Questões de Concurso Público Prefeitura de Maracajá - SC 2019 para Professor - Artes

Na escola, quando meninos e meninas dizem não saber fazer, estão se referindo ao fazer estereotipado e não ao fazer que envolve sentir e perceber o mundo e todos os elementos que o compõem. Somos nós, educadores, que podemos ou não formar meninos e meninas que reproduzem estereótipos ou meninos e meninas que experienciem a leitura, a poética e a fruição. Para que isso possa acontecer, qual a postura que precisa ter o professor?

Bem antes da determinação da LDB N. 9.394/96 no parágrafo sexto do artigo 26, os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2000) já traziam orientações didáticas para o trabalho com cada linguagem artística, critérios de avaliação e orientações gerais para o processo de ensino- aprendizagem em artes. A que linguagens da arte o documento se referia?

Conforme apontam Ferraz e Fusari (2009), a avaliação precisa ter como objetivo acompanhar e verificar o aprendizado sendo, portanto, um meio e não um fim em si mesmo. Segundo as mesmas autoras, é preciso então:
I - Refletir sobre um modelo transformador, onde a prática avaliativa na escola preocupa-se mais com a autonomia e a formação sensível e crítica do educando. II - Distinguir-se do modelo que é mais classificatório, autoritário, controlador. III - Retomar as expectativas da época da livre expressão e espontaneísmo no ensino da arte. IV - Elaborar a avaliação a partir de modelos estabelecidos por outras áreas do conhecimento. 

Sobre a atuação de professores de Arte no âmbito da Educação Básica na atualidade, é CORRETO afirmar que:
I- O professor de arte precisa de vivências de criação pessoal em arte que lhe propiciem a assimilação de conhecimentos técnicos para realizar a transposição didática nas situações de aprendizagem que envolvem o fazer, a apreciação e a reflexão sobre arte como produto cultural e histórico. II- O professor de arte precisa considerar questões expositivas como as de apresentação e exibição (display) difundidas pelas instituições (noções de ergonomia, trabalhos pendurados à altura do olho do observador, entre outras) para criar diferentes possibilidades de inserções para os trabalhos, tanto nos espaços expositivos, quanto em ações para além de museus e galerias. III- Refletir (e produzir) sobre propostas de ensino/aprendizagem que relacionem teoria e prática é relevante para conectar a subjetividade da prática docente e o próprio processo de formação docente, usando o espaço do ateliê híbrido como força motriz e cartografia como meio de metodologia ou caminho a ser percorrido como possibilidade de trabalho. IV- A formação do professor deve ser múltipla, e que será somente através de seu conhecimento e domínio das diferentes teorias do ensino das Artes Visuais que ele estará apto a bem desempenhar seu papel de gente cultural de mudança, bem como de propiciar ao nosso estudante toda a corrente de opção sobre a aprendizagem em artes que permitirão que eles se tornem o ser criativo, crítico e culturalmente atuante que todos desejamos.

O planejamento de ensino faz parte do cotidiano dos professores. Na medida que o processo de ensino e aprendizagem da Arte não deve estar baseado no espontaneísmo e no improviso, destaque os elementos básicos do planejamento: