Questões de Concurso Público UERJ 2022 para Comunicador Social - Jornalismo
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A tecnologia sempre foi um fator preponderante para o aprimoramento dos procedimentos da produção jornalística, do trabalho dos profissionais, da oferta informativa, dos modelos dos produtos e dos formatos dos conteúdos, assim como permitiu vencer distâncias para que a velocidade de circulação das notícias pudesse chegar até o público. Ao lado disso, evoluíram também os meios e as diferentes modalidades de jornalismo, dentre as quais despontou a do jornalismo digital.
Adaptado de BARBOSA, S. Jornalismo convergente e continuum
multimídia na quinta geração do jornalismo nas redes digitais. In:
CANAVILHAS, J. (Org.) Notícias e mobilidade: jornalismo na era
dos dispositivos móveis. Sevilha: Labcom Books, 2013.
O jornalismo digital se diferencia dos demais suportes por conter as seguintes características:
A redação científica tende a ser redigida para fora, para audiências além da estreita especialidade científica onde a informação se origina. O escritor de ciência torna-se parte de um sistema de educação e comunicação tão complexo como a ciência moderna e a sociedade mais ampla. Em seus alcances mais extremos, a redação científica ajuda a transpor a brecha entre cientistas e não cientistas.
Burkett, W. Jornalismo científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990.
A partir da definição apresentada, a redação científica no jornalismo tem como particularidade:
Assistir a palestras, ler resumos ou trabalhos completos em linguagem científica certamente é necessário, mas absolutamente insuficiente. Nada disso pode dispensar entrevistas com os pesquisadores-autores, pois o jornalista dificilmente poderá interpretar sozinho as informações de um artigo científico, a não ser que seja muito experiente na cobertura de determinada área do conhecimento. Além de entrevistas, hoje, boa parte das renomadas instituições de pesquisa e das universidades conta com o trabalho de assessores de imprensa que, quando bons profissionais, se colocam como pontos de apoio, verdadeiras pontes entre os cientistas e os jornalistas.
Adaptado de Oliveira, F. de. Jornalismo científico. São Paulo: Contexto, 2010.
No texto, a autora indica o seguinte papel do assessor de imprensa nas instituições de pesquisa: