Questões de Concurso Público SEDUC-MT 2023 para Professor da Educação Básica - Letras - Língua Portuguesa

Foram encontradas 2 questões

Ano: 2023 Banca: SELECON Órgão: SEDUC-MT Provas: SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Sociologia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Pedagogia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Matemática | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Letras - Língua Portuguesa | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Letras - Língua Espanhola | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - História | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Geografia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Física | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Filosofia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Educação Física | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Artes | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Letras - Língua Inglesa | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Ciências Físicas e Biológicas | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor da Educação Básica - Biologia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Inclusivas - Instrutor de Surdo | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Inclusivas - Intérprete de Libras | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Técnicas - Zootecnia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Técnicas - Veterinária | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Técnicas - Tecnologia Educacional | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Técnicas - Estatística | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Disciplinas Técnicas - Agronomia | SELECON - 2023 - SEDUC-MT - Professor de Educação Básica - Química |
Q2334910 Português
Outro de Elevador

Luís Fernando Veríssimo

"Ascende", dizia o ascensorista. Depois: "Eleva-se". "Para cima". "Para o alto". "Escalando". Quando perguntavam "Sobe ou desce?" respondia "A primeira alternativa". Depois dizia "Descende", "Ruma para baixo", "Cai controladamente", "A segunda alternativa"... "Gosto de improvisar", justificava-se. Mas como toda arte tende para o excesso, chegou ao preciosismo. Quando perguntavam "Sobe?" respondia "É o que veremos..." ou então "Como a Virgem Maria". Desce? "Dei". Nem todo o mundo compreendia, mas alguns o instigavam. Quando comentavam que devia ser uma chatice trabalhar em elevador, ele não respondia "tem seus altos e baixos", como esperavam, respondia, criticamente, que era melhor do que trabalhar em escada, ou que não se importava embora o seu sonho fosse, um dia, comandar alguma coisa que andasse para os lados... E quando ele perdeu o emprego porque substituíram o elevador antigo do prédio por um moderno, automático, daqueles que têm música ambiental, disse: "Era só me pedirem ― eu também canto!"

Fonte: https://www.culturagenial.com/cronicas-engracadas-deluis-fernando-verissimo-comentadas/. Acesso em 21/09/2023
No trecho “[...] não se importava embora o seu sonho fosse, um dia, comandar alguma coisa que andasse para os lados”, a conjunção indicada introduz uma oração subordinada adverbial:
Alternativas
Q2335135 Português
Texto 2


Ao componente Língua Portuguesa cabe, então, proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas/ constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens.

As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos multissemióticos nas redes sociais e outros ambientes da Web. Não só é possível acessar conteúdos variados em diferentes mídias, como também produzir e publicar fotos, vídeos diversos, podcasts, infográficos, enciclopédias colaborativas, revistas e livros digitais etc. Depois de ler um livro de literatura ou assistir a um filme, pode-se postar comentários em redes sociais específicas, seguir diretores, autores, escritores, acompanhar de perto seu trabalho; podemos produzir playlists, vlogs, vídeos-minuto, escrever fanfics, produzir e-zines, nos tornar um booktuber, dentre outras muitas possibilidades. Em tese, a Web é democrática: todos podem acessá-la e alimentá-la continuamente. Mas, se esse espaço é livre e bastante familiar para crianças, adolescentes e jovens de hoje, por que a escola teria que, de alguma forma, considerá-lo?

Ser familiarizado e usar não significa necessariamente levar em conta as dimensões ética, estética e política desse uso, nem tampouco lidar de forma crítica com os conteúdos que circulam na Web. A contrapartida do fato de que todos podem postar quase tudo é que os critérios editoriais e seleção do que é adequado, bom, fidedigno não estão “garantidos” de início. Passamos a depender de curadores ou de uma curadoria própria, que supõe o desenvolvimento de diferentes habilidades.

A viralização de conteúdos/publicações fomenta fenômenos como o da pós-verdade, em que as opiniões importam mais do que os fatos em si. Nesse contexto, torna-se menos importante checar/verificar se algo aconteceu do que simplesmente acreditar que aconteceu (já que isso vai ao encontro da própria opinião ou perspectiva). As fronteiras entre o público e o privado estão sendo recolocadas. Não se trata de querer impor a tradição a qualquer custo, mas de refletir sobre as redefinições desses limites e de desenvolver habilidades para esse trato, inclusive refletindo sobre questões envolvendo o excesso de exposição nas redes sociais. Em nome da liberdade de expressão, não se pode dizer qualquer coisa em qualquer situação. Se, potencialmente, a internet seria o lugar para a divergência e o diferente circularem, na prática, a maioria das interações se dá em diferentes bolhas, em que o outro é parecido e pensa de forma semelhante. Assim, compete à escola garantir o trato, cada vez mais necessário, com a diversidade, com a diferença.



Fonte: Base Nacional Comum Curricular (pág. 68). Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
No trecho “Passamos a depender de curadores ou de uma curadoria própria, que supõe o desenvolvimento de diferentes habilidades”, o elemento destacado introduz uma oração subordinada:
Alternativas
Respostas
1: D
2: B