Questões de Concurso Público UFSBA 2017 para Arquiteto e Urbanista

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Q780575 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente a crônica literária abaixo e responda à questão.

Aos poucos pesa em nosso corpo (e na alma não menos) a realidade de que o rio que empurra a vida não é miragem. Manchas, rugas, cansaço, impaciência e, sempre espiando atrás das portas, o medo: estou fora dos padrões, fora do esquadro, devo impedir isso, preciso mudar? O grande engodo da nossa cultura nos convoca: a endeusada juventude tem de ser a nossa meta.

Correr para frente, voltados para trás.

Ou nascemos assim, querendo permanência e achando, infantilmente, que criança não sofre, adolescente não adoece, só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, acontecem coisas negativas. Esquecemos a solidão, a falta de afeto, a sensação de abandono, o medo do escuro ou da frieza dos adultos, tudo o que nos atormentou nesse frágil paraíso chamado infância, ainda que ela tenha sido boa.

             (LUFT, Lya. O tempo é um rio que corre. Rio de Janeiro: Record, 2014.)  

Sobre os sinais de pontuação utilizados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Em (e na alma não menos), os parênteses indicam intercalação de uma frase no período e podem ser substituídas por vírgulas.

( ) No segmento só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, as vírgulas separam uma expressão que retifica o que foi dito anteriormente.

( ) Os dois pontos, em O grande engodo da nossa cultura nos convoca: a endeusada juventude tem de ser a nossa meta., introduzem a fala da narradora da crônica.

( ) Em Esquecemos a solidão, a falta de afeto, a sensação de abandono, o medo do escuro, as vírgulas foram usadas para separar expressões explicativas.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Q780576 Português

INSTRUÇÃO: Leia atentamente a crônica literária abaixo e responda à questão.

Aos poucos pesa em nosso corpo (e na alma não menos) a realidade de que o rio que empurra a vida não é miragem. Manchas, rugas, cansaço, impaciência e, sempre espiando atrás das portas, o medo: estou fora dos padrões, fora do esquadro, devo impedir isso, preciso mudar? O grande engodo da nossa cultura nos convoca: a endeusada juventude tem de ser a nossa meta.

Correr para frente, voltados para trás.

Ou nascemos assim, querendo permanência e achando, infantilmente, que criança não sofre, adolescente não adoece, só na adultez e na maturidade, pior ainda, na velhice, acontecem coisas negativas. Esquecemos a solidão, a falta de afeto, a sensação de abandono, o medo do escuro ou da frieza dos adultos, tudo o que nos atormentou nesse frágil paraíso chamado infância, ainda que ela tenha sido boa.

             (LUFT, Lya. O tempo é um rio que corre. Rio de Janeiro: Record, 2014.)  

Sobre as palavras atrás (sempre espiando atrás das portas) e trás (voltados para trás.), assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q780577 Português

INSTRUÇÃO: Leia o poema de Paulo Leminski e responda à questão.

                                     Despropósito geral


                                   Esse estranho hábito,

                                   escrever obras-primas,

                                   Não me veio rápido.

                                   Custou-me rimas.

                                   Umas, paguei caro,

                                    liras, vidas, preços máximos.

                                    Umas, foi fácil.

                                    Outras, nem falo.

                                     Me lembro duma

                                     que desfiz a socos.

                                     Duas, em suma.

                                     Bati mais um pouco.

                                     Esse estranho abuso,

                                     adquiri, faz séculos.

                                     Aos outros, as músicas.

                                     Eu, senhor, sou todo ecos.

                      (Melhores poemas. São Paulo: Global, 1997.)  

A partir da leitura do poema, analise as afirmativas.

I - O eu lírico considera a arte de versejar muito árdua, como revelam os segmentos paguei caro e desfiz a socos.

II - O verso Eu, senhor, sou todo ecos. sugere a presença de outras vozes no poema, uma intertextualidade não marcada.

III - O eu lírico louva o poema espontâneo, as rimas fáceis, mesmo artificiais ou musicais.

IV - O vocativo senhor incorpora, explicitamente, o leitor na leitura e significação do poema.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q780578 Português

INSTRUÇÃO: Leia o poema de Paulo Leminski e responda à questão.

                                     Despropósito geral


                                   Esse estranho hábito,

                                   escrever obras-primas,

                                   Não me veio rápido.

                                   Custou-me rimas.

                                   Umas, paguei caro,

                                    liras, vidas, preços máximos.

                                    Umas, foi fácil.

                                    Outras, nem falo.

                                     Me lembro duma

                                     que desfiz a socos.

                                     Duas, em suma.

                                     Bati mais um pouco.

                                     Esse estranho abuso,

                                     adquiri, faz séculos.

                                     Aos outros, as músicas.

                                     Eu, senhor, sou todo ecos.

                      (Melhores poemas. São Paulo: Global, 1997.)  

Leminski, em Despropósito geral, trata da composição de poemas, segundo o eu lírico, obras-primas. Essa função da linguagem – no caso, a poesia que fala do fazer poético – denomina-se Função
Alternativas
Q780579 Português

INSTRUÇÃO: Leia o fragmento do artigo Metas para o governo e responda às questão.

      Em grandes empresas do setor privado, é comum os gestores receberem metas de desempenho e serem continuamente cobrados pelo resultado do seu trabalho à luz dessas metas. Em vários casos, funcionários recebem bônus por desempenho. Se a empresa vai mal, os gestores devem prestar contas e podem, no limite, até perder seu emprego. Estudos têm indicado que a adoção dessas práticas responde por cerca de 25% das diferenças de produtividade entre empresas.

      E no setor público, o que acontece quando o desempenho está aquém do desejado? Com algumas meritórias exceções, nada.[...]

      Alguns podem dizer que o problema do setor público não está na falta de metas e gestão, mas sim na falta de recursos para alcançar os objetivos almejados. O remédio normalmente vem na forma de recomendações para aumentar salários e gastos. Eis então uma proposta: qualquer tentativa de aumentar o orçamento de determinadas áreas deve ser necessariamente condicional a metas claras de desempenho, havendo plena responsabilização dos gestores caso os resultados não sejam atingidos. [...]

                                                              (LAZZARINI, S. Revista Veja. Ed. nº 2497.)

O articulista tece reflexões com objetivo precípuo de
Alternativas
Respostas
6: A
7: C
8: A
9: D
10: D