Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 2019 para Professor - História

Foram encontradas 48 questões

Q1054419 Conhecimentos Gerais
Ao preparar uma aula para o 7ª ano do Ensino Fundamental sobre as sociedades africanas do eixo transaariano, entre os séculos X e XII, NÃO se inclui entre as premissas que o professor deve considerar:
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Q1054420 História
“Foi muito popular, no passado, a ideia de uma origem ligada às guerras, que conduziriam a capturas maciças de prisioneiros, transformados, então, em escravos. Em outras palavras, a oferta de escravos teria precedido e até suscitado a procura. Isto é falso. No passado micenico, homérico e do início da época Arcaica, houve grandes batalhas e foram feitos muitos prisioneiros. Por que, então, em certas circunstâncias, se preferia massacrar os homens aprisionados, conservando as mulheres, mais facilmente controláveis? É quando existe uma procura suficiente que se torna lógica a transformação sistemática de prisioneiros em escravos. Se as guerras podem explicar a intensificação do escravismo já existente, não esclarecem sua origem como modo de produção dominante”. CARDOSO, Ciro F. Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1991.
A leitura do fragmento desse texto possibilita algumas conclusões quanto às condições necessárias para a busca de escravizados no mundo grego da Antiguidade. Sobre essas condições, é INCORRETO afirmar que:
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Q1054421 História
“[...] a Igreja é a peça mestra do sistema feudal não só porque, mesmo depois da reforma gregoriana e a partir de então livre da ascendência da aristocracia leiga, é por sua condição social e por suas riquezas um dos beneficiários da ordem feudal, mas principalmente por ser a justificativa ideológica do sistema”. LE GOFF, Jacques. São Luís: biografia. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Conforme a perspectiva do historiador Jacques Le Goff, o papel da Igreja, no auge do Feudalismo (século XIII), foi o de:
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Q1054422 História
“[...] por quanto para irem os ditos, navios dos ditos senhores Rei e Rainha de Castela, de Leão, de Aragão etc. dos reinos e senhorios até sua dita porção além da dita raia, na maneira que ficou dito é forçoso que tenham de passar pelos mares desta banda da raia que fica para o dito senhor Rei de Portugal, fica por isso concordado e assentado que os ditos navios dos ditos senhores Rei e Rainha de Castela, de Leão, de Aragão etc., possam ir e vir e vão e venham livre, segura e pacificamente sem contratempo algum pelos ditos mares que ficam para o dito senhor Rei de Portugal, dentro da dita raia em todo o tempo e cada vez e quando Suas Altezas e seus sucessores quiserem, e por bem tiverem, os quais vão por seus caminhos direitos e rotas, desde seus reinos para qualquer parte do que esteja dentro de sua raia e limite, onde quiserem enviar para descobrir, ou conquistar e contratar, e que sigam seus caminhos direitos por onde eles acordarem de ir para qualquer ponto da sua dita parte, e daqueles não se possam apartar, salvo se o tempo adverso os fizer afastar, contanto que não tomem nem ocupem, antes de passar a dita raia, coisa alguma do que for achado pelo dito senhor Rei de Portugal na sua dita porção, e que, se alguma coisa acharem os seus ditos navios antes de passarem a dita raia, conforme está dito, que isso seja para o dito senhor Rei de Portugal, e Suas Altezas o hajam de mandar logo dar e entregar.” ALBUQUERQUE, Luís de. Tratado de Tordesilhas e outros documentos. Lisboa: Publicações Alfa, 1989.
Sobre o Tratado de Tordesilhas (1494), é correto afirmar que:
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Q1054423 História
“O conceito de Estado – sua natureza, seus poderes, seu direito de exigir obediência – passara a ser considerado o mais importante objeto de análise no pensamento político europeu”. SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
De acordo com o historiador citado, as afirmações abaixo, sobre as teorias do poder monárquico, podem ser relacionadas, respectivamente, aos seguintes pensadores:
I. A educação de um príncipe só pode ser concebida se pautada em uma ética dos valores cristãos. II. Assim como a soberania divina é exercida por um só Deus, apenas o governo de um só homem é capaz de manter a unidade política.
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Respostas
6: A
7: D
8: B
9: D
10: C