Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Verde - GO 2023 para Professor de Educação Básica II (PEB II) - História
Foi encontrada 1 questão
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
Prefeitura de Rio Verde - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Professor de Educação Básica II (PEB II) - História |
Q2170268
História
A organização sociopolítica de povos africanos, antes da chegada de europeus, séc. XIV d.C., se deu por
meio dos Impérios de Gana, Mali e Songai, Reinos Achanti, Abomé e Congo. O Reino de Gana é
caracterizado como um dos ricos e poderosos impérios da época. Costa e Silva ocupando-se dos relatos
de experiências dos viajantes árabes, ao notarem a riqueza do Reino de Gana, transcreve:
De Tarkala à cidade de Gana, gastam-se três meses de marcha um deserto árido. No país de Gana, o ouro nasce como plantas na areia, do mesmo modo que as cenouras. É colhido ao nascer do sol. [Gana] é a terra do ouro. (...) Toda a gente do Magreb sabe, e ninguém disto discrepa, que o rei de Gana possui em seu palácio um bloco de ouro pesando 30 arratéis (cerca de 14 kg). Esse bloco de ouro foi criado por Deus, sem ter sido fundido ao fogo ou trabalhado por instrumento. Foi, porém, furado de um lado ao outro, a fim de que nele pudesse ser amarrado o cavalo do rei. É algo curioso que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo e que ninguém possui a não ser o rei, que disso se vangloria diante de todos os soberanos do Sudão (COSTA E SILVA, Alberto da, em Imagens da África: da Antiguidade ao século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 27.32).
Os textos acima levam à conclusão de que o Rei de Gana utilizava:
De Tarkala à cidade de Gana, gastam-se três meses de marcha um deserto árido. No país de Gana, o ouro nasce como plantas na areia, do mesmo modo que as cenouras. É colhido ao nascer do sol. [Gana] é a terra do ouro. (...) Toda a gente do Magreb sabe, e ninguém disto discrepa, que o rei de Gana possui em seu palácio um bloco de ouro pesando 30 arratéis (cerca de 14 kg). Esse bloco de ouro foi criado por Deus, sem ter sido fundido ao fogo ou trabalhado por instrumento. Foi, porém, furado de um lado ao outro, a fim de que nele pudesse ser amarrado o cavalo do rei. É algo curioso que não se encontra em nenhum outro lugar do mundo e que ninguém possui a não ser o rei, que disso se vangloria diante de todos os soberanos do Sudão (COSTA E SILVA, Alberto da, em Imagens da África: da Antiguidade ao século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 27.32).
Os textos acima levam à conclusão de que o Rei de Gana utilizava: