Questões de Concurso Público UFU-MG 2020 para Engenheiro Civil

Foram encontradas 4 questões

Q1379900 Português

    Um celeiro de jovens artistas ao longo das últimas décadas, o Paço das Artes finalmente ganhou uma sede própria. A inauguração do espaço, que passa a ocupar a garagem do antigo casarão de Nhonhô Magalhães, no bairro paulistano de Higienópolis, acontece neste fim de semana, com uma mostra da veterana Regina Silveira.

    A mudança ocorre depois de um período de incertezas da instituição, despejada do prédio que ocupou por 22 anos na Cidade Universitária, em 2016.

    Desde então, a instituição ocupava uma pequena sala no Museu da Imagem e do Som, o MIS — ambos são administrados pela mesma organização social. A área disponível ali equivalia a menos de um décimo do que o Paço tinha no campus da USP, de cerca de mil metros quadrados.

     A entrega das chaves do novo lar aconteceu em dezembro de 2018. O prédio, construído na década de 1930 pelo barão do café Carlos Leôncio Magalhães, foi comprado do estado paulista pelo shopping Pátio Higienópolis em 2005.

    Uma cláusula do contrato previa, porém, que parte do imóvel deveria ser cedida ao estado, para uso cultural, por 20 anos, renováveis por mais 20.

    A diretora artística do Paço, Priscila Arantes, diz que as obras de renovação — ainda em curso quando a repórter visitou o endereço — tiveram como objetivo adequar o local às normas museológicas, tornando os banheiros acessíveis e implementando rampas, por exemplo.

    Ela estima que a reforma, assinada pelo arquiteto Álvaro Razuk, tenha custado R$ 1 milhão.

    A saída da Cidade Universitária ocorreu após pedido do Instituto Butantã, dono do edifício. Na época, circularam abaixo-assinados contra o despejamento. Hoje, um centro administrativo com cerca de 400 funcionários do instituto funciona ali.

    Questionada sobre o período no MIS, Arantes o descreve como “traumático”. “Ficamos no limbo. Não só pela confusão de uma instituição dentro de outra, mas caímos um degrau na invisibilidade.” [...]

    Ainda assim, Arantes comemora a mudança para o casarão. Mas um período de adaptação é certo.

    Primeiro, porque, apesar da ampliação do espaço em relação ao MIS, a antiga garagem que corresponde ao espaço expositivo deste novo Paço mede cerca de 300 metros quadrados, ou menos de um terço da área que o centro cultural tinha na Cidade Universitária. Também tem um pé-direito baixo, em geral considerado problemático para a montagem de exposições de arte contemporânea.

    Segundo, porque a convivência com o campus da USP era estreita. Agora, além da mudança no perfil do bairro onde funciona, ele terá uma entrada pelo shopping ao lado e deve dividir o restante do espaço do casarão, que tem área total de 800 metros quadrados, com eventos.

     A diretora artística diz não temer essas transformações. “Fizemos um levantamento com o setor educativo e estamos estudando a possibilidade de parcerias. O Paço é historicamente nômade”, afirma, lembrando que o espaço passou por cinco endereços desde a sua fundação, há 50 anos. [...]

BALBI, Clara Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/01/paco-das-artes-inaugura-sede-propria-em-higienopolis-depois-de-50-anos-nomades.shtml Acesso em: 23 jan. 2020. (Adaptado)

De acordo com o texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1379901 Português

    Um celeiro de jovens artistas ao longo das últimas décadas, o Paço das Artes finalmente ganhou uma sede própria. A inauguração do espaço, que passa a ocupar a garagem do antigo casarão de Nhonhô Magalhães, no bairro paulistano de Higienópolis, acontece neste fim de semana, com uma mostra da veterana Regina Silveira.

    A mudança ocorre depois de um período de incertezas da instituição, despejada do prédio que ocupou por 22 anos na Cidade Universitária, em 2016.

    Desde então, a instituição ocupava uma pequena sala no Museu da Imagem e do Som, o MIS — ambos são administrados pela mesma organização social. A área disponível ali equivalia a menos de um décimo do que o Paço tinha no campus da USP, de cerca de mil metros quadrados.

     A entrega das chaves do novo lar aconteceu em dezembro de 2018. O prédio, construído na década de 1930 pelo barão do café Carlos Leôncio Magalhães, foi comprado do estado paulista pelo shopping Pátio Higienópolis em 2005.

    Uma cláusula do contrato previa, porém, que parte do imóvel deveria ser cedida ao estado, para uso cultural, por 20 anos, renováveis por mais 20.

    A diretora artística do Paço, Priscila Arantes, diz que as obras de renovação — ainda em curso quando a repórter visitou o endereço — tiveram como objetivo adequar o local às normas museológicas, tornando os banheiros acessíveis e implementando rampas, por exemplo.

    Ela estima que a reforma, assinada pelo arquiteto Álvaro Razuk, tenha custado R$ 1 milhão.

    A saída da Cidade Universitária ocorreu após pedido do Instituto Butantã, dono do edifício. Na época, circularam abaixo-assinados contra o despejamento. Hoje, um centro administrativo com cerca de 400 funcionários do instituto funciona ali.

    Questionada sobre o período no MIS, Arantes o descreve como “traumático”. “Ficamos no limbo. Não só pela confusão de uma instituição dentro de outra, mas caímos um degrau na invisibilidade.” [...]

    Ainda assim, Arantes comemora a mudança para o casarão. Mas um período de adaptação é certo.

    Primeiro, porque, apesar da ampliação do espaço em relação ao MIS, a antiga garagem que corresponde ao espaço expositivo deste novo Paço mede cerca de 300 metros quadrados, ou menos de um terço da área que o centro cultural tinha na Cidade Universitária. Também tem um pé-direito baixo, em geral considerado problemático para a montagem de exposições de arte contemporânea.

    Segundo, porque a convivência com o campus da USP era estreita. Agora, além da mudança no perfil do bairro onde funciona, ele terá uma entrada pelo shopping ao lado e deve dividir o restante do espaço do casarão, que tem área total de 800 metros quadrados, com eventos.

     A diretora artística diz não temer essas transformações. “Fizemos um levantamento com o setor educativo e estamos estudando a possibilidade de parcerias. O Paço é historicamente nômade”, afirma, lembrando que o espaço passou por cinco endereços desde a sua fundação, há 50 anos. [...]

BALBI, Clara Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/01/paco-das-artes-inaugura-sede-propria-em-higienopolis-depois-de-50-anos-nomades.shtml Acesso em: 23 jan. 2020. (Adaptado)

“A diretora artística do Paço, Priscila Arantes, diz que as obras de renovação — ainda em curso quando a repórter visitou o endereço — tiveram como objetivo adequar o local às normas museológicas, tornando os banheiros acessíveis e implementando rampas, por exemplo.”


De acordo com o texto, assinale a alternativa que NÃO mantém a mesma relação de sentido estabelecida no período acima. 

Alternativas
Q1379907 Português

    Para a maioria das pessoas, perder a carteira ou a bolsa é mais do que um inconveniente. Embora os celulares agora permitam fazer pagamentos, armazenem documentos e nos ajudem a achar o caminho de casa, ainda há algo tranquilizador em ter tudo isso em versão física.

    Além disso, a perda desses itens pode significar ter de passar pelo inconveniente de cancelar cartões ou trocar as fechaduras de sua casa.

    Mas há um lugar em que você tem uma probabilidade grande de encontrar seus pertences: Tóquio.

    Com a população da cidade se aproximando rapidamente de 14 milhões de pessoas, milhões de itens desaparecem a cada ano. Mas um número impressionante deles volta para casa.

    Em 2018, mais de 545 mil documentos de identificação foram devolvidos a seus proprietários pela Polícia Metropolitana de Tóquio — 73% do total dos que foram perdidos. Da mesma forma, 130 mil telefones celulares (83%) e 240 mil carteiras (65%) foram devolvidos aos seus donos. Frequentemente, isso foi feito no mesmo dia.

    Tais atos de integridade não são tão raros no Japão, país natal de Behrens. "[Para os japoneses] é algo do tipo 'É claro que eles devolveriam'", diz. De certa forma, tornou-se incomum não devolver um item perdido. Isso sim seria uma surpresa. [...]

William Park e Johanna Airth Disponível em: Future https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-51214484 Acesso em: 04 fev. 2010. (Fragmento)

De acordo com o texto, assinale a alternativa cujo emprego do termo ou da expressão NÃO estabelece relação com o segmento anterior para promover a continuidade do texto e marcar sua temática.
Alternativas
Q1379908 Português

    Após o tsunami que atingiu o nordeste do Japão em 2011, muitos ficaram desabrigados, sem bens, comida ou água. Mas, mesmo na adversidade, muitas pessoas colocaram as necessidades dos outros à frente das suas próprias. Behrens compara isso ao ethos budista de gaman — pensar nos outros, e não em si mesmo.

    Foi amplamente divulgado pela imprensa que houve significativamente menos saques nas áreas afetadas do Japão do que em áreas similarmente devastadas em outros países. O fato de haver saques foi fora do comum, diz Tamura. No entanto, ele aponta para um exemplo que revela uma visão fascinante da psique humana.

     "Depois que os reatores nucleares de Fukushima falharam por causa do terremoto de 2011, a área ficou isolada por meses devido à alta radiação", diz Tamura.

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Tamura descreve o conceito de hito no me, o "olho da sociedade". Mesmo sem a presença da polícia, nenhum roubo ocorrerá enquanto houver hito no me. Mas, em um lugar onde não há ninguém, ocorrem furtos. [...]

William Park e Johanna Airth Disponível em: Future https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-51214484 Acesso em: 04 fev. 2010. (Fragmento)

No excerto acima, foi suprimida uma parte importante do texto, indicada com um tracejado, que lhe dá continuidade de sentido. Assinale a alternativa que, ao ser inserida nessa parte, completa o sentido do texto.
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: C
4: B