Questões de Concurso Público UFSC 2022 para Médico Veterinário

Sobre procedimentos e níveis de biossegurança mínimos requeridos para a criação de animais geneticamente modificados (AnGM), analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 

I. A instituição que utilizar técnicas e métodos relacionados à engenharia genética deverá criar uma comissão interna de biossegurança.
II. A manipulação de animais de laboratório em NB-3 deve ser feita em cabine de segurança biológica classe I ou II.
III. Em biotérios de AnGM, a entrada das instalações deve ser mantida trancada, independentemente do nível de biossegurança.  

Um método adequado de eutanásia deve garantir a perda da consciência de forma rápida, irreversível e desprovida de experiência emocional ou física desagradável, ou seja, o animal não deve apresentar dor, estresse, apreensão ou ansiedade. Seguindo essa premissa, a Resolução no 1000/2012 do Conselho Federal de Medicina Veterinária – CFMV e a Resolução Normativa no 37/2018 do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA, que orientam os métodos e procedimentos de eutanásia de animais no Brasil, classificam os métodos como “recomendáveis”, “aceitos com restrição” ou “inaceitáveis”. Analise se as afirmativas abaixo sobre eutanásia nas espécies consideradas nas resoluções anteriormente citadas são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

( ) Anestesia inalatória, seguida de outro método para assegurar a morte, é um método recomendável para eutanásia de peixes.
( ) Exsanguinação por punção cardíaca após anestesia geral é um método recomendável para eutanásia de coelhos.
( ) O uso de dióxido de carbono (CO2) é um método recomendável para roedores de laboratório.
( ) A decapitação sem anestesia prévia é um método considerado inaceitável em roedores de laboratório.

A Lei n°11.794/2008, conhecida como Lei Arouca, estabelece critérios para a criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica em todo o território nacional e cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA. De acordo com essa lei e atividades do CONCEA, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I. A utilização de animais em atividades educacionais fica restrita a estabelecimentos de ensino superior e/ou de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica.
II. Não são consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária.
III. O disposto nessa Lei aplica-se a toda e qualquer espécie animal utilizada em ensino ou pesquisa, observada a legislação ambiental.
IV. A instituição que não tenha uma Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) poderá solicitar a aprovação de projeto para utilização de animais através da CEUA de outra instituição. 

A coleta de sangue permite o monitoramento, de uma forma dinâmica, de diversos eventos biológicos, porém a técnica de contenção do animal e o procedimento de coleta podem alterar alguns padrões bioquímicos do sangue devido ao estresse. Portanto, deve-se coletar somente o volume necessário e realizar a técnica de venopunção que exija menor tempo de contenção e desconforto aos animais. Visando esses cuidados, analise se as afirmativas abaixo relacionadas à coleta de sangue nas espécies de animais domésticos e de laboratório são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

( ) Uma retirada de até 10% do volume de sangue circulante é considerada segura em animais saudáveis e bem nutridos.
( ) A coleta de sangue em tilápias é feita preferencialmente pela veia anterior.
( ) A coleta de sangue retro-orbital é considerada como via de preferência para ratos e camundongos.
( ) Em espécies zootécnicas, a coleta de sangue pela veia jugular prejudica a qualidade da amostra.
( ) A coleta de sangue de suíno pelas veias do pescoço deve ser realizada preferencialmente pelo lado esquerdo, uma vez que desse lado o risco de se atingir o nervo vago é menor.

Esta doença emergente na suinocultura brasileira, apesar de não causar impactos de saúde pública e nem embargos econômicos, deve ser rapidamente notificada aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal no surgimento de qualquer suspeita. Isso se deve ao fato de ela ser clinicamente indistinguível das doenças vesiculares de suínos (febre aftosa, doença vesicular do suíno, exantema vesicular do suíno e estomatite vesicular), que são todas de notificação obrigatória. O agente causador da doença em questão é: