A violência sexual contra crianças e adolescentes envolve
relações complexas de poder, evidenciando a dominação
econômica, política, cultural e simbólica do adulto sobre
essas pessoas. Pesquisas indicam trata-se de uma violência multifacetada, global e interconectada, que ocorre no
espaço doméstico, institucional e até virtual. Desde 2013,
o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual
contra Crianças e Adolescentes destaca alguns atores
específicos que têm a atribuição institucional de fiscalizar,
investigar e responsabilizar a violência sexual contra essas pessoas. O Plano reconhece também a importância
da prevenção, definindo como objetivo: assegurar ações
contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, fundamentalmente pela educação,