Questões de Concurso Público FUNDUNESP 2016 para Historiógrafo

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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2016 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q1073391 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Calvície: o melhor remédio é o charme

    Pouca gente nota, mas sou careca. Rasparam meu cabelo quando entrei na faculdade, e de lá pra cá a coisa não melhorou. Conheço o assunto. Portanto, me surpreendi com essa notícia de os japoneses terem descoberto a cura da calvície com o uso de células-tronco. A princípio, desconfiei; são poucos os orientais realmente carecas. Perto de 20% da população (segundo o Japan Times). Então, qual a razão de perder tempo pesquisando? Não é um problema nacional, manja? Segundo a mesma publicação, 41% dos holandeses são carecas – mas eles preferiram inventar uma marca de cerveja do que um remédio para as entradas. Também prefiro.
    De cara, implico com esse termo: “cura”, porque pressupõe que calvície é doença. Me recuso a olhar para esta minha cabeça redonda, graciosa e útil (sirvo de ponto de referência em qualquer Lollapalooza) e julgá-la como patologia. Chamar calvície de doença é coisa de quem nunca foi careca, por exemplo, os japoneses.
    Ser careca é ótimo. Não tem demérito nenhum. E dá trabalho, sim. Um careca cônscio é vaidoso. Tem que raspar, passar protetor solar, hidratante e até cera, se a calva estiver opaca.
    Tomar banho, por exemplo, é ótimo. O pouca-telha sente a água batucando diretamente na cabeça. Na hora do soninho, o travesseiro refresca. Até o cafuné rende mais, já que feito diretamente na pele. A gente se arruma mais rápido, o ralo do nosso banheiro nunca entope.
    Aí o cabeludo, em defesa da categoria, argumenta que cabelo é item de beleza superior e charme: dá pra deixar crescer, tingir de ruivo, fazer trancinha e até coque casal-top model. De fato, carecas não se divertem com o cabelo. Mas usam gorros, de cores variadas e marcas sofisticadas. Se a natureza não foi pródiga, a moda ajuda. É fato: desde que o Bruce Willis apareceu que careca é sinônimo de sedução fashion.
    Falei do Bruce, mas posso citar Kelly Slater, Zidane, Stanley Tucci, Guardiola, Jason Statham – e por aí vai. Temos nosso borogodó. Não somos de jogar fora.
    O único problema do careca é querer renegar a raça. É querer virar as costas para os seus. É querer enganar o próximo. O grande problema do careca é o implante. Ou, Deus nos livre, a peruca. Aí, não. Vamos manter a dignidade. Melhor raspar tudo, passar um perfuminho, adotar um chapéu-panamá. Dá certo também; tem sempre quem goste. Vai por mim, sou careca desde que entrei na faculdade.
(Lusa Silvestre. http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/xavecos-e-milongas/
calvicie-o-melhor-remedio-e-o-charme/. Adaptado)
De acordo com o autor do texto,
Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2016 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q1073392 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Calvície: o melhor remédio é o charme

    Pouca gente nota, mas sou careca. Rasparam meu cabelo quando entrei na faculdade, e de lá pra cá a coisa não melhorou. Conheço o assunto. Portanto, me surpreendi com essa notícia de os japoneses terem descoberto a cura da calvície com o uso de células-tronco. A princípio, desconfiei; são poucos os orientais realmente carecas. Perto de 20% da população (segundo o Japan Times). Então, qual a razão de perder tempo pesquisando? Não é um problema nacional, manja? Segundo a mesma publicação, 41% dos holandeses são carecas – mas eles preferiram inventar uma marca de cerveja do que um remédio para as entradas. Também prefiro.
    De cara, implico com esse termo: “cura”, porque pressupõe que calvície é doença. Me recuso a olhar para esta minha cabeça redonda, graciosa e útil (sirvo de ponto de referência em qualquer Lollapalooza) e julgá-la como patologia. Chamar calvície de doença é coisa de quem nunca foi careca, por exemplo, os japoneses.
    Ser careca é ótimo. Não tem demérito nenhum. E dá trabalho, sim. Um careca cônscio é vaidoso. Tem que raspar, passar protetor solar, hidratante e até cera, se a calva estiver opaca.
    Tomar banho, por exemplo, é ótimo. O pouca-telha sente a água batucando diretamente na cabeça. Na hora do soninho, o travesseiro refresca. Até o cafuné rende mais, já que feito diretamente na pele. A gente se arruma mais rápido, o ralo do nosso banheiro nunca entope.
    Aí o cabeludo, em defesa da categoria, argumenta que cabelo é item de beleza superior e charme: dá pra deixar crescer, tingir de ruivo, fazer trancinha e até coque casal-top model. De fato, carecas não se divertem com o cabelo. Mas usam gorros, de cores variadas e marcas sofisticadas. Se a natureza não foi pródiga, a moda ajuda. É fato: desde que o Bruce Willis apareceu que careca é sinônimo de sedução fashion.
    Falei do Bruce, mas posso citar Kelly Slater, Zidane, Stanley Tucci, Guardiola, Jason Statham – e por aí vai. Temos nosso borogodó. Não somos de jogar fora.
    O único problema do careca é querer renegar a raça. É querer virar as costas para os seus. É querer enganar o próximo. O grande problema do careca é o implante. Ou, Deus nos livre, a peruca. Aí, não. Vamos manter a dignidade. Melhor raspar tudo, passar um perfuminho, adotar um chapéu-panamá. Dá certo também; tem sempre quem goste. Vai por mim, sou careca desde que entrei na faculdade.
(Lusa Silvestre. http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/xavecos-e-milongas/
calvicie-o-melhor-remedio-e-o-charme/. Adaptado)
Pela leitura do texto, é correto afirmar que o autor
Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2016 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q1073393 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Calvície: o melhor remédio é o charme

    Pouca gente nota, mas sou careca. Rasparam meu cabelo quando entrei na faculdade, e de lá pra cá a coisa não melhorou. Conheço o assunto. Portanto, me surpreendi com essa notícia de os japoneses terem descoberto a cura da calvície com o uso de células-tronco. A princípio, desconfiei; são poucos os orientais realmente carecas. Perto de 20% da população (segundo o Japan Times). Então, qual a razão de perder tempo pesquisando? Não é um problema nacional, manja? Segundo a mesma publicação, 41% dos holandeses são carecas – mas eles preferiram inventar uma marca de cerveja do que um remédio para as entradas. Também prefiro.
    De cara, implico com esse termo: “cura”, porque pressupõe que calvície é doença. Me recuso a olhar para esta minha cabeça redonda, graciosa e útil (sirvo de ponto de referência em qualquer Lollapalooza) e julgá-la como patologia. Chamar calvície de doença é coisa de quem nunca foi careca, por exemplo, os japoneses.
    Ser careca é ótimo. Não tem demérito nenhum. E dá trabalho, sim. Um careca cônscio é vaidoso. Tem que raspar, passar protetor solar, hidratante e até cera, se a calva estiver opaca.
    Tomar banho, por exemplo, é ótimo. O pouca-telha sente a água batucando diretamente na cabeça. Na hora do soninho, o travesseiro refresca. Até o cafuné rende mais, já que feito diretamente na pele. A gente se arruma mais rápido, o ralo do nosso banheiro nunca entope.
    Aí o cabeludo, em defesa da categoria, argumenta que cabelo é item de beleza superior e charme: dá pra deixar crescer, tingir de ruivo, fazer trancinha e até coque casal-top model. De fato, carecas não se divertem com o cabelo. Mas usam gorros, de cores variadas e marcas sofisticadas. Se a natureza não foi pródiga, a moda ajuda. É fato: desde que o Bruce Willis apareceu que careca é sinônimo de sedução fashion.
    Falei do Bruce, mas posso citar Kelly Slater, Zidane, Stanley Tucci, Guardiola, Jason Statham – e por aí vai. Temos nosso borogodó. Não somos de jogar fora.
    O único problema do careca é querer renegar a raça. É querer virar as costas para os seus. É querer enganar o próximo. O grande problema do careca é o implante. Ou, Deus nos livre, a peruca. Aí, não. Vamos manter a dignidade. Melhor raspar tudo, passar um perfuminho, adotar um chapéu-panamá. Dá certo também; tem sempre quem goste. Vai por mim, sou careca desde que entrei na faculdade.
(Lusa Silvestre. http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/xavecos-e-milongas/
calvicie-o-melhor-remedio-e-o-charme/. Adaptado)

Considere a frase do segundo parágrafo.

De cara, implico com esse termo: “cura”, porque pressupõe que calvície é doença.

Assinale a alternativa em que essa frase foi reescrita sem alterar o sentido do texto.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2016 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q1073394 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Calvície: o melhor remédio é o charme

    Pouca gente nota, mas sou careca. Rasparam meu cabelo quando entrei na faculdade, e de lá pra cá a coisa não melhorou. Conheço o assunto. Portanto, me surpreendi com essa notícia de os japoneses terem descoberto a cura da calvície com o uso de células-tronco. A princípio, desconfiei; são poucos os orientais realmente carecas. Perto de 20% da população (segundo o Japan Times). Então, qual a razão de perder tempo pesquisando? Não é um problema nacional, manja? Segundo a mesma publicação, 41% dos holandeses são carecas – mas eles preferiram inventar uma marca de cerveja do que um remédio para as entradas. Também prefiro.
    De cara, implico com esse termo: “cura”, porque pressupõe que calvície é doença. Me recuso a olhar para esta minha cabeça redonda, graciosa e útil (sirvo de ponto de referência em qualquer Lollapalooza) e julgá-la como patologia. Chamar calvície de doença é coisa de quem nunca foi careca, por exemplo, os japoneses.
    Ser careca é ótimo. Não tem demérito nenhum. E dá trabalho, sim. Um careca cônscio é vaidoso. Tem que raspar, passar protetor solar, hidratante e até cera, se a calva estiver opaca.
    Tomar banho, por exemplo, é ótimo. O pouca-telha sente a água batucando diretamente na cabeça. Na hora do soninho, o travesseiro refresca. Até o cafuné rende mais, já que feito diretamente na pele. A gente se arruma mais rápido, o ralo do nosso banheiro nunca entope.
    Aí o cabeludo, em defesa da categoria, argumenta que cabelo é item de beleza superior e charme: dá pra deixar crescer, tingir de ruivo, fazer trancinha e até coque casal-top model. De fato, carecas não se divertem com o cabelo. Mas usam gorros, de cores variadas e marcas sofisticadas. Se a natureza não foi pródiga, a moda ajuda. É fato: desde que o Bruce Willis apareceu que careca é sinônimo de sedução fashion.
    Falei do Bruce, mas posso citar Kelly Slater, Zidane, Stanley Tucci, Guardiola, Jason Statham – e por aí vai. Temos nosso borogodó. Não somos de jogar fora.
    O único problema do careca é querer renegar a raça. É querer virar as costas para os seus. É querer enganar o próximo. O grande problema do careca é o implante. Ou, Deus nos livre, a peruca. Aí, não. Vamos manter a dignidade. Melhor raspar tudo, passar um perfuminho, adotar um chapéu-panamá. Dá certo também; tem sempre quem goste. Vai por mim, sou careca desde que entrei na faculdade.
(Lusa Silvestre. http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/xavecos-e-milongas/
calvicie-o-melhor-remedio-e-o-charme/. Adaptado)
Considere as frases a seguir, observando que, no texto, as expressões destacadas exercem, respectivamente, a função de substantivo e de adjetivo.
O pouca-telha sente a água batucando diretamente na cabeça.
Aí o cabeludo, em defesa da categoria, argumenta que cabelo é item de beleza superior e charme: dá pra deixar crescer, tingir de ruivo, fazer trancinha e até coque casal-top model.
Assinale a alternativa em que as expressões destacadas exerçam, respectivamente, as mesmas funções presentes nas frases selecionadas do texto.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2016 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q1073395 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Calvície: o melhor remédio é o charme

    Pouca gente nota, mas sou careca. Rasparam meu cabelo quando entrei na faculdade, e de lá pra cá a coisa não melhorou. Conheço o assunto. Portanto, me surpreendi com essa notícia de os japoneses terem descoberto a cura da calvície com o uso de células-tronco. A princípio, desconfiei; são poucos os orientais realmente carecas. Perto de 20% da população (segundo o Japan Times). Então, qual a razão de perder tempo pesquisando? Não é um problema nacional, manja? Segundo a mesma publicação, 41% dos holandeses são carecas – mas eles preferiram inventar uma marca de cerveja do que um remédio para as entradas. Também prefiro.
    De cara, implico com esse termo: “cura”, porque pressupõe que calvície é doença. Me recuso a olhar para esta minha cabeça redonda, graciosa e útil (sirvo de ponto de referência em qualquer Lollapalooza) e julgá-la como patologia. Chamar calvície de doença é coisa de quem nunca foi careca, por exemplo, os japoneses.
    Ser careca é ótimo. Não tem demérito nenhum. E dá trabalho, sim. Um careca cônscio é vaidoso. Tem que raspar, passar protetor solar, hidratante e até cera, se a calva estiver opaca.
    Tomar banho, por exemplo, é ótimo. O pouca-telha sente a água batucando diretamente na cabeça. Na hora do soninho, o travesseiro refresca. Até o cafuné rende mais, já que feito diretamente na pele. A gente se arruma mais rápido, o ralo do nosso banheiro nunca entope.
    Aí o cabeludo, em defesa da categoria, argumenta que cabelo é item de beleza superior e charme: dá pra deixar crescer, tingir de ruivo, fazer trancinha e até coque casal-top model. De fato, carecas não se divertem com o cabelo. Mas usam gorros, de cores variadas e marcas sofisticadas. Se a natureza não foi pródiga, a moda ajuda. É fato: desde que o Bruce Willis apareceu que careca é sinônimo de sedução fashion.
    Falei do Bruce, mas posso citar Kelly Slater, Zidane, Stanley Tucci, Guardiola, Jason Statham – e por aí vai. Temos nosso borogodó. Não somos de jogar fora.
    O único problema do careca é querer renegar a raça. É querer virar as costas para os seus. É querer enganar o próximo. O grande problema do careca é o implante. Ou, Deus nos livre, a peruca. Aí, não. Vamos manter a dignidade. Melhor raspar tudo, passar um perfuminho, adotar um chapéu-panamá. Dá certo também; tem sempre quem goste. Vai por mim, sou careca desde que entrei na faculdade.
(Lusa Silvestre. http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/xavecos-e-milongas/
calvicie-o-melhor-remedio-e-o-charme/. Adaptado)
O sinal indicativo de crase está corretamente empregado em:
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: E
4: A
5: D