Questões de Concurso Público UFMG 2018 para Analista de Tecnologia da Informação - Requisitos e Processos

o planejamento do XP (Extreme Programming) começa com a escrita de histórias de usuários, que são usadas para estimativa do esforço necessário para o desenvolvimento de cada módulo do sistema que contempla essas histórias.

os casos de uso podem ser usados como ponto de partida para a especificação de testes de aceitação, para o cálculo do tamanho funcional do produto e para escrita dos procedimentos da documentação do usuário.

os GOMS (Goals, Operators, Methods, and Selection rules) englobam um conjunto de modelos propostos principalmente para analisar tarefas que são novidades para os usuários, em que estão resolvendo problemas e tentando identificar o que precisam fazer em seguida.

os roteiros ou cenários (de scenario, em inglês, conforme proposto por Rosson e Carrol no livro: Scenario-based Development of Human computer Interaction) descrevem o comportamento e as experiências dos atores, podendo ser utilizados com diferentes objetivos, como: descrever uma história em um domínio de atividade, visando capturar requisitos e auxiliar no entendimento da atividade; levantar questões sobre a introdução de tecnologia; e para explorar diferentes soluções de design.

o conceito de design participativo sugerido por Nielsen, também incorporado pelos métodos ágeis de desenvolvimento de software, consiste em se utilizar uma equipe multidisciplinar em que todos os desenvolvedores participam do design da interação.

o ciclo de vida em estrela proposto por Hix e Hartson propõe o projeto conceitual associado à especificação do design como uma atividade central e, por isso, todas as outras atividades de processo estão interligadas a ela.

Nielsen advoga o design paralelo, cuja ideia central é que uma arena de interação, seja uma tela ou página da Internet, seja organizada com agrupamentos de elementos interativos que satisfazem às várias necessidades dos usuários em um determinado contexto.

o processo de design envolve atividades básicas que compreendem, em termos gerais, a análise da situação atual, a síntese de uma intervenção e a avaliação dessa intervenção; mas cada processo detalha essas atividades de uma forma particular, definindo: como executar cada atividade; a sequência em que elas devem ser executadas; quais atividades podem se repetir e por quais motivos; e os artefatos consumidos e produzidos em cada uma delas.

a contagem de Pontos de função propõe uma estimativa de tamanho de um produto de software baseado em sua funcionalidade e prescreve ajustes nas contagens dependendo da linguagem de programação utilizada.

no Scrum, um exercício de críticas das estimativas deve ocorrer constantemente, servindo como ferramenta de ajuste para estimativas futuras dentro de uma Sprint e entre as versões de um produto em desenvolvimento; e o Gráfico de burndown (Burndown chart, em inglês) e o Burndown de entregas (Release burndown, em inglês) são artefatos usados com esse objetivo.

no Poker de planejamento utilizado no Scrum, quando um membro da equipe atribui o valor infinito ao número estimado de pontos de uma história, significa que esse membro se julga incapaz de produzir uma estimativa e deixa essa responsabilidade para os colegas.

por serem medidas subjetivas, muitas vezes com valores baseados na série de Fibonacci, no Scrum, os Pontos de histórias (Story points, em inglês) não devem ser utilizados para dar às equipes a percepção e a satisfação quanto ao aumento de sua produtividade.