Questões de Concurso Público UFV-MG 2024 para Médico - Psiquiatria

Homem, 73 anos, advogado atuante, é levado pela filha para avaliação psiquiátrica por desânimo e apatia, despertares noturnos, hiporexia, sem tristeza ou anedonia. Sempre teve uma memória excepcional, vida social com atividades variadas, mas, no último ano, apresentava esquecimentos no trabalho, com erros em petições, esquecendo datas e prazos, dificuldade em orientar-se em locais conhecidos, levando alguns minutos para reconhecê-los. Sem dificuldades em outras atividades da vida diária. Apresenta hipertensão arterial sistêmica controlada com enalapril. Usou sertralina com melhora dos sintomas de desânimo e apatia, abandonando o tratamento. Retorna após 2 anos, com piora importante das queixas de esquecimentos, sem alterações no humor. Realizou o teste do relógio nas 2 ocasiões em que o paciente foi avaliado (figuras A e B). 







Figs. A e B: (MELEIRO, Alexandrina. Psiquiatria Estudos Fundamentais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018, p. 99)


Em relação ao caso clínico e testes do relógio realizados, podemos afirmar que a pontuação:

O DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais -5) especifica vários subtipos de episódios depressivos.

A alternativa que caracteriza, CORRETAMENTE, o subtipo “Dor angustiante” é: 

Homem, 44 anos de idade, alcoolista desde os 24 anos, comparece à consulta psiquiátrica e apresenta o quadro dermatológico mostrado na figura abaixo. O paciente pergunta ao seu psiquiatra do que se trata e como deve tratar, pois está muito preocupado que seja “câncer de pele”.






Fonte: https://images.app.goo.gl/tK1RaQ6gETAEjFXa7



O médico psiquiatra deve orientar que trata-se de lesões benignas e que o tratamento indicado é:

Mulher, 47 anos de idade, servidora pública, frequentadora assídua do serviço de saúde mental de sua instituição, apresenta, há vários anos, constantes queixas de dores (cefaleia, epigastralgia, dores lombares, entre outras), assim como tonteiras recorrentes, cansaço e dormências. Em investigações anteriores adequadas para doenças orgânicas, as avaliações clínicas e complementares mostraram-se sem alterações. Um novo médico psiquiatra assume o seu atendimento e avalia o prontuário antes do atendimento.

Nesse caso, o médico psiquiatra deve ter como conduta no início do seu acompanhamento:

Mulher, 24 anos, sofreu acidente automobilístico há 10 horas, no qual houve falecimento de duas pessoas do outro veículo e diz “podia ter sido eu”. Chegou ao pronto atendimento (PA) muito assustada, em crise de ansiedade, com sintomas físicos de taquicardia, falta de ar, tonteira, dormência no corpo e sensação de desmaio. Chora e refere que não consegue tirar a cena dos pensamentos e tem certeza de que não conseguirá dormir. Não sofreu nenhuma lesão orgânica, ficará em observação durante a noite e terá alta hospitalar da traumatologia na manhã seguinte. Médico psiquiatra do hospital responde ao parecer solicitado em razão da dificuldade grave para dormir e ansiedade da paciente.


A prescrição indicada nessa situação deve ser: