Questões de Concurso Público UFPR 2019 para Jornalista
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Q1258569
Jornalismo
“O texto constitui uma mensagem parasita, destinada a conotar a imagem, isto é, a lhe ‘insuflar’ um ou vários significados segundos.
Dizendo de outra forma, e isso é uma inversão histórica importante, a imagem já não ilustra a palavra; é a palavra que,
estruturalmente, é parasita da imagem; essa inversão tem o seu preço: nos modos tradicionais de ‘ilustração’, a imagem funcionava
como um retorno episódico à denotação, a partir de uma mensagem principal (texto) que era sentida como conotada, pois que ele
tinha precisamente necessidade de uma ilustração; na relação atual, a imagem não vem ‘iluminar’ ou ‘realizar’ a palavra; é a palavra
que vem sublimar, patetizar ou racionalizar a imagem”. (Trecho de “A mensagem fotográfica”, de Roland Barthes).
Ao longo da pesquisa em Comunicação, muitos estudiosos refletiram sobre o discurso das imagens e as formas pelas quais elas foram utilizadas pelas mídias para provocar certos sentidos no receptor. No clássico texto “A mensagem fotográfica”, no qual discorre sobre a fotografia de imprensa, o pensador francês Roland Barthes sustenta que “a imagem não ilustra a palavra; é a palavra que, estruturalmente, é parasita da imagem”. A partir dessa discussão, assinale a alternativa que explica essa ideia.
Ao longo da pesquisa em Comunicação, muitos estudiosos refletiram sobre o discurso das imagens e as formas pelas quais elas foram utilizadas pelas mídias para provocar certos sentidos no receptor. No clássico texto “A mensagem fotográfica”, no qual discorre sobre a fotografia de imprensa, o pensador francês Roland Barthes sustenta que “a imagem não ilustra a palavra; é a palavra que, estruturalmente, é parasita da imagem”. A partir dessa discussão, assinale a alternativa que explica essa ideia.
Q1258576
Jornalismo
Qual é o conteúdo da mensagem fotográfica? Que é que a fotografia transmite? Por definição, a própria cena, o real literal. Do
objeto à sua imagem, há decerto uma redução: de proporção, de perspectiva e de cor. Mas essa redução não é em nenhum
momento uma transformação (no sentido matemático do termo); para passar do real à sua fotografia, não é de nenhum modo
necessário fragmentar o real em unidades e constituir essas unidades em signos substancialmente diferentes do objeto que
oferecem à leitura; entre esse objeto e sua imagem não é de modo algum necessário interpor um relê, isto é, um código; decerto,
a imagem não é o real; mas ela é pelo menos seu perfeito analogon, e é precisamente essa perfeição analógica que, para o senso
comum, define a fotografia. Surge assim o estatuto particular da imagem fotográfica: é uma mensagem sem código, proposição de
que é necessário extrair imediatamente um corolário importante: a mensagem fotográfica é uma mensagem contínua”. (Trecho de
“A mensagem fotográfica”, de Roland Barthes)
Nesse excerto de texto, Barthes define a fotografia como uma “imagem sem código”. Com isso, ele quer dizer que a fotografia:
Nesse excerto de texto, Barthes define a fotografia como uma “imagem sem código”. Com isso, ele quer dizer que a fotografia: