Ruth é bancária, tem uma filha biológica de oito (8) anos
de idade e, como sonha em ter mais uma filha, está inscrita
no cadastro de adoção. Na escola, sua filha fez amizade com
Luana, uma criança órfã que vive em um abrigo, enquanto
aguarda a adoção. Ruth iniciou um processo de afinidade com
a menina, tentando promover o seu acesso a brinquedos e a
experiências semelhantes aos de sua filha. Ruth decidiu, então,
aderir ao Programa de Apadrinhamento para proporcionar à
Luana vínculos externos à instituição, de convivência familiar e
comunitária e colaborar, também, com o seu desenvolvimento
nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro, no intuito de, posteriormente, adotá-la. Em relação
à adoção de Luana, de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Lei nº. 8.069/90, Ruth: