Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Verde - GO 2023 para Analista Administrativo
Foram encontradas 56 questões
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
Prefeitura de Rio Verde - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Analista Administrativo |
Q2278779
Português
Texto associado
TEXTO 1
Quem dobrasse à esquerda encontraria logo o portão. Abrindo-o, estaria no jardim – modesto jardim,
onde outrora houvera uma roseira que morreu de solidão. Do jardim saía a alameda de samambaias que daria
acesso à varanda. Em dias de domingo – que os havia plenos de luz e de azul – já a meio caminho, entre as
samambaias, um ouvido mais familiarizado conosco, os de lá, poderia distinguir facilmente os risos da gente.
Ríamos muito, naquele tempo.
Da varanda, que dizer? Algumas cadeiras de vime, a mesinha que tinha um pé mais curto que os outros
e dois jarrões, um em cada canto, cujas plantas (nunca lhes soubemos o nome) davam umas florzinhas amarelas
e cheirosas no mês de abril, para contrariar o outono.
A entrada era uma apenas, pela direita, subindo-se a escada de mármore de três degraus. O resto da
varanda era rodeado pelo patamar onde havia, no centro, uma jardineira. Depois que o último de nós ficou mais
crescido e menos travesso, ali floriram gerânios [...].
Fonte: PORTO, Sérgio. A moça e a varanda. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores
crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o texto 1:
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
Prefeitura de Rio Verde - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Analista Administrativo |
Q2278780
Português
Texto associado
TEXTO 1
Quem dobrasse à esquerda encontraria logo o portão. Abrindo-o, estaria no jardim – modesto jardim,
onde outrora houvera uma roseira que morreu de solidão. Do jardim saía a alameda de samambaias que daria
acesso à varanda. Em dias de domingo – que os havia plenos de luz e de azul – já a meio caminho, entre as
samambaias, um ouvido mais familiarizado conosco, os de lá, poderia distinguir facilmente os risos da gente.
Ríamos muito, naquele tempo.
Da varanda, que dizer? Algumas cadeiras de vime, a mesinha que tinha um pé mais curto que os outros
e dois jarrões, um em cada canto, cujas plantas (nunca lhes soubemos o nome) davam umas florzinhas amarelas
e cheirosas no mês de abril, para contrariar o outono.
A entrada era uma apenas, pela direita, subindo-se a escada de mármore de três degraus. O resto da
varanda era rodeado pelo patamar onde havia, no centro, uma jardineira. Depois que o último de nós ficou mais
crescido e menos travesso, ali floriram gerânios [...].
Fonte: PORTO, Sérgio. A moça e a varanda. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores
crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
No primeiro parágrafo, há duas ocorrências de crase. Leia o que se afirma abaixo e depois marque a alternativa
correta:
I – Na primeira ocorrência, o verbo dobrar “exige” a preposição A e a palavra “esquerda” é feminina, por isso ocorre a crase.
II – Na segunda ocorrência, o substantivo “acesso” deve ser seguido da preposição A e a palavra “varanda” é termo feminino que aceita o artigo definido feminino.
III – Nos dois casos, trata-se de uso facultativo da crase.
I – Na primeira ocorrência, o verbo dobrar “exige” a preposição A e a palavra “esquerda” é feminina, por isso ocorre a crase.
II – Na segunda ocorrência, o substantivo “acesso” deve ser seguido da preposição A e a palavra “varanda” é termo feminino que aceita o artigo definido feminino.
III – Nos dois casos, trata-se de uso facultativo da crase.
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
Prefeitura de Rio Verde - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Analista Administrativo |
Q2278781
Português
Texto associado
TEXTO 1
Quem dobrasse à esquerda encontraria logo o portão. Abrindo-o, estaria no jardim – modesto jardim,
onde outrora houvera uma roseira que morreu de solidão. Do jardim saía a alameda de samambaias que daria
acesso à varanda. Em dias de domingo – que os havia plenos de luz e de azul – já a meio caminho, entre as
samambaias, um ouvido mais familiarizado conosco, os de lá, poderia distinguir facilmente os risos da gente.
Ríamos muito, naquele tempo.
Da varanda, que dizer? Algumas cadeiras de vime, a mesinha que tinha um pé mais curto que os outros
e dois jarrões, um em cada canto, cujas plantas (nunca lhes soubemos o nome) davam umas florzinhas amarelas
e cheirosas no mês de abril, para contrariar o outono.
A entrada era uma apenas, pela direita, subindo-se a escada de mármore de três degraus. O resto da
varanda era rodeado pelo patamar onde havia, no centro, uma jardineira. Depois que o último de nós ficou mais
crescido e menos travesso, ali floriram gerânios [...].
Fonte: PORTO, Sérgio. A moça e a varanda. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores
crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
Em relação às palavras acentuadas do texto 1, leia as assertivas abaixo e depois marque a alternativa correta:
I – “Já” e “lá” são acentuadas pela mesma regra: monossílabos tônicos terminados em A devem ser acentuados.
II – A mesma regra que explica a acentuação de “mês” explica a acentuação de “três”.
III – A palavra “mármore” é acentuada por ser proparoxítona, mesmo caso da palavra “ríamos”.
IV – A palavra “saía” é acentuada para diferenciar-se da palavra “saia”, constituindo-se um caso de acento diferencial, o que também ocorre nas formas verbais “pode” e “pôde”.
I – “Já” e “lá” são acentuadas pela mesma regra: monossílabos tônicos terminados em A devem ser acentuados.
II – A mesma regra que explica a acentuação de “mês” explica a acentuação de “três”.
III – A palavra “mármore” é acentuada por ser proparoxítona, mesmo caso da palavra “ríamos”.
IV – A palavra “saía” é acentuada para diferenciar-se da palavra “saia”, constituindo-se um caso de acento diferencial, o que também ocorre nas formas verbais “pode” e “pôde”.
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
Prefeitura de Rio Verde - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Analista Administrativo |
Q2278782
Português
Texto associado
TEXTO 1
Quem dobrasse à esquerda encontraria logo o portão. Abrindo-o, estaria no jardim – modesto jardim,
onde outrora houvera uma roseira que morreu de solidão. Do jardim saía a alameda de samambaias que daria
acesso à varanda. Em dias de domingo – que os havia plenos de luz e de azul – já a meio caminho, entre as
samambaias, um ouvido mais familiarizado conosco, os de lá, poderia distinguir facilmente os risos da gente.
Ríamos muito, naquele tempo.
Da varanda, que dizer? Algumas cadeiras de vime, a mesinha que tinha um pé mais curto que os outros
e dois jarrões, um em cada canto, cujas plantas (nunca lhes soubemos o nome) davam umas florzinhas amarelas
e cheirosas no mês de abril, para contrariar o outono.
A entrada era uma apenas, pela direita, subindo-se a escada de mármore de três degraus. O resto da
varanda era rodeado pelo patamar onde havia, no centro, uma jardineira. Depois que o último de nós ficou mais
crescido e menos travesso, ali floriram gerânios [...].
Fonte: PORTO, Sérgio. A moça e a varanda. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (org.). As cem melhores
crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.
Sobre o trecho “[...]dois jarrões, um em cada canto, cujas plantas (nunca lhes soubemos o nome) davam umas
florzinhas amarelas […]”, assinale a alternativa correta:
Ano: 2023
Banca:
UniRV - GO
Órgão:
Prefeitura de Rio Verde - GO
Prova:
UniRV - GO - 2023 - Prefeitura de Rio Verde - GO - Analista Administrativo |
Q2278783
Português
Texto associado
TEXTO 2
Nunca consigo deixar de dar esmola. Quando vejo uma pessoa na miséria absoluta, meto a mão no bolso
e dou uma ajuda. Naquele momento em que recebe uma ajuda, a pessoa excluída de um processo social injusto
pode comer alguma coisa. Em tese, pode ser correta a ideia de que “dar esmolas não é bom nem para quem dá
nem para quem recebe”. Mas, na prática, a realidade é outra. Quem pede esmola está ou deve estar com fome.
Vivo em contradição, e acho que é a mesma que, no fundo, todo mundo vive. O ideal seria um mundo sem
esmola em que todos tivessem emprego, ganhassem o seu salário, tivessem a sua dignidade, sua cidadania
resguardada. Mas, infelizmente, nós vivemos em um país onde 20% da população vive na indigência.
Com tanta miséria, o que eu vou fazer no momento em que um menino, com fome, descalço,
visivelmente fraco, me pede uma esmola? Vou dizer para ele: Não, vá trabalhar! Não posso dizer isso. Estas
campanhas como “não dê esmolas” só terão validade se antes for criada uma alternativa verdadeira. Se não,
tornam-se perversas. Na situação atual, negar uma esmola a um excluído é um ato de insensibilidade. Não é
difícil acabar com a miséria no Brasil, mas não basta apenas o discurso. A comparação entre o que se faz na
área social com o que se faz para salvar bancos é válida, porque, para algumas coisas no Brasil, somos rápidos
e eficientes, mas, para outras, somos lentos e ineficientes, como no trato da questão social.
A miséria é uma vergonha para todos nós e, às vezes, chegamos a nos sentir cúmplices. Em alguma
medida, podemos ter responsabilidade, uns muito mais do que a maioria. A esmola não é alienante, a não ser
quando é a única ação contra a miséria. Eu posso, ao ver uma pessoa cair na rua, dizer, comodamente: um
médico é que deve atender você. Acho que contemplar ou passar por cima é a pior coisa que uma pessoa pode
fazer.
Fonte: SOUZA, Herbert de. Deve-se dar esmolas? IstoÉ, São Paulo, 19 jun. 1996.
Sobre o texto 2, assinale a alternativa INCORRETA: