobre as
tentativas dos corpos para se abaterem mutuamente, e tudo
se fazia em silêncio, como se baila, mesmo porque nenhuma
palavra adiantaria à cólera das mulheres, que só o jogo de
músculos e nervos saberia exprimir numa linguagem dinâmica e cheia de consequências.
Brigaram bem cinco minutos, uma eternidade para entreveros. Não tinham pressa de acabar.
Brigavam com fúria e ao
mesmo tempo com método. O fato de uma não ser bastante
vigorosa para decidir logo a peleja não impediu que ela dominasse a outra. Dominava, mas a outra não se rendia.
(Carlos Drummond de Andrade. Luta. Fala, amendoeira)
A cena de uma briga de duas mulheres é caracterizada
pelo narrador com expressões que descrevem
Ano: 2018
Banca:
VUNESP
Órgão:
Prefeitura de Buritizal - SP
Provas:
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Agrônomo
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VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Assistente Social |
VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Enfermeiro |
Q1036399
Português
Texto associado
Leia o texto, para responder a questão.
Eram duas mulheres brigando – e depois não houve
nada. Embolaram-se por qualquer motivo, e não queriam desprender-se uma da outra. Não havendo superioridade física
acentuada de uma das partes, as duas se fundiram num corpo confuso e sacudido de vibrações que ia e vinha pela calçada, lento e brusco, nervoso e rítmico. O instinto de dança
subsistia no íntimo das contendoras, prevalecendo sobre as
tentativas dos corpos para se abaterem mutuamente, e tudo
se fazia em silêncio, como se baila, mesmo porque nenhuma
palavra adiantaria à cólera das mulheres, que só o jogo de
músculos e nervos saberia exprimir numa linguagem dinâmica e cheia de consequências.
Brigaram bem cinco minutos, uma eternidade para entreveros. Não tinham pressa de acabar.
Brigavam com fúria e ao
mesmo tempo com método. O fato de uma não ser bastante
vigorosa para decidir logo a peleja não impediu que ela dominasse a outra. Dominava, mas a outra não se rendia.
(Carlos Drummond de Andrade. Luta. Fala, amendoeira)
Observe as palavras destacadas na passagem “O fato
de uma não ser bastante vigorosa para decidir logo a
peleja não impediu que ela dominasse a outra.” e assinale a alternativa em que se aponta, respectivamente,
o antônimo da primeira delas e o sinônimo da segunda.