Questões de Concurso Público SEDF 2018 para Professor Substituto - Sociologia

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Q1095398 Sociologia
Barbie: uma imagem que aprisiona

    
   Barbie prometeu a todas as meninas, de várias gerações, um mundo cor de rosa repleto de acessórios e acabou nos aprisionando nesse sonho. No final dos anos 1950, o casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel, encontraram um nicho de mercado, ainda não explorado, ao observar as brincadeiras de sua filha Barbara, de sete anos de idade, com bonecas de papel. Nessa época, não existia uma boneca tridimensional de corpo adulto com a qual a criança pudesse fantasiar e realizar seus sonhos. Foi nesse momento que Ruth criou a Barbie e seu mundo pink, revolucionando para sempre as brincadeiras das meninas que, até então, brincavam exclusivamente com bebês, como um exercício para a maternidade. Desde a chegada da Barbie nas prateleiras, garotas do mundo todo passaram então a experimentar, em suas brincadeiras, a falsa ideia, no contexto de então, de que as mulheres adultas podiam ser o que desejassem: médicas; astronautas; bailarinas, mas, claro, desde que fossem magras e belas. Assim, a boneca virou o jogo e passou não só a ditar as regras da brincadeira, mas também os desejos da garotada, por esgotar, em seu corpo magro, oco e de plástico, as possibilidades de ser, pois passava valores que priorizavam o ter.
    Barbie, hoje com mais de cinquenta anos de idade, continua sendo a boneca mais amada e vendida no mundo todo e acabou conquistando um fã‐clube de mais de dezoito milhões de membros, desfiles inspirados em seus modelos de roupa, exposições em museus mundo afora e até mais de 36 cirurgias plásticas em um único corpo. A estética da Barbie é hoje imposta pela cultura da moda e, principalmente, pelas imagens publicitárias, mobilizando milhões de meninas e adolescentes a fazer de tudo para conquistar o corpo ideal, vendido como passaporte para a felicidade.         
    Esse fato é tão verdadeiro que, na semana passada (julho/2012), um exemplo chegou à maioria dos jornais brasileiros, chocando a todos: duas adolescentes inglesas de dezesseis anos de idade, da cidade de Crewkerne, chegaram ao baile de formatura do colégio empacotadas dentro de caixas da Barbie em tamanho natural, como verdadeiras bonecas de plástico, encenando uma entrada triunfal. As caixas de papelão de 1,80 m X 0,60, com flores pintadas à mão, foram feitas por uma das mães, que gastou 250 libras para realizar o sonho das meninas. Bom, se a intenção era roubar a cena, elas conseguiram. A cidade toda parou para vê‐las passar, aprisionadas em seu sonho de infância. Onde vamos parar? No baile de formatura! Agora, vale a reflexão... Se, de alguma maneira, nós mulheres nos libertamos dos espartilhos de nossas bisavós, as adolescentes da atualidade continuam aprisionadas ao culto do corpo perfeito, em uma busca incansável pela magreza e felicidade que não lhes dá sossego.

Internet: http://www.consumismoeinfancia.com/ (com adaptações).

O consumismo e os reflexos dessa prática de consumir são uma realidade evidente nas sociedades alicerçadas no mercado. Tendo essa perspectiva e o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
Ao comprar uma boneca Barbie, a criança é influenciada pelos padrões de beleza e de consumo e pela variedade de acessórios que ela oferece, apresenta e propõe.
Alternativas
Q1095399 Sociologia
Barbie: uma imagem que aprisiona

    
   Barbie prometeu a todas as meninas, de várias gerações, um mundo cor de rosa repleto de acessórios e acabou nos aprisionando nesse sonho. No final dos anos 1950, o casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel, encontraram um nicho de mercado, ainda não explorado, ao observar as brincadeiras de sua filha Barbara, de sete anos de idade, com bonecas de papel. Nessa época, não existia uma boneca tridimensional de corpo adulto com a qual a criança pudesse fantasiar e realizar seus sonhos. Foi nesse momento que Ruth criou a Barbie e seu mundo pink, revolucionando para sempre as brincadeiras das meninas que, até então, brincavam exclusivamente com bebês, como um exercício para a maternidade. Desde a chegada da Barbie nas prateleiras, garotas do mundo todo passaram então a experimentar, em suas brincadeiras, a falsa ideia, no contexto de então, de que as mulheres adultas podiam ser o que desejassem: médicas; astronautas; bailarinas, mas, claro, desde que fossem magras e belas. Assim, a boneca virou o jogo e passou não só a ditar as regras da brincadeira, mas também os desejos da garotada, por esgotar, em seu corpo magro, oco e de plástico, as possibilidades de ser, pois passava valores que priorizavam o ter.
    Barbie, hoje com mais de cinquenta anos de idade, continua sendo a boneca mais amada e vendida no mundo todo e acabou conquistando um fã‐clube de mais de dezoito milhões de membros, desfiles inspirados em seus modelos de roupa, exposições em museus mundo afora e até mais de 36 cirurgias plásticas em um único corpo. A estética da Barbie é hoje imposta pela cultura da moda e, principalmente, pelas imagens publicitárias, mobilizando milhões de meninas e adolescentes a fazer de tudo para conquistar o corpo ideal, vendido como passaporte para a felicidade.         
    Esse fato é tão verdadeiro que, na semana passada (julho/2012), um exemplo chegou à maioria dos jornais brasileiros, chocando a todos: duas adolescentes inglesas de dezesseis anos de idade, da cidade de Crewkerne, chegaram ao baile de formatura do colégio empacotadas dentro de caixas da Barbie em tamanho natural, como verdadeiras bonecas de plástico, encenando uma entrada triunfal. As caixas de papelão de 1,80 m X 0,60, com flores pintadas à mão, foram feitas por uma das mães, que gastou 250 libras para realizar o sonho das meninas. Bom, se a intenção era roubar a cena, elas conseguiram. A cidade toda parou para vê‐las passar, aprisionadas em seu sonho de infância. Onde vamos parar? No baile de formatura! Agora, vale a reflexão... Se, de alguma maneira, nós mulheres nos libertamos dos espartilhos de nossas bisavós, as adolescentes da atualidade continuam aprisionadas ao culto do corpo perfeito, em uma busca incansável pela magreza e felicidade que não lhes dá sossego.

Internet: http://www.consumismoeinfancia.com/ (com adaptações).

O consumismo e os reflexos dessa prática de consumir são uma realidade evidente nas sociedades alicerçadas no mercado. Tendo essa perspectiva e o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
A criança se identifica com a boneca Barbie por ela ser uma boneca adulta e adaptada às mudanças sociais que a criança fantasia viver no futuro.
Alternativas
Q1095400 Sociologia
Barbie: uma imagem que aprisiona

    
   Barbie prometeu a todas as meninas, de várias gerações, um mundo cor de rosa repleto de acessórios e acabou nos aprisionando nesse sonho. No final dos anos 1950, o casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel, encontraram um nicho de mercado, ainda não explorado, ao observar as brincadeiras de sua filha Barbara, de sete anos de idade, com bonecas de papel. Nessa época, não existia uma boneca tridimensional de corpo adulto com a qual a criança pudesse fantasiar e realizar seus sonhos. Foi nesse momento que Ruth criou a Barbie e seu mundo pink, revolucionando para sempre as brincadeiras das meninas que, até então, brincavam exclusivamente com bebês, como um exercício para a maternidade. Desde a chegada da Barbie nas prateleiras, garotas do mundo todo passaram então a experimentar, em suas brincadeiras, a falsa ideia, no contexto de então, de que as mulheres adultas podiam ser o que desejassem: médicas; astronautas; bailarinas, mas, claro, desde que fossem magras e belas. Assim, a boneca virou o jogo e passou não só a ditar as regras da brincadeira, mas também os desejos da garotada, por esgotar, em seu corpo magro, oco e de plástico, as possibilidades de ser, pois passava valores que priorizavam o ter.
    Barbie, hoje com mais de cinquenta anos de idade, continua sendo a boneca mais amada e vendida no mundo todo e acabou conquistando um fã‐clube de mais de dezoito milhões de membros, desfiles inspirados em seus modelos de roupa, exposições em museus mundo afora e até mais de 36 cirurgias plásticas em um único corpo. A estética da Barbie é hoje imposta pela cultura da moda e, principalmente, pelas imagens publicitárias, mobilizando milhões de meninas e adolescentes a fazer de tudo para conquistar o corpo ideal, vendido como passaporte para a felicidade.         
    Esse fato é tão verdadeiro que, na semana passada (julho/2012), um exemplo chegou à maioria dos jornais brasileiros, chocando a todos: duas adolescentes inglesas de dezesseis anos de idade, da cidade de Crewkerne, chegaram ao baile de formatura do colégio empacotadas dentro de caixas da Barbie em tamanho natural, como verdadeiras bonecas de plástico, encenando uma entrada triunfal. As caixas de papelão de 1,80 m X 0,60, com flores pintadas à mão, foram feitas por uma das mães, que gastou 250 libras para realizar o sonho das meninas. Bom, se a intenção era roubar a cena, elas conseguiram. A cidade toda parou para vê‐las passar, aprisionadas em seu sonho de infância. Onde vamos parar? No baile de formatura! Agora, vale a reflexão... Se, de alguma maneira, nós mulheres nos libertamos dos espartilhos de nossas bisavós, as adolescentes da atualidade continuam aprisionadas ao culto do corpo perfeito, em uma busca incansável pela magreza e felicidade que não lhes dá sossego.

Internet: http://www.consumismoeinfancia.com/ (com adaptações).

O consumismo e os reflexos dessa prática de consumir são uma realidade evidente nas sociedades alicerçadas no mercado. Tendo essa perspectiva e o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
A sociedade do consumo, ou do consumismo, é vista de forma positiva pelas análises sociológicas, pois se caracteriza como uma sociedade materialista, pecuniária, na qual o valor social das pessoas é representado pelo que elas têm e não pelo que elas são.
Alternativas
Q1095401 Sociologia
Barbie: uma imagem que aprisiona

    
   Barbie prometeu a todas as meninas, de várias gerações, um mundo cor de rosa repleto de acessórios e acabou nos aprisionando nesse sonho. No final dos anos 1950, o casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel, encontraram um nicho de mercado, ainda não explorado, ao observar as brincadeiras de sua filha Barbara, de sete anos de idade, com bonecas de papel. Nessa época, não existia uma boneca tridimensional de corpo adulto com a qual a criança pudesse fantasiar e realizar seus sonhos. Foi nesse momento que Ruth criou a Barbie e seu mundo pink, revolucionando para sempre as brincadeiras das meninas que, até então, brincavam exclusivamente com bebês, como um exercício para a maternidade. Desde a chegada da Barbie nas prateleiras, garotas do mundo todo passaram então a experimentar, em suas brincadeiras, a falsa ideia, no contexto de então, de que as mulheres adultas podiam ser o que desejassem: médicas; astronautas; bailarinas, mas, claro, desde que fossem magras e belas. Assim, a boneca virou o jogo e passou não só a ditar as regras da brincadeira, mas também os desejos da garotada, por esgotar, em seu corpo magro, oco e de plástico, as possibilidades de ser, pois passava valores que priorizavam o ter.
    Barbie, hoje com mais de cinquenta anos de idade, continua sendo a boneca mais amada e vendida no mundo todo e acabou conquistando um fã‐clube de mais de dezoito milhões de membros, desfiles inspirados em seus modelos de roupa, exposições em museus mundo afora e até mais de 36 cirurgias plásticas em um único corpo. A estética da Barbie é hoje imposta pela cultura da moda e, principalmente, pelas imagens publicitárias, mobilizando milhões de meninas e adolescentes a fazer de tudo para conquistar o corpo ideal, vendido como passaporte para a felicidade.         
    Esse fato é tão verdadeiro que, na semana passada (julho/2012), um exemplo chegou à maioria dos jornais brasileiros, chocando a todos: duas adolescentes inglesas de dezesseis anos de idade, da cidade de Crewkerne, chegaram ao baile de formatura do colégio empacotadas dentro de caixas da Barbie em tamanho natural, como verdadeiras bonecas de plástico, encenando uma entrada triunfal. As caixas de papelão de 1,80 m X 0,60, com flores pintadas à mão, foram feitas por uma das mães, que gastou 250 libras para realizar o sonho das meninas. Bom, se a intenção era roubar a cena, elas conseguiram. A cidade toda parou para vê‐las passar, aprisionadas em seu sonho de infância. Onde vamos parar? No baile de formatura! Agora, vale a reflexão... Se, de alguma maneira, nós mulheres nos libertamos dos espartilhos de nossas bisavós, as adolescentes da atualidade continuam aprisionadas ao culto do corpo perfeito, em uma busca incansável pela magreza e felicidade que não lhes dá sossego.

Internet: http://www.consumismoeinfancia.com/ (com adaptações).

O consumismo e os reflexos dessa prática de consumir são uma realidade evidente nas sociedades alicerçadas no mercado. Tendo essa perspectiva e o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar, cada vez mais, sem necessidade, mas este não é um hábito infundado, sua raiz está nos processos de produção desenvolvidos após a Revolução Industrial e fixados no imaginário coletivo da sociedade pelo trabalho realizado pela mídia.
Alternativas
Q1095403 Sociologia
Barbie: uma imagem que aprisiona

    
   Barbie prometeu a todas as meninas, de várias gerações, um mundo cor de rosa repleto de acessórios e acabou nos aprisionando nesse sonho. No final dos anos 1950, o casal Ruth e Elliot Handler, fundadores da fábrica de brinquedos Mattel, encontraram um nicho de mercado, ainda não explorado, ao observar as brincadeiras de sua filha Barbara, de sete anos de idade, com bonecas de papel. Nessa época, não existia uma boneca tridimensional de corpo adulto com a qual a criança pudesse fantasiar e realizar seus sonhos. Foi nesse momento que Ruth criou a Barbie e seu mundo pink, revolucionando para sempre as brincadeiras das meninas que, até então, brincavam exclusivamente com bebês, como um exercício para a maternidade. Desde a chegada da Barbie nas prateleiras, garotas do mundo todo passaram então a experimentar, em suas brincadeiras, a falsa ideia, no contexto de então, de que as mulheres adultas podiam ser o que desejassem: médicas; astronautas; bailarinas, mas, claro, desde que fossem magras e belas. Assim, a boneca virou o jogo e passou não só a ditar as regras da brincadeira, mas também os desejos da garotada, por esgotar, em seu corpo magro, oco e de plástico, as possibilidades de ser, pois passava valores que priorizavam o ter.
    Barbie, hoje com mais de cinquenta anos de idade, continua sendo a boneca mais amada e vendida no mundo todo e acabou conquistando um fã‐clube de mais de dezoito milhões de membros, desfiles inspirados em seus modelos de roupa, exposições em museus mundo afora e até mais de 36 cirurgias plásticas em um único corpo. A estética da Barbie é hoje imposta pela cultura da moda e, principalmente, pelas imagens publicitárias, mobilizando milhões de meninas e adolescentes a fazer de tudo para conquistar o corpo ideal, vendido como passaporte para a felicidade.         
    Esse fato é tão verdadeiro que, na semana passada (julho/2012), um exemplo chegou à maioria dos jornais brasileiros, chocando a todos: duas adolescentes inglesas de dezesseis anos de idade, da cidade de Crewkerne, chegaram ao baile de formatura do colégio empacotadas dentro de caixas da Barbie em tamanho natural, como verdadeiras bonecas de plástico, encenando uma entrada triunfal. As caixas de papelão de 1,80 m X 0,60, com flores pintadas à mão, foram feitas por uma das mães, que gastou 250 libras para realizar o sonho das meninas. Bom, se a intenção era roubar a cena, elas conseguiram. A cidade toda parou para vê‐las passar, aprisionadas em seu sonho de infância. Onde vamos parar? No baile de formatura! Agora, vale a reflexão... Se, de alguma maneira, nós mulheres nos libertamos dos espartilhos de nossas bisavós, as adolescentes da atualidade continuam aprisionadas ao culto do corpo perfeito, em uma busca incansável pela magreza e felicidade que não lhes dá sossego.

Internet: http://www.consumismoeinfancia.com/ (com adaptações).

O consumismo e os reflexos dessa prática de consumir são uma realidade evidente nas sociedades alicerçadas no mercado. Tendo essa perspectiva e o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
Nas sociedades baseadas no mercado, o corpo se tornou objeto de consumo na busca pelo modelo ideal, ora respondendo às necessidades da saúde, ora às necessidades dos padrões estéticos de hegemonia eurocêntrica.
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: E
4: C
5: E