Uma das vertentes que analisa os movimentos sociais
no Brasil entende que a normatização e legitimação dos
espaços público-estatais são conquistas desses movimentos, propondo sua participação na agenda dos governos, sempre pautada na ampliação das reformas sociais.
Contrapõe-se a essa ideia a vertente que reconhece o
conflito social como componente da sociedade capitalista, situando os movimentos sociais no âmbito da ação
coletiva, sendo a classe trabalhadora seu principal agente. Nessa linha, a variedade de interesses presentes nos
novos movimentos sociais, que emergiram na segunda
metade do século XX e início do XXI, confrontam com os
movimentos tradicionais, na medida em que seu campo
de mobilização e de luta situa-se