Questões de Concurso Público Prefeitura de Sertãozinho - SP 2017 para Assistente Social
Foram encontradas 4 questões
Ano: 2017
Banca:
RBO
Órgão:
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Prova:
RBO - 2017 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Assistente Social |
Q2002963
Português
Texto associado
Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub,
para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a
depressão será a doença mais comum do mundo em 2030
– atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero
nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto
os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele
afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as
diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o
aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio.
Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a
medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter,
dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade.
Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada
de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque
estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o
remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca
pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito
mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a
patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+
MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)
De acordo com o entrevistado,
Ano: 2017
Banca:
RBO
Órgão:
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Prova:
RBO - 2017 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Assistente Social |
Q2002968
Português
Texto associado
Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais,
20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões
de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios1
seguirá o
padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos
60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas
pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez
mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma
rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de
saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que
nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho
era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a
aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues
denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando
todas as injustiças e ignomínias2
(como as da Revolução
Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens
esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma
plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por
velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam
ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e,
um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
1
macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
2
ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
De acordo com o texto,
Ano: 2017
Banca:
RBO
Órgão:
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Prova:
RBO - 2017 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Assistente Social |
Q2002969
Português
Texto associado
Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais,
20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões
de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios1
seguirá o
padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos
60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas
pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez
mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma
rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de
saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que
nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho
era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a
aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues
denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando
todas as injustiças e ignomínias2
(como as da Revolução
Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens
esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma
plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por
velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam
ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e,
um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
1
macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
2
ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
Assinale a alternativa que traz a afirmação correta a
respeito dos trechos do texto.
Ano: 2017
Banca:
RBO
Órgão:
Prefeitura de Sertãozinho - SP
Prova:
RBO - 2017 - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Assistente Social |
Q2002972
Português
Leia a tirinha em que aparecem as personagens Honi e
seus pais Helga e Hagar.
(Dik Browne. Folha de S.Paulo, 21.07.2013)
A reação de Honi, no primeiro quadrinho, e a atitude de Helga e de Hagar, no segundo quadrinho, sinalizam, correta e respectivamente:
(Dik Browne. Folha de S.Paulo, 21.07.2013)
A reação de Honi, no primeiro quadrinho, e a atitude de Helga e de Hagar, no segundo quadrinho, sinalizam, correta e respectivamente: