Questões de Concurso Público Prefeitura de Petrolina - PE 2019 para Professor do Ensino Fundamental
Foram encontradas 5 questões
Ano: 2019
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
Prefeitura de Petrolina - PE
Prova:
UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Professor do Ensino Fundamental |
Q2004321
Português
Texto associado
Transposição do Rio São Francisco
A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.
O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.
O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.
Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.
Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia.
A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.
O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.
O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.
Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.
Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia.
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm
Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.
Todo texto é produzido tendo em vista um objetivo, um propósito. Ao produzir o Texto 1, o autor teve como
propósito principal:
Ano: 2019
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
Prefeitura de Petrolina - PE
Prova:
UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Professor do Ensino Fundamental |
Q2004322
Português
Texto associado
Transposição do Rio São Francisco
A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.
O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.
O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.
Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.
Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia.
A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.
O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.
O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.
Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.
Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia.
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm
Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.
Analise as seguintes estratégias empregadas pelo autor, na elaboração do Texto 1. Identifique as que pretendem
levar o leitor a concordar com a opinião do autor acerca da transposição do Rio São Francisco.
1. Enfatizar a grandeza do Rio São Francisco: “O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão.”.
2. Incluir informações eminentemente técnicas: “Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico”
3. Trazer a opinião de especialistas: “muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas (...)”.
4. Apresentar as vantagens de outras alternativas: “a melhor forma para minimizar a seca (...) é a construção de poços (...) e de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos (...)”.
São estratégias que pretendem levar o leitor a concordar com a opinião do autor:
1. Enfatizar a grandeza do Rio São Francisco: “O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão.”.
2. Incluir informações eminentemente técnicas: “Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico”
3. Trazer a opinião de especialistas: “muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas (...)”.
4. Apresentar as vantagens de outras alternativas: “a melhor forma para minimizar a seca (...) é a construção de poços (...) e de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos (...)”.
São estratégias que pretendem levar o leitor a concordar com a opinião do autor:
Ano: 2019
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
Prefeitura de Petrolina - PE
Prova:
UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Professor do Ensino Fundamental |
Q2004323
Português
Texto associado
Transposição do Rio São Francisco
A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.
O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.
O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.
Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.
Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia.
A transposição das águas do São Francisco é o maior projeto de infraestrutura desenvolvido pelo presidente Lula.
O Rio São Francisco, chamado carinhosamente de Velho Chico, possui aproximadamente 2.830 quilômetros de extensão. Sua nascente está localizada na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Seu curso natural inclui os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, atingindo sua foz no Oceano Atlântico. Porém, o projeto de transposição do São Francisco irá interferir no trajeto do rio, fato que tem gerado muitas discussões sobre a rentabilidade da obra.
O projeto de transposição das águas do São Francisco teve início em 2007, no governo do presidente Lula, e visa a construção de 720 mil metros de canais que irão transferir de 1% a 3% das águas do São Francisco para abastecer açudes e rios intermitentes (que desaparecem nos períodos de seca) dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A “faraônica” obra de engenharia tem dois eixos: um levará água de Cabrobó (PE) até o sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O outro eixo proporcionará água para o sertão e o agreste de Pernambuco e Paraíba, através de canais construídos nas águas em Petrolina, Pernambuco.
Os gastos durante a obra foram estimados em 7 bilhões de reais, e a sua conclusão foi prevista para 2015. Quando o projeto foi lançado, o governo afirmava que a transposição beneficiaria mais de 12 milhões de habitantes do semiárido nordestino, proporcionando água para suprir as necessidades humanas e impulsionar o desenvolvimento de atividades econômicas. No entanto, muitos pesquisadores, inclusive o renomado geógrafo Aziz Ab’Saber, afirmaram que essa obra não beneficiaria esse número de pessoas e que os pecuaristas seriam os principais privilegiados com a transposição do Velho Chico.
Ambientalistas afirmam que a melhor forma para minimizar a seca nas regiões do Nordeste brasileiro é a construção de poços para captação de água do lençol freático, além de reservatórios para coleta da água da chuva. Esses métodos são mais baratos, beneficiam diretamente a população e não agridem o Rio São Francisco, que já está bastante deteriorado em razão da intensificação das atividades econômicas nas suas margens.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia.
Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transposicao-rio-sao-francisco.htm
Acesso em: 05 nov. 2018. Adaptado.
A escolha das palavras constitui uma pista importante para o leitor compreender a opinião do autor acerca do tema
abordado. Assinale a alternativa em que a expressão empregada pelo autor revela a opinião dele sobre o tema.
Ano: 2019
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
Prefeitura de Petrolina - PE
Prova:
UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Professor do Ensino Fundamental |
Q2004326
Português
Texto associado
Medo do futuro: aquecimento global
Acho que não sou o único que está preocupado com o futuro. Será que o mundo está mesmo perdendo o rumo?
Tenho perguntado a amigos e colegas a razão da relutância de tantos em aceitar o óbvio. Por que pessoas com alto nível de
educação, bem-informadas, quando se deparam com a correlação clara do aquecimento global e da poluição, ou quando
presenciam o colapso potencial das instituições democráticas, recusam-se a mudar?
Claro, temos aqueles cujos interesses econômicos e privados agem como vendas para os olhos, especialmente os que
investem em indústrias que contribuem para o aquecimento global manipulando o poder político com suas enormes contas
bancárias.
Mesmo que não haja apenas uma resposta para isso, podemos dizer algumas coisas sobre essa apatia que afeta os que
manipulam o poder e muitos outros. As pessoas só mudam sob pressão, seja ela real ou imaginária. Quanto maior a pressão,
mais rápida a mudança. Historicamente, a mobilização social de larga escala só ocorre quando uma nação ou um grupo luta
contra um inimigo comum.
Quando líderes políticos invocam o patriotismo, fazem isso com a intenção clara de unificar a população, que lutaria,
assim, contra uma ameaça à nação, seja ela real ou inventada. No caso da mudança climática e da correlata falta de
mobilização social, o que falta é essa pressão que provoca mudanças.
Muitas pessoas, incluindo as que entendem os princípios do aquecimento global como sendo provocado pelo excesso de
poluição, encolhem os ombros, afirmando que isso é coisa para muito tempo no futuro. Por que fazer algo agora, certo?
Para que proteger o uso e a qualidade da água, proteger o ambiente e as áreas litorâneas de baixo relevo, ou usar fontes de
energia alternativas ou mais limpas? Para que essa pressa toda em mudar nosso estilo de vida? Quanto mais se espera,
maiores serão os custos e maior será o número de mortos e feridos. Quais seriam as perdas econômicas e ambientais?
Quanto maior o envolvimento da mídia, mais cientistas participarão da iniciativa de educar a população sobre os riscos
sociais do aquecimento global. E, com isso, espero, a pressão para uma mudança geral de perspectiva aumentará.
A questão é quanta pressão, quanta evidência, será necessária para promover uma mudança global da forma que
precisamos, sabendo que, para muitos, essas mudanças serão incômodas?
Marcelo Gleiser
Professor de física e astronomia
na Universidade Dartmouth (EUA),
autor de “A Simples Beleza do Inesperado”.
In: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/10/medo-do-futuro-aquecimento-global.shtml Acesso em: 10 nov. 2018.
Adaptado.
O autor do Texto apresenta ao seu leitor um problema, mas indica, também, uma proposta de enfrentamento
desse problema. Essa proposta é:
Ano: 2019
Banca:
UPENET/IAUPE
Órgão:
Prefeitura de Petrolina - PE
Prova:
UPENET/IAUPE - 2019 - Prefeitura de Petrolina - PE - Professor do Ensino Fundamental |
Q2004330
Português
O Texto, composto exclusivamente por elementos não verbais, circula no campo da escola. Considerando o campo
em que circula e os elementos que o compõem, é correto afirmar que o tema do Texto se volta, mais
especificamente, para a área